27/05/2009

O Curso Básico de Libertação Espiritual

Recebi um e-mail sobre este curso, acho que vou promever um curso "Como se libetar dos cusos de libertação espiritual".
Esse pessoal se esquece que "Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres." e o irônico é que o texto não fala nada em curso de libertação.
Pensem nisso, pois nestes cursos não ensinam a pensar.


segue o e-mail


UM NOVO ESTILO DE VIDA

O Curso Básico de Libertação Espiritual é o resultado de experiências espirituais de muitos cristãos, que compartilham suas vitórias e dificuldades para vencer o inimigo.

A maioria das pessoas acredita saber muito sobre “Bíblia”, “Igreja” e “Religiões”, mas tem suas vidas encalhadas. O menor problema é uma montanha. Estas aulas foram preparadas especialmente para organizar suas vidas, saber o porquê das tentações e aprender a ouvir a voz de Deus.
Leia uma pequena introdução do Curso Básico de Libertação Espiritual.
http://www.ilna.org.br/ilna/curso_basico.htm
Assista uma aula de demonstração em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=PkiezTejPPA

Data do início das aulas do Curso Básico de Libertação Espiritual:
24 de maio de 2009 as 17h.
Mas se você assim mesmo deseja frequentar alguma aula, comunique-se conosco pelo telefone:
(11) 4108-5314 ou (11) 7441-7659 e fale com Norberto.
Veja a lista de aulas e se programe para assisti-la:
1ª lição - Os 2 Reinos (Tiago 4:4) Data: 24 de maio, 17h.
2ª lição - A Libertação (João 8:36) Data: 31 de maio, 16:30h.
3ª lição - A Salvação (Atos 16:30,31) Data: 7 de junho, 17h.
4ª lição - Quem é teu Deus? (1 João 5:20) Data: 21 de junho, 17h.
5ª lição - Luta Diária (1 Pedro 5:8) Data: 28 de junho, 17h.
6ª lição - Como estar sempre alegre! (1 João 1:9) Data: 5 de julho, 17h.
7ª lição - Libertação do passado (Êxodo 20:5) Data: 12 de julho, 17h.
8ª lição - O alvo certo! (Filipenses 3:13) Data: 19 de julho, 17h.
As aulas são ministradas nas dependências da ILNA.
Veja endereço e mapa de localização abaixo:
http://www.ilna.org.br/ilna/onde_estamos.htm
Envie-nos os seguintes dados para efetuarmos sua inscrição em alguma aula:
Nome:
Endereço completo:
Telefone:
Data de nascimento:
Profissão:
Freqüenta alguma igreja?
Palestrante: Pr. Schulze e Pr. Norberto

26/05/2009

SALVOS DO VODU UNIVERSAL!


Os termos que Jesus e Paulo usam para o diabo são de uma elegância pavorosa.

“Eis aí vem o Príncipe deste mundo...”

“O Príncipe da Potestade do ar...”

E se diz que ele, tal criatura, caiu como relâmpago; que pode se transformar em anjo de luz; e que é dominador deste mundo tenebroso...

Jesus acabou com todo esse poder na Cruz.

Mas o diabo perdeu o poder?...

Não está ele vivo e ativo na terra?...

Como pode ter ele perdido o poder?...

Sim! O Príncipe perdeu o poder!

Na Cruz ele foi despojado de todos os seus instrumentos de tortura...; perdeu a mágica de seus alfinetes de Vodu.

Todavia, mesmo sem poder, o Príncipe controla o mundo pela culpa, pelo ódio, pela indiferença, pela ambição, pela volúpia, pela glória e pelo medo dos humanos...

Mas do que nunca o diabo depende fundamentalmente no mínimo da passividade dos humenos...

Na Cruz esse poder acabou... Está feito. Mas quem não sabe, ainda viaja como um judeu marcado para morrer, sendo levado no trem do engano para um Campo de Concentração, embora Hitler já esteja morto e a guerra já tenha acabado...

Entretanto, a noticia do fim da Guerra não é jamais confirmada...

Os “aliados” continuam combatendo...

Ninguém crê que Hitler morreu...

Assim, o Hitler que os Aliados não deixam morrer..., ganhou um poder maior do que antes tinha...; pois, mesmo morto pelo poder da Cruz, é alimentado pelos “Aliados” alienados, e que não sabem como continuar a viver sem mais as neuroses da guerra...

Hoje cedo o Chico me mandou um vídeo que ilustra muito bem esses estado de passividade dos humanos ante o Vodu do diabo no mundo.

No fim o vídeo mostra que a luz do amor quebra todas as mandingas do inferno.

Sim, de modo lindo o vídeo ilustra a verdade que diz: “Aquele que não teve pecado, Deus o fez pecado por nós”; e mais: “Pelas Suas pisaduras fomos sarados”.

Na realidade, para quem olhar com olhos espirituais e de fé, o vídeo mostra que “Ele se fez maldição em nosso lugar”; mostra que Ele tomou sobre Si mesmo todo Vodu do mundo; e libertou os cativos.

Veja com olhos espirituais e discirna a lição; e mais: discernindo, creia e viva o bem de sua própria libertação.


Veja:

[Demora uns 3 a 4 minutos até "baixar". Tenha paciência. Vale a pena!]



A maldição foi quebrada para sempre!...

Basta que alguém creia no poder do amor!...Sim, basta que se creia e comece a tirar os alfinetes dos irmãos..., chamando a mortalidade para a própria vida pela via da fé que sabe que o diabo só continua fazendo o que faz [até entre os discípulos] porque quase todos são uns “bonequinhos” são passivos.

Quem deseja completar o que resta dos sofrimentos de Cristo mediante a identificação da própria vida com o amor redentor da Cruz, que nos leva a tomarmos as cargas e espinhos uns dos outros, levando-os em nós mesmos, por entendermos que o Bicho não suporta o amor que se entrega?

Nele, que assumiu todo o Vodu do Universo para salvar a todos aqueles pelos quais Ele se tornou maldição pelo amor solidário,

Caio

22 de abril de 2009

Copacabana RJ

Fonte Sie

Caio Fábio


24/05/2009

Tenho um escudo, e as palavras não me ameaçam -Caso Gilmar Rafael Yared




Na madrugada de 7 de maio, três dias antes do Dia das Mães, Christiane Yared, 49 anos, recebeu o caixão lacrado de seu filho de 26 anos, Gilmar Rafael Yared. Nunca viu o que restou dele após a brutal colisão, numa avenida de Curitiba, com o carro blindado do deputado Fernando Ribas Carli Filho, de uma família importante de políticos do estado do Paraná. Já está provado, pelo exame de sangue, que o deputado estava embriagado na hora do acidente. Além disso, Carli Filho tinha perdido o direito de dirigir desde julho do ano passado. Tinha 130 pontos na carteira e 30 multas, 23 delas por excesso de velocidade.




A mãe de Gilmar, pastora evangélica e empresária, dona de uma firma de bolos e doces, falou a Ruth de Aquino, para o blog Mulher 7×7, de ÉPOCA, sobre os seus últimos 15 dias, de luto. Seu choro se mistura a seu principal motivo de viver: a batalha para que a verdade seja estabelecida, e a justiça seja feita. “Quero o deputado Carli Filho fora das ruas, senão ele vai matar de novo”, diz Christiane. “Seu caráter está formado. Ele não é uma criança”.





O que sua vida se tornou nessas duas semanas, depois de perder seu filho?



Christiane – Eu não estou mais vivendo a minha vida. Hoje fui pela primeira vez ao local do acidente com meu esposo, comprei 26 rosas brancas (Gilmar tinha 26 anos), e fomos chorar, e nos ajoelhar. (neste momento, Chris – como é chamada – começa a soluçar e chorar ao telefone, e pede “desculpas”). Nos tiraram nosso pulmão, hoje a gente respira para os outros, para nossos outros filhos, para os filhos de nossos amigos, filhos dessas famílias todas que têm nos amado e consolado pelo Brasil todo. Eu nem chorei a morte de meu filho direito, porque se eu não agisse logo, ele é que seria “o drogado”, “o bêbado”, ele é que teria entrado na rua errada na hora errada.




Está provado que seu filho dirigia devagar na hora do acidente?



Christiane – Meu filho estava a 30 quilômetros por hora, a perícia nos avisou hoje. Os pneus estavam intactos. O carro do deputado Carli vinha a 190 quilômetros por hora, cortou o carro do meu filho ao meio, cortou o tampo do carro, cortou a cabeça de meu filho, que foi encontrada a 40 metros de distância, um filme de terror. Você pode imaginar as pessoas procurando no escuro, à 1h da madrugada, a cabeça de alguém? Um rapaz enorme, de 1m98? Foi um banho de sangue porque eles foram amassados pelo carro blindado e potente do deputado, um Passat alemão. O amigo de meu filho também virou uma massa humana. Do Gilmar, ficaram só os braços. Tudo muito triste, muito doído.




Hoje, sobre o que a senhora e seu marido mais conversam?



Christiane – A vida dos outros tornou-se o único sentido. Pensamos em vender tudo que temos para lutar pelos que ficaram. Temos a esperança de reencontrar nosso filho porque somos religiosos. Eu sou pastora evangélica, me converti há 14 anos. E também precisamos viver por nossos outros dois filhos, Danielle, de 29 anos, veterinária, e o Jonathan, 22 anos. Eles são uns amores, ela uma guerreira e ele, um tesouro. O Gil era a alegria, um raio de sol que entrava em qualquer lugar. Ele via a vida como um presente. Sorria e cumprimentava a garçonete, o pedreiro, o menino que pedia alguma coisa. Ele sempre tinha uma palavra para todos.




Como estão seus outros filhos após a perda do irmão?



Christiane – Os dois estão engajados nessa luta, vai ter uma passeata grande no domingo em Curitiba, um manifesto a favor da vida às 10h da manhã. Caminharemos até o parque mais próximo, vamos fazer o culto, vamos agradecer por estar vivos. Vamos pedir que seja feita justiça, que não haja impunidade, porque, para cada família que perde alguém assim e a causa fica impune, trata-se de um crime hediondo.




Muitas pessoas têm se solidarizado com seu drama?



Christiane – A cada dia, dezenas de pessoas entram no meu Orkut. Oitenta, 100 pessoas. Fora os que me telefonam. Um senhor me ligou da cidade em que o pai do deputado é o prefeito, Guarapuava, me avisando preocupado: a senhora está lidando com coronéis. Eu disse que estava tranquila, porque sou filha de um general, sou filha de Deus. Tenho um escudo, e as palavras não me ameaçam. Sou evangélica, mas católicos, espíritas, budistas, todos me abraçam, me consolam, é lindo porque para Deus não existe religião. Essa família brasileira é abençoada, esse povo brasileiro não tem igual no mundo. Religiões foram os homens que criaram. Sei que Deus está olhando para cá. As pessoas estão me sustentando em oração. Numa igreja em Mato Grosso do Sul, os membros estão em jejum há 12 dias. Pedem por nós. Leia +.




fonte: Época




Comentário do Sérgio Pavarini



meu choro foi tríplice:
- ao ver a dor da família, agravada pelas circunstâncias;
- ao imaginar os advogados da família de políticos garantindo que daqui a pouco todos esquecerão o caso e que o deputado sairá impune;
- ao constatar a desconexão do rebanho c/ a realidade. mobilizações só p/ "marchar p/ Jesus" ou defendendo princípios "morais".referindo-se às vítimas de tiranos, miroslav volf cita em "o fim da memória" uma frase de avishai margalit: "esquecer a morte deles seria o mesmo que tirar-lhes a vida pela segunda vez".








No nosso Brasil de memória curta basta lembrar alguns casos que a justiça pendeu para o lado do mais forte como no caso do filho do deputado e ministro dos transportes Odacir Klein (PMDB-RS), que atropelou, matou e fugiu sem prestar socorro o pedreiro Elias Barbosa de Oliveira Júnior, de 24 anos e depois teve o processo prescrito e acabou pagando cestas básicas. Poderia citar o jogador Edmundo, o dublê de cantor "Belo" que pelo poder e prestigio acabam saindo pela tangente em casos como este.


Mas me solidarizo com a família embora a justiça seja muito tardia neste país.






19/05/2009

Cristianismo Pagão?

Cristianismo Pagão?
Autor: George Barna e Frank Viola




A Abba Press tem a honra de lançar em língua portuguesa mais uma grande obra de George Barna e Frank Viola: “Cristianismo Pagão?”



Uma reflexão histórica, sincera e corajosa sobre os costumes e tradições da Igreja desde seus primórdios até hoje. Uma avaliação séria sobre a visão de Jesus Cristo para sua Igreja e discípulos, a efetiva prática cristã da Igreja primitiva e a absorção e “canonização” de costumes pagãos como rituais cristãos. Você ficará estupefato com a espécie e quantidade de tradições consideradas cristãs há séculos, mas que não têm amparo bíblico, muito menos surgiram entre os primeiros apóstolos de Cristo.



Sucesso absoluto nos EUA e no recente Encontro de Pastores e Líderes da Sepal, com notável prefácio, escrito pelo pastor sênior da Igreja Batista do Morumbi: Dr. Lisânias Moura, este é um livro que não pode faltar em sua biblioteca. Não é uma obra da moda; de fato, navega totalmente contra a atual corrente dos livros que prometem sucesso em algumas lições, grandes resultados em 40 dias ou ainda maravilhas em 360°.

Não é um livro espetacular neste sentido. É uma obra séria, densa, profunda, histórica, que visa levar seus leitores mais dedicados a grandes descobertas históricas e teológicas.

Uma obra que não se propõem a criticar apenas pelo prazer da polêmica, mas revelar de forma inequívoca o modelo de Igreja pregado por Jesus Cristo, seus primeiros discípulos e apóstolos, em comparação aos modelos atuais de igreja e práticas ministeriais: criados e desenvolvidos pelos líderes eclesiásticos de séculos passados e do nosso tempo. Se você se preocupa com a Igreja hoje e no futuro, e, especialmente, com a saúde bíblica desta Igreja, pare tudo o que está fazendo, e comece agora mesmo a ler as páginas desta obra que consumiu anos e anos de pesquisa por parte dos autores.

São 408 páginas de estudos, constatações e extenso serviço de notas coletadas nos principais centros de estudos do mundo. Tudo para que as observações e conclusões possam ser devidamente esclarecidas e comprovadas por meio de documentos históricos fidedignos. Um livro que deve ser lido e relido especialmente por pastores, professores, seminaristas, missionários e todos quantos se envolvem no ministério e no serviço cristão.




Aproveite a oferta de lançamento da Abba Press e faça agora mesmo seu pedido. Em poucos dias você receberá essa verdadeira enciclopédia reflexiva sobre tradições e costumes da Igreja em sua casa pelo Correio, com toda a segurança, conforto e economia, sem precisar se deslocar ou enfrentar os incômodos do trânsito e dos aglomerados públicos.



Uma ótima leitura e ficamos aguardando, se possível, seu parecer. Escreva e mande seu email para o editor da Abba: Oswaldo@abbapress.com.br



Desde já, muito obrigado e uma feliz leitura e prática cristã realmente bíblica!
Disponibilizei está obra em pdf que está na parte "livros para baixar e ler", agora a Abba lança ele em português, para quem gosta de ler no "papel" .
Gostei da leitura e revi muitos conceitos que eu praticava. Indico aos amigos do blog

18/05/2009

Farra Gospel com dinheiro público!


DENÚNCIA




O deputado Robson Rodovalho (DEM-DF), decidiu fazer uma farra gospel e contratou artistas e pastores para o evento, que contou com o apoio da Sara Nossa Terra, igreja fundada por Rodovalho em 1992. Acontece que, para deslocar essa galera, o nosso amigo não quis meter a mão no bolso, e decidiu usar a “cota” de passagens aéreas para pagar a passagem da turminha. Isso mesmo: ele fez o evento, mas na hora de meter a mão no bolso, ele meteu a mão no teu e no meu! Que fanfarrão...


Segundo levantamento do site “Congresso em Foco”, a Câmara pagou passagens para oito integrantes da banda Oficina G3 e o rapper DJ Alpiste. Eles foram de São Paulo para Brasília, onde participaram da segunda edição do "Desperta, Brasília", realizado no estacionamento do ginásio Nilson Nelson. O pessoal que quis assistir as apresentações, teve que pagar 10 reais, além de levar 1 quilo de alimento não perecível. O alimento eu sei que foi destribuído para os pobres, mas sobre o destino dos 10 pilas do ingresso, não me pergunte que eu não sei. Mas o surpreendente mesmo foi a notícia divulgada nesta sexta-feira, na qual Rodovalho informa que devolveu R$ 41.196,40 à Câmara no dia 14 de maio de 2009, referentes às passagens. Que bacana, hein, Rodovalho?! Mas não espere ovações da minha parte: na minha opinião, você não fez mais do que a sua obrigação. Aliás, melhor seria que o sr. não tivesse usado a cota para fins particulares, e já que usou, que pelo menos não demorasse tanto para consertar a palha-assada que você fez!


Porém, não se enganem. Apesar de ter devolvido o dinheiro, o deputado não está arrependido. Questionado sobre o tema, Rodovalho disse: "Todos os deputados federais da Casa receberam instruções de que a cota existia e poderia ser usada da forma mais conveniente para o trabalho parlamentar", e ainda ressalta que em 2007 o uso da cota de passagens aéreas dos deputados por terceiros não era motivo de questionamento. Ou seja: “que se dane todo mundo. Usei mesmo, pronto e acabou!”. Sacanagem é pouco, né Rodovalho?!


O pior de tudo é que eu sei que agora vai chover gente aqui no blog me chamando de anticristo, acusando-me de tocar no ungido do Senhor. Engraçado que ele pode “tocar” no bolso da galera, sem maiores constrangimentos, né? Quanta hipocrisia! Portanto, caro apologista do torto, pense duas vezes antes de deixar um comentário execrável desses aqui.

Já basta o bispo Rodovalho pra “defecar” a imagem do evangélico brasileiro.


Como diria Bóris Casóy É uma vergonha

A Paixão nas Escrituras

Mais uma exelente mensagem do Pr. Leandro Barbosa do blog Emergência sobre a paixão, não dessas que a gospelmania tem cantado, mas uma paixão profunda, com compromisso e significado.

Aproveitem

17/05/2009

É tempo de festa na Igreja?




Disse J.I.Packer, "Put Holiness First", em Christian Life, maio de 1985, p.46:


"No final das contas, sobre o que é que pregamos e ensinamos e produzimos programas de TV e fitas de vídeo uns para os outros em nossos dias? A resposta geral à minha pergunta parece ser: sucesso e euforia ; obter de Deus saúde, prosperidade, ausência de preocupação e constantes sensações alegres."


O que mais me dói quando leio obras de homens e mulheres realmente usados por Deus é que parecem serem ditas ao vento. Estou lendo René Padilha (Missão Integral) - e seu texto de 75, refletindo um problema atual (em seus dias), infelizmente continua ainda mais atual hoje. O mesmo se dá com Moltmann (64 - teologia da Esperança), com Tozer (qualquer coisa, década de 60), e por aí vai.Packer, assim como outros é atualíssimo, pois há uma enxurrada de "palavra" sendo pregada, uma verborragia, nas palavras de Padilha, com resultados pífios. Mas em nome do pragmatismo, e do proselitismo descarado (com frases do tipo: "aqui Deus cura..." - está na hora de curar teu orgulho, caro "apóstolo"), em nome de templos cheios (de dizimistas, e números - "sucesso ministerial" - vaidade das vaidades), em nome do interesse espúrio e falso, vemos uma pregação vazia de prática e autenticidade; e tão verdadeira quanto uma nota de R$2,50.


Uns podem dizer que estou errado. Não vou discorrer muito sobre a questão, mas apenas 3 pontos:


1- Se o "evangelho" está crescendo, e o número de convertidos aumentando, por que o nível de analfabetismo, não diminui? Por que o número de crimes não diminui? Por que o número de políticos cristãos com testemunho de moral elevada não aumenta? Por que não se gasta menos em programas de televisão, som de igrejas e ar-condicionado de templos, e se investe mais em ação social? Quem separou o evangelho da ação social? Cristo, muito mais que anunciando o evangelho, mostrou-se sempre solidário com os necessitados;


2- Se o número de evangélicos está crescendo, e estes não são só nominais, o famoso crente de carteirinha, mas sim de praticantes dignos do adjetivo: cristão, por que mais e mais o testemunho cristão coletivo sofre por causa de iniciativas nada ortodoxas (para não dizer: vulgar, hipócrita, ladra e lasciva), de membros, pastores e de pessoas que não se contentam com o título pastor e se auto-intitulam algo a mais? Quem separou o cristianismo do testemunho pessoal e do bom testemunho dos de fora? Quem separou o evangelho da moral e da ética? Cristo incomodou muitos, mas não se achou dolo algum em Seus atos e palavras;


3- Se o número de templos evangélicos está crescendo, e estes querem impactar realmente a sociedade, por que não há mais ações de e em comunidade? Quem fez a separação litigiosa entre a igreja e o mundo? Orou Jesus: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou." João 17.15-16.


Não pertencemos ao mundo, mas estamos no mundo, e é ao mundo que deveremos levar a mensagem do evangelho. Mensagem completa: Senhorio de Cristo, arrependimento, salvação, santificação e obras (não como fim de salvar, mas como o fim do que é salvo). Por que a igreja não pode limpar um parque ao invés de ajudar a sujar as ruas com folhetos? Por que a igreja não pode levar canções e amor a um asilo ou orfanato, ao invés de ser multado pelo alto volume do som de seus templos? Por que não vemos mais ações de visitar os doentes, os enfermos, os presos, os pecadores onde eles estão (ruas, prostíbulos, bocas, danceterias, etc)?


Somos sal de saleiro, sem uso, envelhecendo? Somos luz guardada para uma emergência maior? Não basta a catástrofe em que vive a humanidade caída?


Não sou especial, em quase tudo descrito acima, participo errando também (senão em tudo). Não há uma denominação errada, há uma geração errada, perdendo o kairós (o tempo certo) de se manifestar o kerygma (anúncio de Cristo), a diakonia (serviço), a martúria (testemunho), e se esquecendo que há uma parousia (segunda vinda de Cristo), onde prestaremos conta de nossos atos, independentes de sermos salvos ou não. Eu quero mudar! Eu quero fazer mais para que Cristo seja glorificado. Eu quero berrar ainda mais para que o evangelho não seja envergonhado!


E você?


Ave Crux, Unica Spes!


Fonte Ecclesia Reformanda, via Pavablog

13/05/2009

Adoração de Entretenimento?




Por Carlos Sider


"Não se esqueça , meu irmão! Adoração é vida, não música! Deus se agrada do que somos diante Dele. Louvemos portanto com nossa vida, não apenas com nossos lábios e nossas canções"

Tudo absolutamente certo com esta frase. Nada tão bíblico. É uma das frases mais repetidas pelos dirigentes de louvor, ministros de adoração, ministros de música, regentes, etc. Ela volta agora à minha mente após tê-la ouvido alguns domingos atrás da boca de um pastor que milita na área de música e adoração.

Tudo muito bom. Mas comecei a me questionar (não só a ele, mas a mim também, pois afinal também milito na mesma área...): Será que nossas atitudes confirmam este conceito? Será que nós temos sido coerentes com esta frase? Será que nós, que dirigimos os períodos de louvor congregacional em nossas comunidades, que compomos, produzimos e publicamos canções para uso nas igrejas de nosso país, não a negamos por praticarmos uma inversão de prioridades no nosso dia a dia?

Veja comigo se esta "auto-crítica" não nos cabe...

Se adoração é vida e não música, por que a área de adoração em nossas igrejas é sempre coordenada por alguém que saiba música, que cante bem, que toque algum instrumento? Adoração não deveria ser uma prioridade de toda a igreja, e de sua liderança como um todo? Será que esta atitude não afirma o contrário do que falamos? Que adorar é cantar?

Se o que mais importa é a vida que temos diante de Deus, quais tem sido nossas prioridades efetivas? Discipular pessoas ou ensaiar nossos grupos? Onde gastamos mais tempo? Com o que nos preocupamos? Ora, escrevo este artigo enquanto deveria estar enviando a liturgia do próximo domingo[1] via e-mail para sei lá quem! Que deveria estar ligando para fulano e beltrano para marcar o ensaio!

Quanto tempo temos gasto com a vida das pessoas que conosco trabalham no ministério? Quanto tempo temos gasto orando pela reunião do próximo domingo? Pelas pessoas que lá estarão? Vejo por mim mesmo e confirmo: tenho gasto um tempo muito menor do que o tanto que gasto ensaiando, escrevendo cifras ou partituras, fazendo reuniões de planejamento, preparando transparências e data-shows...

Por que ficamos felizes quando a congregação participa, canta alto, se emociona, bate palmas e até dança durante o período de louvor? Por que não estamos "muito aí" em saber se a vida deles anda bem ou anda mal?

O que dizem nossos atos, não nossas palavras? O que diriam as pessoas "francas" se perguntadas sobre nossa prioridade ministerial? Tenho receio de que digam: "ah, o cara é músico".

Sigamos um pouco mais adiante...

Outro dia assistí e participei de uma conversa informal entre músicos, produtores e gente de estúdio. Analisávamos o repertório de um certo CD recém-lançado, dizendo que "não deveria vender muito, pois não continha muitas músicas comerciais". E a conversa seguiu: "esse negócio de fazer música com letra complicada, densa, de conteúdo... é legal, mas não paga a conta... melhor mesmo é fazer como os caras da - - - - - -, que escolhem músicas com uma levada legal, e com letras que ninguém discute, tipo, Deus é santo, é tremendo, Te entronizamos, Te louvamos, Te amamos..."

Bom, sai da conversa com a orelha pegando fogo, pois o tal CD analisado e "condenado" era um que eu havia gravado.

Mas sigo perguntando? Por que fazer música com letra densa, de conteúdo, que "incomode" um pouco, não dá popularidade? Por que é melhor fazer música "genérica"? Por que "o mercado" prefere músicas de cuja letra sempre se diz: "onde que já ouvi isso antes?"

Será que as letras que confrontam, as letras que "incomodam", as letras que não são necessariamente "transbordantes de conceitos vitoriosos" não são aquelas que nos lembram que nossa vida é o que importa, não a nossa música? Não são estas as letras que só podem ser cantadas por alguém que entende e vive com o Deus verdadeiro retratado nelas?

Será que as letras "genéricas", as que falam que Deus é legal, que Deus é dez, que Ele é santo, tremendo, altíssimo, etc, não são aquelas que podem ser cantadas por qualquer pessoa, mesmo aquela que pouco ou nada conhece a Deus?

Permita-me aqui reforçar este conceito aqui com um exemplo talvez até estúpido, mas claro. Imagine que você é um cantor profissional e eu um produtor de comerciais e audio-visuais. Eu lhe chamo para um trabalho e lhe dou duas músicas para cantar: a primeira tem uma letra que retrata a beleza do lago Titicaca, nos Andes peruanos; descreve o ar rarefeito e puro, a cor do céu e seu reflexo na água, etc, e será usada como trilha sonora em um documentário sobre o Peru. A segunda tem uma letra ácida, em forte tom de crítica ao atual governo, citando nomes e cobrando posicionamentos; será usada em uma campanha política de um candidato da oposição. Nas duas não só o seu nome será associado, mas sua imagem também.

Você concorda que o primeiro trabalho é bem mais fácil? Você concorda que o primeiro exige muito menos (talvez quase nenhum) compromisso? Você concorda que o segundo pode gerar envolvimentos talvez "politicamente incorretos"?

Quando cantamos letras "genéricas" sobre Deus, assemelhamo-nos ao primeiro caso. Falamos Dele mas não do nosso compromisso com Ele. Mas quando cantamos coisas mais densas, de maior conteúdo, retratamos a vida que temos com Ele. Isso nos expõe, nos revela, nos faz sair da trincheira.

E quanto a nós, compositores? Quando compomos música com letra "genérica", o que fazemos? Convidamos qualquer um a cantar... Quem tem compromisso com Deus canta, louva e adora. Quem não tem, até canta... até se emociona... até chora e bate palmas...

Mas quando usamos a letra de nossa música para algo além de entreter, revelamos aspectos da vida que temos com Deus, descrevemos como Ele nos ajudou a vencer desafios, vales e abismos, e como ajustou e tem ajustado nossa vida. São letras assinadas, que pressupõem o compromisso que existe entre o autor e Deus. E que, para serem cantadas de forma atenta, também pressupõem o mesmo compromisso por parte de quem as canta.

Não estou pretendendo aqui eliminar a música de nossas vidas e ministérios. Seria de minha parte um total contra-senso, pois música é a linguagem que Deus me deu para usar. Mas proponho um "basta" a esta cultura consumista de compor e cantar músicas para animar "baile de crente". Um "basta" à "adoração de entretenimento".

Que a música seja ferramenta mas não um ídolo. Prestar excessiva atenção à música, à excelência, nos tira o foco da verdadeira adoração.

Que nossas canções falem do que e como vivemos, e que sejam úteis. Que fujam do esquema "enredo de escola de samba", onde o tema é algo histórico, distante, desconhecido; pois nos carnavais vale mais a festa, nem tanto o conteúdo.

Que a nossa adoração não seja vendida como um show de fim de semana, mas que pratiquemos a adoração verdadeira, bíblica, de segunda a sexta.

Adoração: Que busquemos e pratiquemos a verdadeira, a bíblica. Não a de entretenimento.


11/05/2009

Pastor Zapatta

"Esse pastor é que devia estar em horário nobre na tv"


Este é o pastor Francisco Zapatta, um homem que tem impactado as nossas vidas aqui nas terras cálidas do norte peruano, através do seu testemunho de fé. Cego e tetraplégico, ele pastoreia igreja na cidade de Piura e recentemente abriu uma nova obra na serra piurana, para onde viaja amarrado numa maca em cima de uma caminhonete, para pregar e ministrar a Santa Ceia. Em outubro de 2008 o pastor Pontes esteve com um grupo da missão JUVEP aqui no Peru, por ocasião do aniversário de 6 anos da nossa igreja, e foi quando ele gravou este vídeo. É possível ouvir o choro dos seminaristas Marcão, Sayonara, Rosilda, Josefa e Celso, todos comovidos pelo testemunho do pastor. Há planos para levá-lo ao Brasil em setembro deste ano, para realizar conferências para pastores e líderes.

Dou graças a Deus pela vida do pastor Zapatta, e de tantos outros que Deus tem levantado aqui no norte peruano para fazer a diferença. Não deixe de assistir o vídeo: É realmente impactante!



Fonte Emeurgente

Dez maneiras de formar um cristão alienado

Por Paulo Saraiva



Fonte Pavablog

08/05/2009

Espiritualidade sadia, sem protótipos de Super-Homem

Mensagem do meu irmão e amigo virtual, Pastor Leandro Barbosa do blog emeurgencia com base em Hebreus 11.33-40, no estilo bate-papo onde aborda entre outros assuntos os modelos de espiritualidade na Bíblia, o significado da palavra evangélico hoje no Brasil, griffes e produtos evangélicos ou gospel, religião na TV e tele-evangelistas, estilo de vida de líderes evangélicos que revelam o caráter dos mesmos, contribuições financeiras (ofertas e dízimos) como e onde ofertar e dizimar, profetas de Deus e pseudo-profetas, inteligência espiritual, os cachês milionários que evangelistas cobram para pregar em eventos, a visita e repercursão do papa gospel em Porto Alegre e o evangelho capitalista da prosperidade.
São assuntos que dizem respeito ao dia-a-dia dos cristãos e que que merecem ser analisados e pensados por quem quer ter uma espiritualidade sadia e relacional com Deus e o próximo.

“Examinem tudo, fiquem com o que é bom” I Tes 5.21

Boa audição.






Para baixar esta mensagem para seu pc clique abaixo.

BAIXAR MENSAGEM


Fonte Emeurgente

02/05/2009

Comerciais Legais



O tempo: sonzaço delicioso da Aeroilis, banda de Floripa que está na estrada desde 2001.

Fonte: Pavablog

01/05/2009

A prost-instituição

Prostitutas garantem: é um livre comércio. Os seus filhos estão no congresso. Os seus amantes nas igrejas. Seus cafetões são os melhores delegados e magistrados. Os seus melhores clientes estão nas universidades. O mundo é um prostíbulo globalizado. Legalizado!

Como diria nosso nobre dePutado, Paulo Maluff, “se o estupro é inevitável, relaxe e goze”.

É inevitável ser estuprado todos os dias com a programação televisiva, mas os brasileiros gostam e gozam quando a novela começa. Incrível, agradecem pelo estupro dando boa a noite ao bandido, quando ele começa o terrorismo intelectual no jornal das 8.

É inevitável ser estuprado pagando impostos. Incrível, e só nesse mundo, o estuprador engravida e as pessoas ficam na fila pedindo testes de dna. Pagamos os impostos, sem reclamar. Consentimos com dor, e esperamos meses e meses que o estuprador nos de uma pensão alimentícia - um bolsa família, que pague a educação dos nossos filhos, a saúde de seu feto.

É inevitável ser estuprado indo às igrejas. Vendem-nos a fé, e achamos normal. Já estamos acostumados a só levar, que até pagamos achando que a vida vai melhorar. Talvez assim, a população pense que o bandido pelo menos usará um creminho, camisinha. Mas a igreja veta o uso da camisinha, é meu amigo, o creminho é o sabonete santo batizado no mar Morto do Tietê com um ticket de Israel.

Todos estão contaminados com o vírus dessa dst legalizada. Não existe vacina. Um dia me disseram que o povo gosta de sofrer. A dor cura meu bem. E a humanidade caminha, pessoas doentes, vendidas, e algumas até acreditam na inocência do Lula.

Espera-se uma nova geração, mas colocam as crianças na frente da televisão assistindo o Faustão e desenhos de sexo explicito – reflexo de um mundo prostituído.

Espera-se a revolução da juventude, que escuta psy-trance em tendas armadas tomando pílulas legalizadas enquanto discutem sobre a próxima noitada.

Espera-se a revolução dos intelectuais, que se calam com medo da retaliação ou até mesmo porque sabem que suas vozes serão falácias.

Espera-se a revolução dos imortais, mas pena, eles são imortais justamente por não ter aonde cair morto.

Não sei como solucionar os problemas do mundo. Pediram-me pra cair no mundo real, pra acordar dos meus sonhos. Pronto, abri os olhos e vi o mundo assim, me desculpem, vou voltar ao meu sono.

Lá eu posso amar como se não houvesse amanhã, pois sei que se eu abrir os olhos verei que realmente não há. Vou sonhar, construir castelos no ar, navegar por grandes mares. Irei lutar contra moinhos de vento, irei conversar com Alice e as panelas falantes.

Vou orar ao Deus desconhecido que me apresente o terceiro Céu enquanto aprecio os seus belos escritos e me perco no oráculo.

E sempre quando me incomodarem a acordar. Lembrarei o prostíbulo que me espera se eu cair na real. Não obrigado, não vou salvar as putas, nem os filhos dela. Deixa-me procurar nas minhas utopias, o mundo que eu quero viver.

Jovem idealista, sonhador. Ao menos se eu sofrer nos meus sonhos, sofrerei por tentar viver o que eu quero, não relaxo e não vem pra cima de mim não. Meu spray de pimenta vem com a acidez de meu ser, o sarcasmo embutido.

Quem sabe o novo mundo está nos sonhos de jovens como eu, como você. Quem sabe, não nos encontremos em nossos sonhos e partimos em busca de um mundo novo. Você está convidado a sair desse prostíbulo filho teu, a escolha é sempre sua.

Enquanto isso, relaxe e goze.

Fonte: Pavablog Por: Paulo Câmara, no blog TheWorldOwner.dica do Francisco Salerno Neto