27/02/2009

Criação por Evolução e por Redenção


Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.

Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...

Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”

Os cristãos querem um Deus que Intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...

Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.

E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...

Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.

Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.

Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?...

Por que não? Quem declarou tal impedimento?

Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.

Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.

Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.

Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.

O Gênesis diz Quem criou.

A ciência tenta dizer como foi criado.

Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.

A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.

Qual é o problema?

Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...

O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.

Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...

E mais:

A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.

O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...

Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?

Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?

Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.

Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?

Darwin não é meu inimigo.

Celebro sua ousadia e fé.

Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de
Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.

Na América, porém, Darwin virou o diabo!

Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.

Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.

Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.

Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...

Enquanto isto... o obscurantismo perdura.

Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?

Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.

Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!

Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...

Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?

Qual o problema?

Você está com pressa?

Não estou pedindo a sua opinião.

Apenas expresso a minha.

Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?

Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,

Caio
25 de fevereiro de 2009
Lago Norte

Brasília DF
http://www.caiofabio.com/
http://www.vemevetv.com.br/
Abaixo uma carta e resposta sobre o mesmo tema
DEUS É AMOR, o resto é resto — criação, evolução ou qualquer coisa...
contato@caiofabio.com
Sent: Friday, February 27, 2009 4:37 PM
Subject: A IRA DOS "CRIACIONISTAS"!

Meu amado pastor Caio Fábio,

Desculpe minha intromissão, mas não resisti a escrever sobre o assunto.

É impressionante como a mentira e sofismas se disfarçam em pessoas que se dizendo conhecedores da bíblia, ousam discordar do obvio e do que tão claramente a própria bíblia declara sem o menor medo de ofender quem quer que seja.

A Palavra é criador; e pode inclusive criar a evolução de espécies tanto biológicas, minerais e vegetais.

Não creio que viemos do macaco, mas creio que os répteis e outros tantos animais, vegetais e minerais vieram da ordem de Deus quando disse:


11 E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.


12 E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.


20 ¶ E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.

21 E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

22 E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.

24 ¶ E disse Deus: Produza a terra alma vivente (que escândalo: a terra produziu!... ) conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.

25 E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
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O problema desses que se fazem conhecedores de toda ciência debaixo da terra é que quando muita gente (CLERO) defendia uma Terra retangular, um louco fazia a afirmação de que a Terra era redonda e quase foi morto por isso. No entanto, 600 anos antes de Cristo, Isaias declarava em seu livro que “o anjo do Senhor se assenta sobre o globo da terra.” Será que este globo era quadrado? Rsrsrs

O meu povo peca ou erra, por falta de conhecimento, diz o Senhor.

Digo que este conhecimento não é só cientifico ou acadêmico, mas principalmente do conhecimento da Bíblia em sua simples leitura, sem interpretações, sem querer dar a ela a conveniência dos “feitores de evangelhos”, escravizando o povo com mentiras, sofismas deixando-os a mercê de suas ‘palavras de autoridade’ e também de suas ‘coberturas espirituais apostólicas’.

Semi deuses de meia pataca que se valem da ignorância de muitos para estabelecer esta religião cristã evangélica, que nada tem haver com o evangelho ou com Cristo.


Nele, que nos deu a capacidade de pensar por nós mesmos e Sua palavra como fonte de conhecimento e alicerce da nossa fé.

Sandro Santos Alves Brasília, 27 de fevereiro de 2009.
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Resposta:

Meu amado irmão: Graça e Paz!

Você veio dos cientistas aos apóstolos modernos, descendo o pau em todo mundo! Rsrsrs.

Mano, de fato esta questão não é importante, e eu tenho dito isto sempre; mesmo nos dias de minha juventude como pregador ávido por não permitir que nenhuma mentira entrasse na mente do povo, ainda assim eu sabia que tal coisa não existia com nenhuma importância intestina para a vida ou para a fé.

Sempre vi que não era importante!...

Aqui no site, de vez em quando, apenas como expressão de opinião, falo no assunto, às vezes de modo explicito, outras vezes de modo implícito, mas nunca contundente, posto que o tema não seja Evangelho.

Não há dicotomia ou contradição entre a criação de Deus e um eventual modo evolutivo de criar.

Você citou em vermelho as afirmações que indicam um poder de vida natural na Natureza.

Jesus disse a mesma coisa quando, em uma de suas parábolas, em Marcos, disse que “a terra frutifica de si mesma, não sabendo o homem como” isso se dá.

A Palavra grega usada por Marcos é automaté, de onde vem o termo automático. Ou seja: Jesus estava afirmando uma automaticidade estabelecida por Deus nas entranhas da criação. E esta automaticidade pode ser muito mais profunda do que se deseja admitir. Isto, porém, não faz Deus ficar fora de nenhum processo, posto que todos os processos aconteçam em Deus.


Entretanto, o Pai trabalha até agora, em tudo; por isso Jesus disse: Eu trabalho também.

Assim, quem não quer Deus criando não deve esperar Deus redimindo. Afinal, Jesus disse que tanto o Pai, Criador, quanto Ele, o Salvador dos homens e de todas as criaturas, também trabalha.

Se Deus não mais cria dentro ou fora da criação por nós assim chamada, também se deve admitir a implicação disso: Ele não mais salva, perdoa e redime.

Deus, no entanto, nunca criou e deixou... por ter mais o que fazer; posto que o Senhor, o criador dos fins da Terra, não se cansa e nem se fatiga; não se pode esquadrinhar o Seu entendimento.

A questão que tem aqui se apresentado, nada tem a ver com ciência, mas apenas com Religião. Afinal, se tais pessoas fossem de fato cientificas, e, sendo também crentes em Jesus, não estariam assim tão aflitas e nervosas como estão ou como se tornam quando alguém diz o que elas não aceitam; ainda que tal coisa nada tenha de importante.

A Ciência, por principio, ouve e pondera; mas a Religião se levanta e apedreja.

Assim, pergunto:

Que ciência há nesses irmãos que não sabem sequer lidar com o contraditório periférico à fé, sem caírem em ira e ódio?

Ora, se fossem da fé saberiam que o tema é periférico e opcional. E se fossem da ciência, também saberiam que o espírito cientifico não surta de raiva dogmática; posto que ira e ignorância sejam sempre faces de uma mesma cara bruta e ignorante, fechada ao saber e ao pensar.

Ninguém está negando nada que valha sequer a preocupação, quanto mais o ódio.

Mas os fariseus são sempre idênticos, não importando se sejam fariseus cientifico-religiosos [os teólogos] ou os religioso-científicos [os crentes cientistas].

O lindo de tudo é pensar que o Pai trabalha até agora, e que podemos ver Suas mãos nas coisas criadas e nas que estão sendo feitas novas.

Quanto menos problema meu coração tem nessas áreas da vida, mais aproveito tudo, com a leveza de quem olha sem medo, pois, todas as coisas são Dele, por meio Dele e para Ele.

Nunca disse que sou evolucionista. O Evolucionismo, assim como o Criacionismo, tendo um ismo é um sistema; e, quem me lê, sabe que não creio em sistemas fechados a nada.

Disse que vejo Deus criando através do processo evolutivo. Meu Deus! Qual o problema? Estão com raiva por que creio que Deus não se aposentou?


Também nunca disse que creio que o homem seja uma evolução de um símio.

Nunca disse. E por que não disse?

Ora, porque em tal área não tenho certezas; mas, caso as tivesse, elas fossem na direção da declaração clássica dos criacionistas evolucionistas cristãos, como a maioria dos cristãos europeus e ingleses, que crêem na evolução do homem de uma origem símia, pergunto: que problema haveria?

A resposta é Nenhum!

Sim! Pois problema há quando o ser pratica a presunção de viver sem o Evangelho, sem a fé na vida eterna e na ressurreição dos mortos.

Mas fariseu, religioso ou cientifico, faz sempre o que Jesus disse que eles faziam: coam o mosquito e engolem todos os camelos.

Disse acima que o problema não é cientifico, mas religioso, pois, entre os cientistas, por mais que se discorde de uma idéia, não se fica com o animo da religião, que é feito de ira e raiva ante a discordância até no que não seja importante para a vida.

Eu não vim do macaco e nem do pó da terra. Meu corpo pode ter vindo tanto do pó/símio quanto do pó/pó, mas Eu não vim do pó. Vim do Pai, não do pó.


Eu sou divino em minha origem. Vim do Pai. Volto para o Pai. Assim sou Eu. Mas meu corpo, que não sou Eu, mas apenas “meu”, volta ao pó, de onde veio.

Assim, meu corpo pode ter vindo de qualquer material, mas isso pouco importa, visto que ele veio para onde voltará, enquanto Eu volto para onde pertenço: a morada do Pai.

Sobre a CRIAÇÃO, digo: Nada é Deus, mas tudo é Nele!

Assim, tanto faz... — sempre. Sim! Pois se alguém crê que tudo é Nele, então, tudo é Nele. Acabou a história. Ou querem também dizer como tudo tem que ser Nele?

Esta “ciência” que estuda para provar que Deus é o Criador é falida.

A ciência deve estudar para entender a criação, não para provar como Deus seja ou se existe um Criador. Quem faz ciência com tal angustia nunca conheceu ou creu em Deus por experiência.

“Teologia”, para mim, é “astrologia” de cristãos. E esta “ciência opologética” dos crentes angustiados e inseguros, para mim não passa de “teocienciologia” religiosa.

O que importa, e somente o que importa, é que Jesus deu a Sua vida por nós sendo nós ainda pecadores e, com certeza, ainda muito estúpidos.

O mais... É tentativa de fazer fimose em Deus!

Mano, receba meu beijo!



Nele, que criou, cria e criará, posto que tenha redimido, redima e ainda venha a redimir,


Caio 27 de fevereiro de 2009 Lago Norte Brasília DF

24/02/2009

Restitui! Eu quero de volta o que é meu!






Há pouco mais de um ano publiquei aqui no Blog um texto do Bispo José Ildo Swartele de Mello, da Igreja Metodista Livre com o título O engano da Teologia da Restituição e do direito do crente – “Restitui! Eu quero de volta o que é meu!”, e hoje navegando no Site Na Freqüência, li um artigo de José Barbosa Junior sobre o mesmo tema, e que disponibilizo para os leitores avaliarem e de fato entenderem o porque de estar tão raso de conteúdo e cheio de heresias o que se canta e se vende como última revelação de Deus aos Lei Vitas, para que o povo (consumidor e reprodutor do modismo) seja abençoado e próspero.

Boa leitura!!

Restitui...

Restitui... eu quero de volta ao que é meu...
O que realmente é meu?

Havia um homem, na terra de Uz, chamado Jó. Homem fiel e temente a Deus, íntegro em todos os seus caminhos...


Um belo dia (belo pra quem conta a história, nunca pra quem a vive), Jó recebe uma notícia, uma não... várias... ele perdera tudo, todos os seus bens e o pior, todos os seus filhos. Amargurado, triste, arrasado (imaginem um pai perder num só dia seus dez filhos), impregnado pela dureza que a vida lhe impusera naquele momento, Jó ergue-se do chão, levanta a voz e canta ao Senhor:
" - Restitui... eu quero de volta o que é meu!!"


Você e eu sabemos que não foi isso o que aconteceu, mas é sobre isso que eu quero falar... sobre essa onda de "restituição" que mais uma vez é trazida pelos "levitas" que nunca levitaram, nem levitarão, mas causam sempre grande confusão em nosso meio já tão confuso.



Vivemos pela graça. Graça foi, é e sempre será favor imerecido. TUDO o que recebemos das mãos de Deus é graça. Não temos direito a nada. Quando a Bíblia fala de sermos co-herdeiros com Cristo não está falando de coisas deste mundo, mas da glória que em nós há de ser revelada no dia de Cristo Jesus. Jó parecia entender isso desde o Antigo Testamento, ou seja, no início de tudo (segundo alguns estudiosos Jó é o livro mais antigo da Bíblia) já havia a noção da graça, que hoje tenta ser anulada pelos apaixonados extravagantes re-judaizantes.



A idéia de termos “direitos” diante de Deus é egoísta, hedonista e humanista. O pior de tudo isso é que os defensores das idéias restitucionais ( que são os mesmos que reinvindicam, tomam posse, conquistam cidades profeticamente, etc...) dizem que os anos que nos foram roubados pelo INIMIGO, as coisas que nos foram tiradas pelo INIMIGO, os estragos feitos pelo INIMIGO vão ser restituídos pelas mãos de Deus, e utilizam-se de textos bíblicos sem o menor fundamento.



Senão vejamos: o texto bíblico mais utilizado para defender a idéia de restituição é Joel 2.25 (“Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o MEU grande exército que EU ENVIEI contra vós outros”).



Entenderam ? Não foi o diabo que fez o estrago da vida de Israel. Foi Deus mesmo quem mandou os gafanhotos e só ELE é capaz de restituir o que ELE mesmo tirou. E mais... ele o faz porque quer e não por obrigação nenhuma. Às vezes é o próprio Deus quem nos tira tudo para aprendermos lições que nos servirão por toda a vida. Portanto, tenhamos o maior cuidado ao estarmos atribuindo ao diabo uma obra de Deus.



Fora isso, a idéia de restituição como direito (eu quero de volta o que é MEU) anula a graça. O que é a graça, senão recebermos de Deus tudo aquilo que não merecemos, que não nos pertence e que nos é dado gratuitamente por aquele que é Senhor de tudo e de todos ? Quando eu acho que sou dono das minhas coisas e que tenho "direito" sobre elas, automaticamente excluo o verdadeiro dono. Ninguém pode servir a dois senhores. Ou Deus é o dono de minha vida e por conseqüência dono de tudo o que me é dado, ou EU sou o dono de tudo e aí sim, sirvo a mim mesmo, tendo direitos exclusivos sobre aquilo que é “meu”.



Mas e os estragos feitos em nossa vida realmente pelo inimigo ? Deus não restitui ? Sinceramente, creio que não!! Deus faz tudo novo!! Ele não está disposto a remendar vidas, ele as faz novamente. Não recebemos uma “lanternagem espiritual” nova, recebemos nova natureza. O que o diabo fez no passado... fica no passado... “eis que faço NOVAS todas as coisas”, pois quem está em Cristo, “NOVA criatura é, as coisas VELHAS, já PASSARAM, eis que tudo se faz NOVO”.


Lembro-me do vaso nas mãos do oleiro. Ele não remendou o vaso, não colou com super-bonder ou durepox. Ele quebrou e tornou a fazer de novo...


Não há restituição, há nova vida, tudo NOVO.


Não há restituição, há nova vida, tudo NOVO. Não há remendos feitos por Deus, há cura integral e perdão total. Há novo nascimento, novidade de vida.


Quando entendemos isso, entendemos até as perdas que temos que enfrentar, sabedores de que Deus é soberano sobre nossas vidas e é ele quem nos dá o que quiser, a hora que quiser, para cumprir o seu propósito. Quando percebermos essa verdade, e só então, poderemos dizer como Jó: “O SENHOR deu e o SENHOR tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”


Nele, que faz tudo novo,


José Barbosa Junior - Crer e Pensar - http://www.crerepensar.com.br/

Fonte Na Frequencia

22/02/2009

Tim Tones

Por Chico Anísio



A vida imita a arte, e os "apóstolos e bispos" também.
O Chico é um gênio e como já disseram - "se ele fosse nascido nos EUA, seria um astro digno de oscar e com reconhecimento internacional".
Mas valeu você ser brasileiro.




21/02/2009

Odeio cachórros




Por Marta Rolim *


A Organização Mundial de Saúde estima que, em países emergentes, a população canina é de cerca de 10% a 16,7% da população humana.


Considerando que na capital gaúcha residem 1,430 milhão de pessoas (dados do IBGE 2008), podemos supor, com razoável senso especulativo, que só na zona sul de Porto Alegre habitam uns 100 mil cães. Na minha casa moram cinco deles. Todos vão bem, obrigada.

O curioso é que tenho uma querida amiga que olha pros meus pets, e diz sem-cerimônia: “Odeio cachórros!” E fala exatamente com esse acento ferindo a vogal antes de explodirem os erres, como rosnados.

Prestes a atacá-la, em reação defensiva, descobri que ela tem suas razões. A culpa não é dos cães, mas a seção de roupinhas e papinhas pra cachorro no supermercado é maior do que a seção de roupinhas pra bebê. Os bebês estão sendo relegados a segundo plano no “commerce”, refletindo mudanças no comportamento familiar. Tranquilo? Olha, não sei, mas pets não são bebês, certo?

Entre um choro de criança e um latido agudo de cadelinha com vestido cor-de-rosa, a quem você atenderia primeiro? Escolha de Sofia?

A questão relevante não é concretamente essa. Posso estar parodiando um drama hollywoodiano, mas cá entre nós, se existe algum grau desse dilema em nossos corações, acho que precisamos repensar valores.

Eu tenho muito carinho pelos meus perros e não há dúvida de quanto bem um cão pode fazer a uma pessoa. Da companhia e aceitação incondicional, à função de guia, de guarda ou cão de salvamento e resgate. E para quem assistiu Marley e Eu no cinema: também chorei. Todavia, quando ouço minha amiga falar – e ela não é pessoa cruel –, quando ouço ela dizer “Odeio cachórros”, penso que sua voz talvez seja um alerta, que ela está dizendo, na verdade, que os cães podem estar ocupando papéis equivocados em nossas famílias, em nossos lares.


Os cães não precisam de feroz treinamento de atleta ou de roupinha rosa e carinho em excesso pra viverem bem. E nós podemos estar deixando de dar atenção a quem mais precisa.

Por outro lado, atos gratuitos de violência contra animais sugerem um desequilíbrio emocional importante, e do viés legal, constituem crime.
Abandonar filhotes e cães adultos é uma triste irresponsabilidade, além de um caso de saúde pública.


O que se espera das autoridades competentes, creio, é que se propicie, notadamente, campanhas educativas e acesso facilitado e continuado a serviços de esterilização animal.

Porém, entre o gesto de escolher a cadelinha cor-de-rosa e o gesto de abandonar rapidamente a ninhada, numa rua qualquer, deve nascer um olhar, me parece, que enxergue o cão verdadeiro. Aquele que não necessita de laquê e de supertreinamento de atleta (salvo cães do exército ou da polícia), aquele que não é um bibelô e nem um objeto ao seu dispor, mas que é um ser relativamente domesticado, dependente do ser humano para sobreviver, mas com interesses próprios: o Canis familiaris, Canis lupus familiaris.

Se pudermos lidar com os bichos de estimação de maneira menos passional, mas sempre responsável, acho que os cães viverão bem melhor e nós, em contrapartida, poderemos dedicar mais de nosso tempo e empenho, quem sabe, às necessidades da nossa comunidade ou à preservação da floresta Amazônica e seu leque inteiro de espécies únicas rumando direto para a extinção.

Dificilmente alcançaremos um consenso sobre esse tema, mas torço para que nos permitamos ao menos uma pontinha de dúvida ao analisarmos nossas atitudes cotidianas e que dá próxima vez que formos ao supermercado reflitamos um minuto nessa questão.

(*) Psicóloga

20/02/2009

Igrejas movidas a Sonrisal...


Você já notou quando é colocado um comprimido efervescente em um copo d’água?

O volume tende a crescer, há uns ruídos, tudo se move e borbulha, mas após um tempo, cessa o barulho. Um tempinho mais e logo o gás produzido pela efervescência do comprimido desaparece. E o pior: a água pura, não é mais pura, agora tem um gosto desagradável e o princípio ativo do medicamento já não surte efeito.

E então? Colocaríamos mais um comprimido para começar todo o processo novamente? Bem, o que eu quero dizer com isso é que há muito “comprimido efervescente” nas igrejas hoje. (*)

O efeito Sonrisal é um fator alarmante no atual meio evangélico. No desgraçado afã de ver os templos sempre lotados, convida-se o pregador mais "fervoroso" (efervescente), que por sua vez abusa dos chavões, dos lugares comuns, da psicologia barata, das técnicas teatrais, das imitações de animais sob a desculpa de estar debaixo da unção dos quatro seres, dos golpes de karatê disparados no ar e de todo tipo de "firula" para agradar a obstinada platéia.

Convida-se também os "levitas", que surgem no cenário com suas canções em sol maior, seus violões de 12 cordas, melodias de quatro acordes e seus chavões extravagantes.

Claro que não falta a tal ministração profética, na qual os cantores se prestam aos mais ridículos papéis, chegando as vezes a caminhar de quatro durante a apresentação - como fez aquela moça em Anápolis - e isso baixo as ovações da alucinada platéia.

Mas, passado tudo isso, volta-se a normalidade, ou melhor: quase... haja vista que sempre há o fluxo dos descontentes que abandonam a igreja logo que o "fervor" acaba, partindo em busca de novas aventuras espirituais. E assim, para manter a efervescência da galera, o pastor contrata mais um pregador de fogo, que será o encarregado de movimentar novamente o pessoal, usando para isso as mesmas técnicas pragmáticas dos outros pregadores. E assim a igreja novamente fica cheia, e pouco importa se os que lá estão são como fregueses em busca do evangelho mais barato, ou se são viciados espirituais sempre em busca de uma nova unção: o importante é que eles estão lá!


Vejo hoje muita gente entusiasmada com o crescimento numérico de evangélicos no Brasil, mas confesso que observo com certa desconfiança esse movimento todo, pois sei que grande parte do que vemos nada mais é do que o efeito Sonrisal.

É uma crítica dura? Sim, eu sei...

Mas alguém precisava dizer.





e pescado no Blog da Lia (minha filha. Bom filha de peixe, peixinho é).
Parabéns filha pelo Blog Ly@h's Blog xD (difícil de escrever o nome desse blog)..

16/02/2009

Os Crentes e a Crise


Por Alexandre Galli

Os últimos anos da economia no Brasil foram marcados por boas notícias: crescimento da produção industrial, aumento do comércio exterior, geração de mais postos de trabalho com conseqüente diminuição do desemprego, melhoria (tímida) na distribuição de renda, recordes atingidos na produção e venda de automóveis, construção civil super aquecida, bolsa de valores atingindo picos de valorização refletindo a saúde financeira das empresas negociadas e o comércio vendendo como nunca são acontecimentos que foram vistos por todos como sinal de que a prosperidade aportava por estas terras tupiniquins para ficar.
Essas boas notícias não aconteciam como conseqüência das políticas industriais e de desenvolvimento deste governo (até porque não há política industrial e de desenvolvimento neste governo). Também não eram conseqüências de nossa boa infra-estrutura, nem de nossa política educacional que forma jovens competentes para o mercado de trabalho (nossos jovens mal sabem ler ao sair do ensino médio).


A economia brasileira “bombou” nos últimos anos por um único motivo: a economia mundial estava bem. Estados Unidos e Europa consumindo, China, Índia e Rússia crescendo vertiginosamente e, num mundo altamente globalizado, todos tiraram proveito do sucesso de todos.


Mas (e sempre tem um “mas”), justamente de onde não se esperava, veio o balde de água fria. Os consumidores americanos estavam atolados em dívidas lastreadas em seus imóveis, que não paravam de se valorizar, e o consumidor não parava de aumentar seu endividamento e de consumir. Até que o ciclo se rompeu. A “bolha estourou” como gostam de dizer os economistas. Os imóveis começaram a perder preço, os americanos pararam de pagar suas prestações, os bancos começaram a quebrar, o mundo entrou em pânico e pronto. Acabou a festa. Demissões anunciadas, empresas fechando e perspectiva de recessão para, no cenário mais otimista, o próximo ano.


Enquanto isso no Brasil, os políticos governistas capitaneados pelo seu Presidente, se esforçavam em convencer a todos que o problema deveria ser resolvido pelo Bush (palavras do próprio Lula) e que nada estragaria nosso sossego.


Até que as empresas brasileiras começaram a sentir os inevitáveis efeitos da turbulência e anunciaram suas medidas: férias coletivas, demissões e diminuição das previsões de investimentos para o próximo ano.Pois bem: se o governo afirmava que o sucesso da economia se devia às suas medidas, agora, no momento do fracasso, afirma que a culpa é dos “países ricos”, e que não tem nada com isso.O que há de estranho neste comportamento? Nada. É assim que se faz política, não só no Brasil, mas no mundo todo.


O estranho, é que, assim como os políticos, muitos religiosos evangélicos colocaram-se como os responsáveis pelo bom momento da economia. Tudo ia bem graças às suas orações, sua intercessão pela nação, seus jejuns, suas campanhas. Há até um site de uma campanha de jejum anual promovida por uma igreja da região do ABC paulista, dizendo que um dos sinais das bênçãos de Deus é uma “notável melhora econômica”. Justamente uma igreja do ABC, uma das regiões que mais estão sentindo os efeitos da crise, já que a economia da região é altamente dependente das montadoras de automóveis, que estão praticamente paradas e com os pátios lotados.


Senhores pastores e líderes evangélicos: não tratem suas ovelhas como burros. Esta crise certamente atingirá a todos, indistintamente, inclusive as próprias igrejas, e quando isso ocorrer, veremos qual será o discurso. Seria o “é culpa do diabo”? Seria o “é a falta de fé do povo”? Seria o “é culpa da mídia”? Ou seria o improvável “desculpe por mentir para vocês fazendo-os crer que quando tudo estava bem era por causa das minhas orações”?


Estou certo de que os cristãos serão muito importantes na reconstrução da economia global, se estiverem dispostos a colocar em prática seus elevados valores morais e força de trabalho em prol de uma sociedade mais justa e equilibrada.


Mas, enquanto prevalecerem os discursos histriônicos de gente que já se distanciou há muito tempo da realidade, os cristãos continuarão a ser parte da crise (no sentido mais amplo da palavra) e não solução para ela.

15/02/2009

O buraco perfeito




Por Leonardo Boff

Ignace Ramonet, diretor do Lê Monde Diplomatique e um dos agudos analistas da situação mundial, chamou a atual crise econômico-financeira de “a crise perfeita”. Putin, em Davos, a chamou de “a tempestade pefeita’. Eu, de minha parte, a chamaria de “o buraco perfeito”. O grupo que compõe a Iniciativa Carta da Terra (M. Gorbachev, S. Rockfeller, M.Strong e eu mesmo, entre outros) há anos advertia: “não podemos continuar pelo caminho já andado, por mais plano que se apresente, pois lá na frente ele encontra um buraco abissal”. Como um ritornello o repetia também o Fórum Social Mundial, desde a sua primeira edição em Porto Alegre em 2001. Pois chegou o momento em que o buraco apareceu. Lá para dentro caíram grandes bancos, tradicionais fábricas, imensas corporações transnacionais e US$50 trilhões de fortunas pessoais se uniram ao pó do fundo do buraco. Stephen Roach, do banco Morgan Stanley, também afetado, confessou: “Errou Wall Street. Erraram os reguladores. Erraram as Agências de Avaliação de risco. Erramos todos nós”. Mas não teve a humildade de reconhecer:” Acertou o Fórum Social Mundial. Acertaram os ambientalistas. Acertaram grandes nomes do pensamento ecológico como J. Lovelock, E. Wilson e E. Morin”.


Em outras palavras, os que se imaginavam senhores do mundo a ponto de alguns deles decretarem o fim da história, que sustentavam a impossibilidade de qualquer alternativa e que em seus concílios ecumênicos-econômicos promulgaram dogmas da perfeita autoregulação dos mercados e da única via, aquela do capitalismo globalizado, agora perderam todo o seu latim. Andam confusos e perplexos como um bêbado em beco escuro. O Fórum Social Mundial, sem orgulho, mas sinceramente pode dizer: “nosso diagnóstico estava correto. Não temos a alternativa ainda mas uma certeza se impõe: este tipo de mundo não tem mais condiçãoes de continuar e de projetar um futuro de inclusão e de esperança para a humanidade e para toda a comunidade de vida”. Se prosseguir, ele pode pôr fim a vida humana e ferir gravemente a Pacha Mama, a Mãe Terra.


Seus ideólogos talvez não creiam mais em dogmas e se contentem ainda com o catecismo neoliberal. Mas procuram um bode expiatório. Dizem: “Não é o capitalismo em si que está em crise. É o capitalismo de viés norteamericano que gasta um dinheiro que não tem em coisas que o povo não precisa”. Um de seus sacerdotes, Ken Rosen, da Universidade de Berkeley, pelo menos, reconheceu: “O modelo dos Estados Unidos está errado. Se o mundo todo utilizasse o mesmo modelo, nós não existiríamos mais”.


Há aqui palmar engano. A razão da crise não está apenas no capitalismo norte-americano como se outro capitalismo fosse o correto e humano. A razão está na lógica mesma do capitalismo. Já foi reconhecido por políticos como J. Chirac e por uma gama considerável de cientistas que se os paises opulentos, situados no Norte, quisessem generalizar seu bem estar para toda a humanidade, precisaríamos pelo menos de três Terras iguais a atual. O capitalismo em sua natureza é voraz, acumulador, depredador da natureza, criador de desigualdades e sem sentido de solidariedade para com as gerações atuais e muito menos para com as futuras. Não se tira a ferocidade do lobo fazendo-lhe alguns afagos ou limando-lhes os dentes. Ele é feroz por natureza. Assim o capitalismo, pouco importa o lugar de sua realização, se nos EUA, na Europa, no Japão ou mesmo no Brasil, coisifica todas as coisas, a Terra, a natureza, os seres vivos e também os humanos. Tudo está no mercado e de tudo se pode fazer negócio. Esse modo de habitar o mundo regido apenas pela razão utilitarista e egocêntrica cavou o buraco perfeito. E nele caiu.


A questão não é econômica. É moral e espiritual. Só sairemos a partir de uma outra relação para com a natureza, sentindo-nos parte dela e vivendo a inteligência do coração que nos faz amar e respeitar a vida e a cada ser. Caso contrário, continuaremos no buraco a que o capitalismo nos jogou.


13/02/2009

Chuva (Rain)

Por Rob Bell via (Jerry).

Mensagem sobre a experiência de Rob Bell com seu filho em uma caminhada na floresta quando repentinamente começa uma tempestade, ele faz uma ilustração de como Deus nos carrega quando passamos por momentos de dificuldade.
Vale a pena.

Obrigado aos leitores e seguidores do blog, conto com suas colaborações, opiniões e críticas para melhora-lo.
Final de semana com muita Graça e Paz a todos.


11/02/2009

Memorial Vivo


No princípio era Poesia, e


a Poesia estava com Deus,


e a Poesia era Deus. Ela


estava no princípio com


Ele. A vida estava nela


e ela era a luz do ser humano.




A Poesia se fez carne


e habitou entre nós.


Poesiaencarne!


Com cheiro, dor e alegria de gente.


Cheia de graça e de verdade.



Poesiaencarne quebrada


e dissecada pela opressão


orgulho e fome de poder.


Quebrada pelos erros


dos seres humanos.


Em memória Dela


Partilhamos o pão: corpo


Poetizado, dado por nós.


Partilhamos o vinho: sangue


da carne, sustento de nossas


vidas. Partilhemos o amor.


Celebremos a vida e a unidade!


[Inspirado nos textos bíblicos: Jo 1,1-2; 1,14-16; 1 Co 11. 23-25.]


10/02/2009

A respeito de coisas que eu não posso deixar de saber



Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos?

Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino?Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V?

Você sabia que o primeiro templo cristão começou a ser construído por Constantino, sob influência de sua mãe Helena, em 327 d.C., às custas de recursos públicos, e sua arquitetura seguia o modelo das basílicas, as sedes governamentais da Grécia e, posteriormente, de Roma, e dos templos pagãos da Síria?Você sabia que as basílicas cristãs foram construídas com uma plataforma elevada acima do nível da congregação e que no centro da plataforma figurava o altar, e à sua frente a cadeira do Bispo, que era chamada de cátedra?

Você sabia que o termo ex cathedra significa “desde o trono”, numa alusão ao trono do juiz romano, e, por conseguinte, era o lugar mais privilegiado e honroso do templo?Você sabia que o Bispo pregava sentado, ex cathedra, numa posição em que o sol resplandecia em sua face enquanto ele falava à congregação, pois Constantino, mesmo após a sua conversão ao Cristianismo, jamais deixou de ser um adorador do deus sol?

Você sabia que o atual modelo hierárquico do Cristianismo, que distingue clero e laicato, teve origem e ou foi profundamente afetado pela arquitetura original dos templos do período Constantino?Você sabia que Jesus não fundou o Cristianismo, e que o que chamamos hoje de Cristianismo é uma construção religiosa humana, feita pelos seguidores de Jesus ao longo de mais de dois mil anos de história?

Você sabia que o que chamamos hoje de Cristianismo está profundamente afetado por pelo menos três grandes eras: a era de Constantino, a era da Reforma Protestante e a era dos Avivamentos na Inglaterra e nos Estados Unidos?

Você sabia que é praticamente impossível saber a distância que existe entre o que Jesus tinha em mente quando declarou que edificaria a sua ekklesia e o que temos hoje como Cristianismo Católico Romano, Protestante, Ortodoxo, Pentecostal, Neopentecostal e Pseudopentecostal?Você sabia que os primeiros cristãos se preocuparam em relatar as intenções originais de Jesus com vistas a estender seu movimento até os confins da terra?

Você sabia que este relato está registrado no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos?

Você sabia que o terceiro evangelho, Evangelho Segundo Lucas, e o livro dos Atos deveriam formar no princípio uma só obra, que hoje chamaríamos de “História das origens cristãs”?

Você sabia que os livros foram separados quando os cristãos desejaram possuir os quatro evangelhos num mesmo códice, e que isso aconteceu por volta de 150 d.C.?

Você sabia que o título “Atos dos Apóstolos” surgiu nessa época, segundo costume da literatura helenística, que já possuía entre outros os “Atos de Anibal” e os “Atos de Alexandre”?Nesse emaranhado de coisas que eu não sabia, três coisas eu sei.

A primeira é que a crítica que o mundo secular faz ao Cristianismo institucional tem sérios fundamentos, ou como disse Tony Campolo: “Os inimigos estão parcialmente certos”.

A segunda coisa que sei é que nesta Babel que vem se tornando o movimento evangélico brasileiro, está cada vez mais difícil identificar a essência do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor.

A terceira coisa que sei é que vale a pena perguntar aos primeiros cristãos o que eles entenderam a respeito de Jesus, sua mensagem, sua proposta de vida e suas intenções originais.

Vale a pena voltar à Bíblia.

Não há outra fonte segura de informação e formação espiritual, senão a Bíblia Sagrada, especialmente o Novo Testamento.

Ed René Kivitz

Fonte Pavablog

Este texto do Kivitz originou outro que posto a seguir, também pescado no Pavablog, do Carlos Bregantin, bem mais ousado nas proposições.

Talvez para muitos seja um choque se confrontar o que está escrito com a realidade, meu choque particular foi quando li Cristianismo Pagão, do Frank Viola, onde o autor relata aquilo que o Ed René falano texto e acrescenta outras informações valiosas para entender que a verdadeira Igreja de Cristo não é um prédio nem um nome institucionalizado, mas tem rosto, coração, alma, voz e apenas um Sumo Sacerdote, o Cristo - Cordeiro de Deus que foi sacrificado por todos nós.

Que cada um possa ler e tirar suas conclusões.

Grande Abraço

Não é o caso de...

Alguns queridos estão me enviando este texto de autoria do Ed René Kivitz, que é sempre pertinente nas observações e criticas que faz ao cristianismo atual, praticado por esta chamada "igreja evangélica brasileira", que na maioria das vezes apenas reverbera o que já vem acontecendo nos EUA e outros lugares.

Diante das informações dadas nos tópicos "VOCÊ SABIA?" e no "TRÊS COISAS EU SEI", além do desconforto e encorajamento singelo de se voltar às Escrituras, especialmente ao Novo Testamento, não caberiam propostas mais contundentes?

Não é o caso de propor uma desmobilização geral deste sistema religião cristão evangélico vigente, seja ele lá qual for?

Não é o caso de iniciar um esvaziamento de toda e qualquer influencia de quem quer que seja, na leitura e interpretação das ESCRITURAS, isto é, devolver aos chamados leigos a responsabilidade de ler, avaliar, entender e aplicar as escrituras na vida?

Não é o caso de os lideres, que descobrem o que está relatado neste texto, isto é, que NOS DISTANCIAMOS TANTO DAS ESCRITURAS que o que está aí não tem nada a ver com ela, sim, fossem eles os precursores de uma DESMOBILIZAÇÃO RADICAL deste sistema religioso cristão evangélico, iniciando um processo de desestruturação do sistema?

Não é o caso de, para os que sabem tudo isto, estancar todos os processos de expansão de suas instituições religiosas, de modo que, pelo menos os que os ouvem, pudessem ser orientados a sair desta engrenagem demonizada que não tem mais nada a ver com a fé cristã?

Não é o caso de começar enxugar os orçamentos que normalmente são consumidos pela estrutura religiosa, e as demandas para manter a instituição religiosa em funcionamento?

Não é o caso de se estimular os devotos a não contribuírem com a manutenção e preservação de qualquer estrutura ou sistema religioso?

Não é o caso de iniciar uma jornada de oração, suplicando ao Eterno que as "instituições religiosas" quebrem?

Não é o caso de desencadear campanhas para que deixem de contribuir com os "shows da fé" e este "circo gospel" que virou o "EVANGELHO" na televisão e rádios, de modo que seus "donos" (os donos destes shows e circos) não tenham como pagar a fatura no fim do mês e sejam obrigados a tirar estes programas do ar?

Não é o caso de desestimular todo e qualquer tipo de investimento em quinquilharias religiosas, sejam elas quais forem?

Não é o caso de se estimular a diluição das "MONTANHAS DE SAL" que se abrigam debaixo dos tetos frágeis dos templos religiosos, de modo que desapareçam no chão da vida, onde de fato suas qualidades, embora, não sejam vistas, mas, seriam percebidas na sociedade, por conta dos sabores que produziriam?

Não é o caso de desobrigar esse chamado povo de Deus quanto às suas obrigações com suas instituições religiosas, seja em presença e patrocínio?
Não é o caso de insistir e levar as ultimas conseqüências o sacerdócio universal de cada seguidor de Jesus, liberando-o para viver segundo sua própria consciência cativa ao Senhor, o Pai das luzes?

Não é o caso de, em desejando esta desmobilização do sistema religioso, encorajar e inserir cada seguidor de Jesus em projetos e processos na vida...e não na estrutura religiosa?

Não é o caso?

Sabendo disto, é razoável pensar na possibilidade de NÃO FAZER PARTE DESTE SISTEMA RELIGIOSO? De que modo?

Vamos abrir um fórum sério, responsável, radical sobre este assunto, mas, que saia do palco das reflexões e vá para o chão da vida.

Vamos encorajar a simplicidade. Encontros pequenos. Encontros informais.

Vamos encorajar o engajamento radical na sociedade.

O mundo precisa de seguidores de Jesus em todas as frentes, todos os dias, o dia todo em todos os lugares.

Carlos Bregantim


Fonte Pavablog

08/02/2009

JESUS AMA OS MEDIOCRES E ABOMINA A MEDIOCRIDADE!


Por Caio Fábio

Há um sentido no qual mediocridade é aquilo que é pertinente à média.

Nesse caso, trata-se da existência que se deixa governar pela média, e que teme qualquer expressão de seu próprio ser que não carregue a chancela da maioria.


Ora, neste sentido, pode-se dizer que Jesus ama os medíocres, pois Ele amou ao mundo, e, sem dúvida, a Terra é a habitação da mediocridade travestida de bons costumes, de moral, de etiqueta e da covardia que se deixa domesticar pela vontade da maioria, não importando as amputações existenciais que o individuo tenha que sofrer, desde que se conforme às massas.


Todavia, mesmo amando a todo homem, e fazendo-o de modo igual, Jesus, o homem, detestava a mediocridade.


Quando Jesus anunciou que iria para Jerusalém, e disse que lá morreria, Pedro lhe disse: “De modo nenhum Senhor”. A resposta de Jesus foi forte: “Arreda Satanás”.


E o que isto tem a ver com o fato de Jesus detestar a mediocridade?


“Tu é para mim pedra de tropeço”—acrescentou Jesus a Pedro.


Mediocridade é a boa intenção que tenta impedir a plenitude da vida e da missão no existir.


Era isto que Pedro estava fazendo. E isso era também parte do repúdio de Jesus.


Pedro queria um Cristo medíocre. Um Jesus sobrevivente!


É a mediocridade, por mais cheia de boas intenções que seja, que diz “de modo nenhum” a tudo aquilo que possa parecer risco de vida, ou melhor: chance de morte; ou mesmo de uma existência diferente.


A mediocridade é o que nos incita a crer que apenas os seres “abomináveis” da terra é que podem ser associados à Satanás.


A mediocridade é o que determina qual é o publico do diabo, e quais as ofensas que mais ofendem a Deus.


Isto porque é o medíocre que enxerga no diferente o ser abominável, e nos demais, iguais a ele mesmo em conduta exterior, aqueles que jamais seriam objeto de um veemente “Arreda Satanás, pois tu me és motivo de tropeço”.


Mas para Jesus a mediocridade é uma ofensa terrível, é a pior forma de possessão demoníaca que pode assolar um homem, visto que o possuiu em-si-mesmo, e não como uma invasão alienígena.


Satanás habita a mediocridade dos que pensam que podem dizer “De modo nenhum” até para Jesus.


O problema é que a Religião tem essa pretensão!


E é assim que age quase o tempo todo!


Ora, houve outra ocasião, tempos depois, quando Pedro, outra vez disse: “De modo nenhum, Senhor”.


Isto aconteceu antes dele ser informado por um anjo do Senhor que deveria sair de Jope e ir até a Cesárea marítima a fim de anunciar o Evangelho na casa do pagão Cornélio (At 10).


Descia do céu um lençol com toda sorte de animais abomináveis, e Pedro recebia a ordem de que deveria comê-los.


Era uma visão. Mas o apóstolo dizia: “De modo algum, Senhor, visto que em minha boca nunca entrou nada comum ou imundo”.


A Palavra de Jesus a Pedro naquela visão foi a de sempre: “Não consideres comum ou imundo aquilo a que Deus santificou”.


O medíocre não se afasta do cardápio da média; e nem consegue enxergar santidade naquilo que não parece com ele mesmo, nem com sua cultura, nem com seu meio social ou religioso.


Em minha opinião, na maioria das vezes essa foi a diferença entre Paulo e os “outros”. Paulo não sofria de mediocridade, daí o Evangelho que pregava ter sido tão superior em consciência e qualidade.


Assim, se alguém tem devoção às instituições de valor determinadas pela religião, sem dúvida tal pessoa só será salva da mediocridade se Deus a forçar a comer aquilo que ela abomina.


Somente o genuíno Evangelho da Graça pode nos salvar da mediocridade, posto que somente na transcendência ao que é terreno e pertencente ao mundo das falsas aparências, é que o coração será liberto do satanás que se faz adversário de toda diferença.


Onde quer que haja “uniformidade” e onde quer que haja senso de sobrevivência que se ponha acima do chamado para a individualidade, aí, tenha certeza, há o espírito de Satanás.


E isto pode vir disfarçado do que for, mas se disser: “De modo algum Senhor”—, então, é a vontade do diabo que se está praticando, pois Satanás é o pai de todas as formas de clonagem.


Assim, eu repito:


Mediocridade é a intenção que tenta impedir a plenitude da vida e da missão no existir.


E isto gera repúdio em Jesus...


Ora, Ele não aceitou isto para Ele mesmo, como poderia consentir com isto para os outros, aos quais Ele veio salvar, por mais diferentes que pareçam da média?

Pense nisto!


Caio 2003


07/02/2009

Jesus Cristo - Como entender esse amor.

Não sei quem é que canta essa canção, mas é simplesmente dez. E comparem a letra com o que a extravagância profética vende aos irmãos incautos.

Se alguém souber o nome do cantor me avisem para dar o devido crédito.

Bom final de semana.

05/02/2009

É Vento





É vento ...


Vem sobre nós doce vento
Vem com alento
Vem calmo lento
Sem demora atento


Quero vento quero vento
Quero o tal avivamento
Mas não quero animar vento
Quero o verdadeiro vento
Que venta do dono do vento
Quero a palavra não in-ventada
Quero o vento gostoso da estrada
Que move a poeira vento amigo
Não o vento do inimigo
Quero a Palavra alimento
E não a palavra ' vento '
Quero a Palavra sustento
Não quero acabar em lamento
Ao ver falso avivamento
Sem sombra do vero vento
Vento do Espírito Santo
Vento que embala os santos


Quero o vento quero o vento
E não só viver de momentos
Pois quem vive só de eventos
No final ... de todo
É vento ...


Barbosa Junior


03/02/2009

O Caos da Desordem do Silêncio


Foi disponibilizado este mês o novo E-bock de Riva Moutinho, O Caos da Desordem do Silêncio.
Acompanho Riva em seu Blog Ação Reação a algum tempo, inclusive tendo postado alguns textos seus e replicado notícias que ele posta aqui no Sobre Fé e + Um Pouco e também li dele o E-bock A Religião da Maldição.
Abaixo transcrevo a introdução do E-bock que serve de aperitivo pro que vem nas páginas seguintes. Que a leitura deste possa cutucar as consciências, renovando as mentes para que sejam libertas do "Pais de Alice" e reajam positivamente ao silêncio vigente de nossa sociedade.


O silêncio é a ausência absoluta de som. Partindo deste princípio,
percebemos que nunca ouvimos o silêncio. No entanto, abster-se de falar pode também ser interpretado como um silêncio. Momentâneo, sintomático, preciso, necessário, o silêncio pode ser considerado, às vezes, como um bem
necessário; mas até quando este bem não faz mal? Há muitos séculos o
silêncio tem criado ilusões, estereótipos, favorecendo conchavos,
desenvolvendo armadilhas, etc. Assim, penso que o desastre total do silêncio
ocorre justamente quando mentiras se tornam realidades absolutas, levando milhares, milhões e até mesmo bilhões de pessoas a viverem uma vida de
ilusões, uma vida no “País de Alice”. A isto chamo de: O Caos da Desordem do Silêncio.

Com maior disseminação através das pessoas que detêm algum tipo de
poder, o silêncio selado através da cumplicidade de atos, pensamentos, idéias
e objetivos produz a cada dia um mundo mais caótico. Um mundo de
indivíduos com pouca consciência e bom senso. Pessoas que não se
interessam em filtrarem as informações que recebem ou a buscarem as
informações que não chegam.

Quando o silêncio é rompido por alguém surgem os escândalos, as
denúncias, as investigações. No entanto, muito dos indivíduos simplesmente
ignoram tais fatos. Por decisão própria, escolhem a defesa do errado e a
perpetuação da maldade. Ou seja, ainda que o silêncio seja rompido e
verdades surjam destruindo partes deste mundo de ilusão pré-histórico, muitos indivíduos preferem, conscientemente, se esquivar de qualquer tipo de reação,
pactuando com a proliferação do estado de imobilidade. É a inércia mental
onde a preguiça pelo raciocínio produz seres sem ações e pior, sem Viver conscientemente livre é uma decisão pessoal, assim como viver
conscientemente enganado. Ambos os modos de vida possuem suas
conseqüências. Normalmente a consciência livre se torna o caminho mais
espinhoso, afinal não é fácil a busca pelo conhecimento ou a dor de
determinadas verdades. Os fatos que se mostram diariamente já deveriam ser
suficientes para libertarem muitas pessoas de diversas ilusões, mas poucos
sobrevivem ao choque de ouvirem a verdade, mantendo-se fiéis ao silêncio e
por causa disto geram gerações psicologicamente doentes, retro-alimentando o
ciclo do caos.

O que você lerá neste E-book são tão somente fatos e nem são todos.

Para comprová-los basta abrir os livros de história ou tão somente os
documentos mencionados.

A pergunta que se faz hoje é apenas uma: Se as mentiras que
estruturam o seu país de “faz-de-conta” fossem reveladas, você sairia do seu
“País de Alice” e encararia a realidade como ela é ou permaneceria sem
questionar nada?




Clique na imagem acima do texto para fazer o download do E-Book O Caos da Desordem do Silêncio.

Acesse e leia o Blog Ação Reação

02/02/2009

Deus sempre responde a oração

Por Elise Firme

A afirmação acima sintetiza de forma eficaz todo o conceito teológico da oração, e quase que imediatamente, nos leva a refletir acerca das três conhecidas respostas de Deus: SIM, NÃO e ESPERE.

Não importa a origem, idade, ou tempo de caminhada cristã daquele que intercede, na sua mente, via de regra, uma resposta favorável de Deus às suas orações estará sempre, e irremediavelmente associada ao recebimento de um agradável e satisfatório SIM! Mas por que isso? Por que temos tanta dificuldade de aceitar e compreender que, às vezes a nossa benção está em não recebermos a benção, ou que a nossa vitória resida justamente num longo e demorado processo de luta e espera, e não simplesmente na obtenção da dádiva ansiada?

Voltando à frase-título, recordo-me agora de um antigo escrito do não pouco conhecido pregador norte-americano Robert Schuller (sim, ele mesmo, um dos gurus do novo Evangelicalismo, propagador da malfadada Teologia da Prosperidade, Confissão Positiva, inexistência do pecado e tantas outras heresias que tem assolado e transtornado a igreja de Cristo), no qual em um incrível momento de contradição com seu pensamento atual, e movido de uma surpreendente lucidez bíblica, assim ele poetizou a respeito do comportamento divino perante nossas orações:

Quando a ideia não está correta, Deus diz: “Não”.
Não, quando a ideia não é a melhor.
Não, quando ela pode até ajudar você, porém criará problemas para outra pessoa.

Quando o tempo não está correto Deus diz: “Espere”.
Que catástrofe seria se Deus respondesse cada oração ao estalarmos os dedos.
Você sabe o que aconteceria? Deus se tornaria seu servo, não seu mestre. De repente.
Deus estaria trabalhando para você em vez de você trabalhar para Deus.

Lembre-se: a demora de Deus não é o indeferimento de Deus. O tempo de Deus é perfeito.
Paciência é o elemento de que precisamos na oração.[...]

Quase inacreditável! Hoje, vivemos justamente no auge da divulgação de um pseudo-evangelho que afirma ser Deus nosso escravo; vemos as multidões “determinarem”, “exigirem”, e “ordenarem” o que o Deus lhes deve fazer, e sendo tardiamente, ou não respondidas, simplesmente “tomam posse” de sua benção, não importando qual seja a verdadeira vontade de Deus para suas vidas. Este é o atual evangelho de Schuller. Lamentável ironia...

Mas voltando ao assunto: quantos de nós em algum momento de nossas vidas não nos deparamos com uma resposta negativa de Deus a uma prece? Quantas vezes tivemos que esperar pela resposta a um pedido ou problema angustiante, e nos decepcionamos quando aparentemente, Deus nos ignorou e não fomos atendidos? Provavelmente inúmeras vezes! Mas, será mesmo que fomos ignorados?

Jesus disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14.13) E, o apóstolo Tiago, tempos depois, por inspiração do Espírito Santo, afirmou: “Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” (Tiago 4. 2-3) Infelizmente, na prática, quando nos achegamos ao Senhor, estamos sempre com o coração tão cheio de nós mesmos, de nossas ansiedades, necessidades e inquietações (normalmente mundanas), que facilmente nos esquecemos do irmão que sofre ao nosso lado; somos negligentes quanto ao crescimento espiritual da igreja e a propagação do evangelho; não rogamos pelos problemas da nossa sociedade e governantes; e jamais conjecturamos que o nosso acalentado SIM possa vir a resultar num desalentador NÃO para o nosso próximo.

Ou seja, a oração é um ato de fé, esperança, e confiança; mas também de obediência, dependência, bom senso e altruísmo pelo qual devemos glorificar o nome do Senhor!

Deus sempre responde a oração, e continuará a fazê-lo. Em alguns momentos, mediante uma negação, Ele fará com que nos reajustemos ao Seu propósito para nós; em outros, testará nossa perseverança, fidelidade e confiança Nele, pelo processo de espera pelo qual nos tornarmos espiritualmente fortes e aptos a compreender o Seu querer; e com certeza, no momento oportuno, segundo Sua justa e perfeita vontade, nos contemplará com uma resposta positiva. De qualquer forma, estaremos sendo cuidados por um Pai misericordioso que sabe o que é melhor para nós.

“Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração” (Salmos 37:4)

Fonte Blog O Crente Clichê - http://ocrentecliche.blogspot.com/2009/01/deus-sempre-responde-oracao.html