03/06/2014
07/12/2013
O significado de Mandela para o futuro ameaçado da humanidade - Por Leonardo Boff
Nelson Mandela, com sua morte, mergulhou no inconsciente coletivo da humanidade para nunca mais sair de lá porque se transformou num arquétipo universal, do injustiçado que não guardou rancor, que soube perdoar, reconciliar pólos antagônicos e nos transmitir uma inarredável esperança de que o ser humano ainda pode ter jeito. Depois de passar 27 anos de reclusão e eleito presidente da Africa do Sul em 1994, se propos e realizou o grande desafio de transformar uma sociedade estruturada na suprema injustiça do apartheid que desumanizava as grandes maiorias negras do pais condenando-as a não-pessoas, numa sociedade única, unida, sem discriminações, democrática e livre.
E o conseguiu ao escolher o caminho da virtude, do perdão e da reconciliação. Perdoar não é esquecer. As chagas estão ai, muitas delas ainda abertas. Perdoar é não permitir que a amargura e o espírito de vingança tenham a última palavra e determinem o rumo da vida. Perdoar é libertar as pessoas das amarras do passado, é virar a página e começar a escrever outra a quatro mãos, de negros e de brancos. A reconciliação só é possível e real quando há a admissão completa dos crimes por parte de seus autores e o pleno conhecimento dos atos por parte das vítimas. A pena dos criminosos é a condenação moral diante de toda a sociedade.
Uma solução dessas, seguramente originalíssima, pressupõe um conceio alheio à nossa cultura individualista: o ubuntu que quer dizer: “eu só posso ser eu através de você e com você”. Portanto, sem um laço permanente que liga todos com todos, a sociedade estará, como na nossa, sob risco de dilaceração e de conflitos sem fim.
Deverá figurar nos manuais escolares de todo mundo esta afirmação humaníssima de Mandela:”Eu lutei contra a dominação dos brancos e lutei contra a dominação dos negros. Eu cultivei a esperança do ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas e em harmonia e têm oportunidadades iguais. É um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se preciso for, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”.
Por que a vida e a saga de Mandela funda uma esperança no futuro da humanidade e de nossa civilização? Porque chegamos ao núcleo central de uma conjunção de crises que pode ameaçar o nosso futuro como espécie humana. Estamos em plena sexta grande extinção em massa. Cosmólogos (Brian Swimm) e biólogos (Edward Wilson) nos advertem que, a correrem as coisas como estão, chegaremos por volta do ano 2030 à culminância desse processo devastador. Isso quer dizer que a crença persistente no mundo inteiro, também no Brasil, de que o crescimento econômico material nos deveria trazer desenvolvimento social, cultural e espiritual é uma ilusão. Estamos vivendo tempos de barbárie e sem esperança.
Cito o o insuspeito Samuel P. Huntington, antigo assessor do Pentágono e um analista perspicaz do processo de globalização no término de seu O choque de civilizações: “A lei e a ordem são o primeiro pré-requisito da civilização; em grande parte no mundo elas parecem estar evaporando; numa base mundial, a civilização parece, em muitos aspectos, estar cedendo diante da barbárie, gerando a imagem de um fenômeno sem precedentes, uma Idade das Trevas mundial, que se abate sobre a Humanidade”(1997:409-410).
Acrescento a opinião do conhecido filósofo e cientista político Norberto Bobbio que como Mandela acreditava nos direitos humanos e na democracia como valores para equacionar o problema da violência entre os Estados e para uma convivência pacífica. Em sua última entrevista declarou:”não saberia dizer como será o Terceiro Milênio. Minhas certezas caem e somente um enorme ponto de interrogação agita a minha cabeça: será o milênio da guerra de extermínio ou o da concórdia entre os seres humanos? Não tenho condições de responder a esta indagação”.
Face a estes cenários sombrios Mandela responderia seguramente, fundado em sua experiência política: sim, é possível que o ser humano se reconcilie consigo mesmo, que sobreponha sua dimesão de sapiens à aquela de demens e inaugure uma nova forma de estar juntos na mesma Casa.
Talvez valham as palavras de seu grande amigo, o arcebispo Desmond Tutu que coordenou o processo de Verdade e Reconciliação:“Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções, viremos agora a página — não para esquecer esse passado, mas para não deixar que nos aprisione para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade em que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor infinito, criadas à imagem de Deus”.
Essa lição de esperança nos deixa Mandela: nós ainda viveremos se sem discriminações pusermos em prática de fato o Ubuntu.
E o conseguiu ao escolher o caminho da virtude, do perdão e da reconciliação. Perdoar não é esquecer. As chagas estão ai, muitas delas ainda abertas. Perdoar é não permitir que a amargura e o espírito de vingança tenham a última palavra e determinem o rumo da vida. Perdoar é libertar as pessoas das amarras do passado, é virar a página e começar a escrever outra a quatro mãos, de negros e de brancos. A reconciliação só é possível e real quando há a admissão completa dos crimes por parte de seus autores e o pleno conhecimento dos atos por parte das vítimas. A pena dos criminosos é a condenação moral diante de toda a sociedade.
Uma solução dessas, seguramente originalíssima, pressupõe um conceio alheio à nossa cultura individualista: o ubuntu que quer dizer: “eu só posso ser eu através de você e com você”. Portanto, sem um laço permanente que liga todos com todos, a sociedade estará, como na nossa, sob risco de dilaceração e de conflitos sem fim.
Deverá figurar nos manuais escolares de todo mundo esta afirmação humaníssima de Mandela:”Eu lutei contra a dominação dos brancos e lutei contra a dominação dos negros. Eu cultivei a esperança do ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas e em harmonia e têm oportunidadades iguais. É um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se preciso for, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”.
Por que a vida e a saga de Mandela funda uma esperança no futuro da humanidade e de nossa civilização? Porque chegamos ao núcleo central de uma conjunção de crises que pode ameaçar o nosso futuro como espécie humana. Estamos em plena sexta grande extinção em massa. Cosmólogos (Brian Swimm) e biólogos (Edward Wilson) nos advertem que, a correrem as coisas como estão, chegaremos por volta do ano 2030 à culminância desse processo devastador. Isso quer dizer que a crença persistente no mundo inteiro, também no Brasil, de que o crescimento econômico material nos deveria trazer desenvolvimento social, cultural e espiritual é uma ilusão. Estamos vivendo tempos de barbárie e sem esperança.
Cito o o insuspeito Samuel P. Huntington, antigo assessor do Pentágono e um analista perspicaz do processo de globalização no término de seu O choque de civilizações: “A lei e a ordem são o primeiro pré-requisito da civilização; em grande parte no mundo elas parecem estar evaporando; numa base mundial, a civilização parece, em muitos aspectos, estar cedendo diante da barbárie, gerando a imagem de um fenômeno sem precedentes, uma Idade das Trevas mundial, que se abate sobre a Humanidade”(1997:409-410).
Acrescento a opinião do conhecido filósofo e cientista político Norberto Bobbio que como Mandela acreditava nos direitos humanos e na democracia como valores para equacionar o problema da violência entre os Estados e para uma convivência pacífica. Em sua última entrevista declarou:”não saberia dizer como será o Terceiro Milênio. Minhas certezas caem e somente um enorme ponto de interrogação agita a minha cabeça: será o milênio da guerra de extermínio ou o da concórdia entre os seres humanos? Não tenho condições de responder a esta indagação”.
Face a estes cenários sombrios Mandela responderia seguramente, fundado em sua experiência política: sim, é possível que o ser humano se reconcilie consigo mesmo, que sobreponha sua dimesão de sapiens à aquela de demens e inaugure uma nova forma de estar juntos na mesma Casa.
Talvez valham as palavras de seu grande amigo, o arcebispo Desmond Tutu que coordenou o processo de Verdade e Reconciliação:“Tendo encarado a besta do passado olho no olho, tendo pedido e recebido perdão e tendo feito correções, viremos agora a página — não para esquecer esse passado, mas para não deixar que nos aprisione para sempre. Avancemos em direção a um futuro glorioso de uma nova sociedade em que as pessoas valham não em razão de irrelevâncias biológicas ou de outros estranhos atributos, mas porque são pessoas de valor infinito, criadas à imagem de Deus”.
Essa lição de esperança nos deixa Mandela: nós ainda viveremos se sem discriminações pusermos em prática de fato o Ubuntu.
Leonardo Boff escreveu Cuidar da Terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo, Record, Rio 2010.
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03/04/2012
Minha visão da situação atual da igreja instituição no Brasil
Minha visão da situação atual da igreja instituição no Brasil
Por: Carlos Rizon
Infelizmente neste tempo em que vivemos onde aqueles ou alguns dos que deveriam anúnciar as boas novas se perderam seduzidos por doutrinas estranhas e ensinamentos no mínimo contraditórios ao que a palavra ensina não é dificil até para leigos perceber erros doutrinários terriveis nas igrejas do país. Este texto é fruto de observações que faço há anos e abaixo tento descrever um pouco do que tenho visto por aí.
Boa leitura e deixe seu comentário por favor!
Manipulação das pessoas através dos dízimos e ofertas.
O dízimo apresentado na palavra de Deus quando for devolvido deve ser feito com um coração expontâneo.
O dinheiro referente ao dízimo já deixou de ser algo expontâneo, algo de devolução por amor e gratidão às benesses concedidas pelo Senhor, mas hoje em dia dízimo virou moeda de troca, troca pela segurânça patrimonial, troca por garantia de emprego, troca para se evitar o estrago repentino no carro, para evitar uma enfermidade e etc.
O dízimo apresentado na palavra de Deus quando for devolvido deve ser feito com um coração expontâneo.
O dinheiro referente ao dízimo já deixou de ser algo expontâneo, algo de devolução por amor e gratidão às benesses concedidas pelo Senhor, mas hoje em dia dízimo virou moeda de troca, troca pela segurânça patrimonial, troca por garantia de emprego, troca para se evitar o estrago repentino no carro, para evitar uma enfermidade e etc.
Afinal nas igrejas é facil ouvir pregações insinuando que devemos dar o dízimo para evitar que o devorador destrua todos os nossos bens materiais.
Quantos de nós que estamos envolvido nas igreja não viu este tipo de coisa ? Não importa quanto tempo de “crente” você tem, hoje em dia é comum.
O ensinamento de se barganhar com Deus,e esta presente na maioria dos cultos, manipulam as pessoas através do medo ou através de supostos favores de Deus por ter entregado o dízimo.
Quantos de nós que estamos envolvido nas igreja não viu este tipo de coisa ? Não importa quanto tempo de “crente” você tem, hoje em dia é comum.
O ensinamento de se barganhar com Deus,e esta presente na maioria dos cultos, manipulam as pessoas através do medo ou através de supostos favores de Deus por ter entregado o dízimo.
A teologia da prosperidade piorou bastante coisa, e a única vantagem desta teologia do cão é que ela nos revela a motivação das pessoas, ai começamos a entender o porque determinadas pessoas fazem o que fazer incluindo pastores. Isto é uma das piores coisas no meio da igreja, aliás, penso que isto já não vem de hoje.
Mas a palavra de Deus declara: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8:32, O conhecimento da palavra de Deus tem que trazer libertação e liberdade e não amarras e cadeis.
Mas a palavra de Deus declara: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8:32, O conhecimento da palavra de Deus tem que trazer libertação e liberdade e não amarras e cadeis.
– Manipulação das pessoas por posição eclesiástica.
Sou ungido de Deus, me respeite!
“Eu gostaria de informar o irmão que eu sou o Pastor da igreja e não discuta comigo! Você não sabe o que passei para chegar onde cheguei” Isto eu presenciei demais nos Estados Unidos quando fui tocar (Sou baixista) numa igreja que esta de “Bem com a vida” e se declaram apostólicos. Certo dia fui conversar com o líder do louvor sobre umas atitudes com relação a alguns irmãos ele me disse: “Aqui na igreja de bem com a vida usamos da autoridade” no que eu disse: “Lá em Belo Horizonte isto se chama grosseria e manipulação”Existem diversos exemplos que poderiamos citar, se abrirmos para as pessoas mandarem suas experiências poderiamos constatar isto facilmente.
- Campanhas intermináveis para se alcançar a benção de Deus. Que, aliás, já as temos. (Efésios 1:3).Esta aconteceu comigo quando conheci minha esposa que era de uma igreja que limitou a atuação de Jesus em quatro coisas somente: Jesus Salva, Cura, liberta, vive e voltará. Fui criado num meio tradicional, ainda que algumas tradições eu nunca vi por lá, e conheci minha esposa numa destas igrejas e de tanto insistir me convenceram a fazer a famigerada corrente das 7 orações, nunca orei tanto na minha vida rsrs.
Na época eu vivia o cristianismo da expectativa e fiz um monte destas campanhas, que nunca resolveram nada para mim. Hoje em dia deram uma implementada na coisa e está bem diversificada, temos vale do sal, campanha da gruta, oração dos setenta, Sal grosso, água de cachoeira e por ai vai.
Sou ungido de Deus, me respeite!
“Eu gostaria de informar o irmão que eu sou o Pastor da igreja e não discuta comigo! Você não sabe o que passei para chegar onde cheguei” Isto eu presenciei demais nos Estados Unidos quando fui tocar (Sou baixista) numa igreja que esta de “Bem com a vida” e se declaram apostólicos. Certo dia fui conversar com o líder do louvor sobre umas atitudes com relação a alguns irmãos ele me disse: “Aqui na igreja de bem com a vida usamos da autoridade” no que eu disse: “Lá em Belo Horizonte isto se chama grosseria e manipulação”Existem diversos exemplos que poderiamos citar, se abrirmos para as pessoas mandarem suas experiências poderiamos constatar isto facilmente.
- Campanhas intermináveis para se alcançar a benção de Deus. Que, aliás, já as temos. (Efésios 1:3).Esta aconteceu comigo quando conheci minha esposa que era de uma igreja que limitou a atuação de Jesus em quatro coisas somente: Jesus Salva, Cura, liberta, vive e voltará. Fui criado num meio tradicional, ainda que algumas tradições eu nunca vi por lá, e conheci minha esposa numa destas igrejas e de tanto insistir me convenceram a fazer a famigerada corrente das 7 orações, nunca orei tanto na minha vida rsrs.
Na época eu vivia o cristianismo da expectativa e fiz um monte destas campanhas, que nunca resolveram nada para mim. Hoje em dia deram uma implementada na coisa e está bem diversificada, temos vale do sal, campanha da gruta, oração dos setenta, Sal grosso, água de cachoeira e por ai vai.
- Favoritismo diante de Deus. Faço mais, mereço mais.Esta é muito obvia, quanto mais “pago o preço”, mas Deus me abençoa, sabemos que quem busca mais de Deus recebe mais, mas esta de pagar o preço é dureza.
Deus não tem filhos favoritos!
- Eu crente sou abençoado, os que estão fora da igreja são filhos do diabo.
Esta eu ouvi recente, não que não a tenha ouvido antes, mas cai na besteira de visitar uma igreja de um pastor presbiteriano que saiu da denominação, e todos nós sabemos que em meios presbiterianos e Batistas a palavra tem mais consistência. Neste dia o Pastor titular não estava presente e tinha uma destes fazedores de campanhas “Compre um cd e abençoe o ministério do irmão” e o sujeito soltou esta: Você é filho do dono do ouro e da prata!
Você não é como estes filhos do cão que estão lá fora! Doeu nos meus ouvidos e só não sai porque minha esposa segurou meu braço.
Recomendação: Quando não tiver como rejeitar este tipo de convite, leve um mp3 player e uns óculos escuros.
- Manipulação através do medo da perda da salvação e do devorador.Esta não precisa explicar ou dar exemplos é só ligar sua televisão que você vai ver.
Se manipula as pessoas com dízimos, se manipulam as pessoas dizendo que a igreja é a casa de Deus, se manipula através de correntes intermináveis.
A lista é grande.
- Falsas promessas em nome de Deus.
Muito óbvia não? – Traga seus dízimos que o Senhor lhe dará 100 vezes mais, Curas milagrosas, doações na base da barganha entre outras, para não alongar muito este texto. Os mais desonestos vão depois ao ministério público dizendo que foram enganados pelo pastor e pela igreja, mas a palavra nos afirma que “Somos enganados pela nossa própria concuspicência”.
O único ponto positivo da teologia da prosperidade é que revela a motivação dos participantes, a maioria está alí é por causa do dinheiro mesmo.
- Confusão Teológica e teologia Vetero-testamentária cantados na época da graça.Se você já freqüentou um templo evangélico ou assistiu um destes “tele-cultos” com certeza já viu isto, com relação ao dízimo, transformando o palco em altar ou chamando o local de reunião de casa de Deus ?
Hoje a quantidade de cânticos que tentam costurar o véu que a cruz já rasgou é muito grande, o povo adora velho testamento, não que eu tenha algo contra, mas Jesus aboliu a lei e nos trouxe um novo e melhor pacto.
A música é uma das áreas onde vemos maior divulgação desta teología vetéro-testamentária e por ser músico é uma das que mais me irritam e deixei de tocar com muita gente nos States por causa disto.
Quem presta atenção no que se cantam nas igrejas hoje em dia sabe do que estou falando, porque mesmo depois de extinta a arca da aliança ainda tem gente trazendo a arca, outros ainda tocam no altar e por ai vai, aliás, esta última tem uma que só fala em restituição e um detalhe que no refrão diz assim: “… O que o devorador levou!”. Pelo que eu entendo no texto de Malaquias o devorador levava somente dos infiéis, dos ladrões…
Curiosamente poucos se dão conta do mau que faz á igreja local este tipo de teología, para piorar uns pastores e ministro de louvor ainda dizem: “Irmão você tem que levar em conta a licensa poética!”A licensa poética não nos dá o direito de alterar o que a palavra de Deus diz e muito menos de usar o velho Testamento como compêndio teológico para a igreja local dizendo o que se deve ou não fazer.
Algo que mais me intriga é como os pastores destes irmãos e amigo que fazem apologia vétero-testamentára não vê o mal que isto causa gerando assim uma ambiguidade.
Quem presta atenção no que se cantam nas igrejas hoje em dia sabe do que estou falando, porque mesmo depois de extinta a arca da aliança ainda tem gente trazendo a arca, outros ainda tocam no altar e por ai vai, aliás, esta última tem uma que só fala em restituição e um detalhe que no refrão diz assim: “… O que o devorador levou!”. Pelo que eu entendo no texto de Malaquias o devorador levava somente dos infiéis, dos ladrões…
Curiosamente poucos se dão conta do mau que faz á igreja local este tipo de teología, para piorar uns pastores e ministro de louvor ainda dizem: “Irmão você tem que levar em conta a licensa poética!”A licensa poética não nos dá o direito de alterar o que a palavra de Deus diz e muito menos de usar o velho Testamento como compêndio teológico para a igreja local dizendo o que se deve ou não fazer.
Algo que mais me intriga é como os pastores destes irmãos e amigo que fazem apologia vétero-testamentára não vê o mal que isto causa gerando assim uma ambiguidade.
Recentemente um irmão gravou uma canção que diz: “Como Zaqueu, quero subir o mais alto que eu puder só para chamar sua atenção” e no refrão ele diz assim: “Me ensina a ter santidade…”
Para começar Zaqueu não subiu em arvóre nenhuma para chamar a atenção de Jesus, subiu sim, mas para ver Jesus, pois Zaqueu era de baixa estatura. Não existe este negócio de aprender a ter santidade. A palavra de Deus diz que somos santificados pela palavra ou seja separados, na maioria das vezes colocam santidade como um padrão moral elevado o que ao invés de atrair o homem até Jesus o afasta por se achar indigno.
A lista de cânticos com conteúdo Vétero Testamentáio é interminável e se for por tudo aqui não haverá espaço suficiente para tantas aberrações teológicas que se canta nas igrejas hoje em dia, algumas composições acrescentam jugo na vida do povo dizendo que para ser adorador tem que ter uma lista interminável de quesitos sendo que a palavra nos diz que tem que ser em espírito e em verdade.
Hoje para se entender o que se canta é necessário se ter um bom curso teológico, uma boa exegese pois a confusão é muito grande.
Ps.: Não penso que o Velho Testamento se invalidou porque estamos na época da graça, mas usá-lo como compêndio Teológico é demais.
Quando retornei ao Brasil apresentei o Movimento Urbano para um “amigo” meu em primeira mão, por consideração, amizade e porque já tinhamos feito algumas coisas pouco ortodoxas, procure aqui no site por MOVIMENTO URBANO para mais informações, ele me disse que não concordava com a proposta que fiz a ele porque ele não conhecia a motivação dos compositores das músicas que usaríamos no que eu respondi que a motivação deles era a mesma de alguns interpretes evangélicos, pois motivação não tem como averiguar, claro que ele discordou de mim no que eu disse a ele que nós Cristãos éramos muito hipócritas, pois cantamos muitas coisas que não estão na palavra e achamos certo e as músicas não compostas/cantadas por “não Cristãos” era errado. A discussão foi longe porque ele insistia em me dizer que a música era mundana e etc.
Outra justificativa dele é que não queria incentivar o pessoal da igreja dele a ouvir música não cristã e que musica mundana é do diabo e a dos crentes era de Deus. Tenho um artigo interessante com o títuloMúsica secular e Música não cristãonde faço algumas perguntas sobre a possibilidade de se averiguar o que faz uma canção ser evangélica ou não, dê um lida lá por favor e comente.
Para começar Zaqueu não subiu em arvóre nenhuma para chamar a atenção de Jesus, subiu sim, mas para ver Jesus, pois Zaqueu era de baixa estatura. Não existe este negócio de aprender a ter santidade. A palavra de Deus diz que somos santificados pela palavra ou seja separados, na maioria das vezes colocam santidade como um padrão moral elevado o que ao invés de atrair o homem até Jesus o afasta por se achar indigno.
A lista de cânticos com conteúdo Vétero Testamentáio é interminável e se for por tudo aqui não haverá espaço suficiente para tantas aberrações teológicas que se canta nas igrejas hoje em dia, algumas composições acrescentam jugo na vida do povo dizendo que para ser adorador tem que ter uma lista interminável de quesitos sendo que a palavra nos diz que tem que ser em espírito e em verdade.
Hoje para se entender o que se canta é necessário se ter um bom curso teológico, uma boa exegese pois a confusão é muito grande.
Ps.: Não penso que o Velho Testamento se invalidou porque estamos na época da graça, mas usá-lo como compêndio Teológico é demais.
Quando retornei ao Brasil apresentei o Movimento Urbano para um “amigo” meu em primeira mão, por consideração, amizade e porque já tinhamos feito algumas coisas pouco ortodoxas, procure aqui no site por MOVIMENTO URBANO para mais informações, ele me disse que não concordava com a proposta que fiz a ele porque ele não conhecia a motivação dos compositores das músicas que usaríamos no que eu respondi que a motivação deles era a mesma de alguns interpretes evangélicos, pois motivação não tem como averiguar, claro que ele discordou de mim no que eu disse a ele que nós Cristãos éramos muito hipócritas, pois cantamos muitas coisas que não estão na palavra e achamos certo e as músicas não compostas/cantadas por “não Cristãos” era errado. A discussão foi longe porque ele insistia em me dizer que a música era mundana e etc.
Outra justificativa dele é que não queria incentivar o pessoal da igreja dele a ouvir música não cristã e que musica mundana é do diabo e a dos crentes era de Deus. Tenho um artigo interessante com o títuloMúsica secular e Música não cristãonde faço algumas perguntas sobre a possibilidade de se averiguar o que faz uma canção ser evangélica ou não, dê um lida lá por favor e comente.
Concluindo o pensamento dele: Músicas compostas por Crentes já são automáticamente músicas, digamos assim santas, de Deus e músicas compostas por não crentes é automáticamente do diabo!
Simplesmente nào dá para entender este dualismo que ele vive e crê.
Simplesmente nào dá para entender este dualismo que ele vive e crê.
- Cristianismo Judaizante – Tudo junto e misturado, como dizem por ai.
Hoje em dia se observa uma grande quantidade de símbolos Judaicos nas igrejas – menorahs, Tallit, bandeiras de Israel. Caso um muçulmano seja compungido pelo Espírito Santo a se congregar numa igreja evangélica ele vai penar para encontrar uma que não tenha nenhum símbolo ofensivo à cultura dele. Eu não tenho nada contra Israel ou os objetos judaicos, mas o evangelho é inclusivo e não exclusivo.
Hoje em dia já não se sabe o que é igreja evangélica ou sinagoga Judaica.
-Sincretismo religioso acentuado.
Muitos elementos de umbanda e Candomblé presente em igrejas de linha pentecostal e Neo – pentecostal.
Assista sua TV depois das 23h00 para poder constatar isto, em alguns casos nem precisa esperar tanto para confirmar o que digo, ou acesse os vídeos no YOUTUBE
- A grande maioria das grandes denominações ao invés de fazerem servos de Deus faz servos defensores da denominação.
Nada contra gostar desta ou daquela denominação, mas favoritismo não esta condiz com a palavra de Deus. Há pouco tempo retornei ao Brasil e grande foi o número de pessoas que me procuraram para me “fisgar” para sua igreja, inclusive meu pai–Ele me disse: Você tem que voltar para a igreja Batista! Eu perguntei o porquê e ele me disse: Você tem que defender a doutrina… E eu claro perguntei de quem era a doutrina se era da igreja Batista ou era de Jesus. Ao final disse a ele que para defender a doutrina não precisava estar na igreja Batista ou qualquer outra denominação, precisava simplesmente tê-la no meu coração. Algo lamentável também é ouvir Batistas dizerem que não abrem para outras denominações participarem da ceia do Senhor porque não era correto colocar gato, macaco e outros bichos na mesma mesa. Em outros tempos eu ouvia minha avó dizer quando encontrava outros crentes pelo caminho que a perguntava se ela era evangélica: Somos Batistas! Batistas da velha convenção. Isto sem contar os que se dizem cheio do fogo, e não de uma igreja fria. Duro não ?
Hoje alguns denominam as igrejas como Igreja fria e Igreja quente, e o interessante que os que mais se dizem ser cheio do Espirito Santo, são os que tem menos amor. Como pode alguém estar cheio do Espirito Santo, cuja essência é o amor e não contagiar as pessoas com este mesmo amor ?
Hoje em dia se observa uma grande quantidade de símbolos Judaicos nas igrejas – menorahs, Tallit, bandeiras de Israel. Caso um muçulmano seja compungido pelo Espírito Santo a se congregar numa igreja evangélica ele vai penar para encontrar uma que não tenha nenhum símbolo ofensivo à cultura dele. Eu não tenho nada contra Israel ou os objetos judaicos, mas o evangelho é inclusivo e não exclusivo.
Hoje em dia já não se sabe o que é igreja evangélica ou sinagoga Judaica.
-Sincretismo religioso acentuado.
Muitos elementos de umbanda e Candomblé presente em igrejas de linha pentecostal e Neo – pentecostal.
Assista sua TV depois das 23h00 para poder constatar isto, em alguns casos nem precisa esperar tanto para confirmar o que digo, ou acesse os vídeos no YOUTUBE
- A grande maioria das grandes denominações ao invés de fazerem servos de Deus faz servos defensores da denominação.
Nada contra gostar desta ou daquela denominação, mas favoritismo não esta condiz com a palavra de Deus. Há pouco tempo retornei ao Brasil e grande foi o número de pessoas que me procuraram para me “fisgar” para sua igreja, inclusive meu pai–Ele me disse: Você tem que voltar para a igreja Batista! Eu perguntei o porquê e ele me disse: Você tem que defender a doutrina… E eu claro perguntei de quem era a doutrina se era da igreja Batista ou era de Jesus. Ao final disse a ele que para defender a doutrina não precisava estar na igreja Batista ou qualquer outra denominação, precisava simplesmente tê-la no meu coração. Algo lamentável também é ouvir Batistas dizerem que não abrem para outras denominações participarem da ceia do Senhor porque não era correto colocar gato, macaco e outros bichos na mesma mesa. Em outros tempos eu ouvia minha avó dizer quando encontrava outros crentes pelo caminho que a perguntava se ela era evangélica: Somos Batistas! Batistas da velha convenção. Isto sem contar os que se dizem cheio do fogo, e não de uma igreja fria. Duro não ?
Hoje alguns denominam as igrejas como Igreja fria e Igreja quente, e o interessante que os que mais se dizem ser cheio do Espirito Santo, são os que tem menos amor. Como pode alguém estar cheio do Espirito Santo, cuja essência é o amor e não contagiar as pessoas com este mesmo amor ?
Meus esforços para redimí-la:
Pois bem, busco estar centrado no que a palavra ensina, apesar de que qualquer grupo se questionado dirá o mesmo. O ser humano tem um problema muito grande com equilíbrio e um das coisas que creio é que devemos voltar a ser uma igreja apostólica como em Atos 2:42, infelizmente estamos mais Apócrifos do que Apostólicos, afinal com tantas linhas teológicas por ai é complicado, e a maioria dos pastores na atualidade não tem sem quer um pré primário teológico . Uma vez quando ainda estava nos Estados Unidos ouvi de um amigo americano que foi missionário no Brasil por 30 anos que outro missionário americano o perguntou: Rick você estudou em qual seminário? Ele disse que não tinha feito seminário. O companheiro dele ficou meio que indignado com a resposta e disse:
“Como você pode se tornar missionário sem fazer teologia?” no que ele respondeu, muito bem por sinal.
“Teologia é o estudo do que o homem pensa de Deus e Eu estou mais preocupado em saber o que Deus pensa do homem”
Ps. Não creio que para ser pastor fazer seminário seja obrigatório, principalmente para os que não têm condições financeiras ou moram em locais que não tem um bom seminário. Mas caso você crê que tem o chamado para o ministério pastoral busque fazer um seminário, pois com certeza o ajudará e muito. Um soldado jamais é enviado à guerra sem o devido preparo.
Pois bem, busco estar centrado no que a palavra ensina, apesar de que qualquer grupo se questionado dirá o mesmo. O ser humano tem um problema muito grande com equilíbrio e um das coisas que creio é que devemos voltar a ser uma igreja apostólica como em Atos 2:42, infelizmente estamos mais Apócrifos do que Apostólicos, afinal com tantas linhas teológicas por ai é complicado, e a maioria dos pastores na atualidade não tem sem quer um pré primário teológico . Uma vez quando ainda estava nos Estados Unidos ouvi de um amigo americano que foi missionário no Brasil por 30 anos que outro missionário americano o perguntou: Rick você estudou em qual seminário? Ele disse que não tinha feito seminário. O companheiro dele ficou meio que indignado com a resposta e disse:
“Como você pode se tornar missionário sem fazer teologia?” no que ele respondeu, muito bem por sinal.
“Teologia é o estudo do que o homem pensa de Deus e Eu estou mais preocupado em saber o que Deus pensa do homem”
Ps. Não creio que para ser pastor fazer seminário seja obrigatório, principalmente para os que não têm condições financeiras ou moram em locais que não tem um bom seminário. Mas caso você crê que tem o chamado para o ministério pastoral busque fazer um seminário, pois com certeza o ajudará e muito. Um soldado jamais é enviado à guerra sem o devido preparo.
Minhas exortações:Apocalipse 3:17-22“Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Fique na paz.
26/02/2012
Olhe para a Cruz, pois o que reparto agora irá doer na tua alma!
Neste mês de março de 2012, efeméride que ficará marcada na história da instituição, A Sociedade Bíblica do Brasil entrega ao mercado a Bíblia Apostólica com anotações de Estevam Hernandes (autoproclamado precursor da visão apostólica no Brasil) e prefácio de Renê Terra Nova.
Vou repetir: A Sociedade Bíblica do Brasil entrega ao mercado...
Vou repetir NOVAMENTE: A Sociedade Bíblica do Brasil entrega ao mercado...
Agora, eu penso que o leitor está sentindo mesma dor que eu estou sentindo agora.
Não. É pouco!
Vamos enfiar esta adaga com mais força no seu coração:
Vamos enfiar esta adaga com mais força no seu coração:
“Deus nos deu o privilégio de ter a primazia do apostolado no Brasil e essa Visão se espalhou por todos os lugares. Com esta publicação, que é a primeira Bíblia Apostólica anotada do mundo, desejamos que esta visão alcance ainda mais vidas, resgatando a cada dia mais pessoas para Jesus” Estevam Hernandes.
Note bem: A primeira bíblia apostólica do mundo. Aquela que faltava. A visão que o mundo precisa para alcançar mais vidas. Ali temos Evangelhos escritos por apóstolos sem eira e nem beira, mas as anotações e comentários... são da lavra de O apóstolo. Aquele da primazia da visão apostólica. O maioral!
Uma joia impressa na nossa... Sociedade Bíblica do Brasil.
Uma joia impressa na nossa... Sociedade Bíblica do Brasil.
A edição da bíblia apostólica traz 15 páginas que explicam o que é a Visão Apostólica e como ela chegou até a Igreja dos nossos dias.
Se você não sabe como chegou, vai saber meu mano! Estevam vai te contar como a igreja chegou claudicante e desorientada até o ápice de sua jornada... Quando o pai da visão apostólica se fez carne nesta terra, foi preso e acorrentado em Miami, ganhou uma tornozeleira eletrônica sem espinhos e voltou ao terceiro mês ao Cambuci, de onde irá julgar os tolos e os néscios!
Produzida pela Sociedade Bíblica do Brasil, a edição terá ao longo dos 66 livros mais de 5.000 notas comentadas, mapas coloridos, 40 estudos bíblicos, 40 perfis de personagens bíblicos e 40 ministrações de ofertas.
Se você não sabe como chegou, vai saber meu mano! Estevam vai te contar como a igreja chegou claudicante e desorientada até o ápice de sua jornada... Quando o pai da visão apostólica se fez carne nesta terra, foi preso e acorrentado em Miami, ganhou uma tornozeleira eletrônica sem espinhos e voltou ao terceiro mês ao Cambuci, de onde irá julgar os tolos e os néscios!
Produzida pela Sociedade Bíblica do Brasil, a edição terá ao longo dos 66 livros mais de 5.000 notas comentadas, mapas coloridos, 40 estudos bíblicos, 40 perfis de personagens bíblicos e 40 ministrações de ofertas.
O melhor de tudo, claro, são as tais 40 ministrações de oferta, especialidade de Ali Estevam, o homem que na numerologia gospel de Morris Cerrulo tem o número 40: Quarenta (mil) processos, 40 bispos ladrões... Enfim, filho na fé de Ali, o Babá.
Ohhhh Aleluia!
Olhem para a Cruz, pois tem mais:
“Creio que é chegado um tempo de unidade no Reino, um tempo no qual precisamos nos apegar ainda mais à Verdade, Jesus, para vermos o manto apostólico sendo estabelecido sobre nossa nação [...] esta Bíblia será como uma bússola que fará com que você caminhe sempre e sempre em direção à Verdade Maior, Jesus. E nada melhor do que um apóstolo para conduzi-lo por estas linhas de decisão [...] E você será adestrado para este tempo profético e apostólico que estamos vivendo através desta Bíblia que está em suas mãos“.Renê Terra Nova em seu prefácio à bíblia apostólica produzida pela Sociedade Bíblica do Brasil, sim meus amigos: a nossa SBB.
E tem mais, após puxar a descarga, Terra Nova continua obrando:
“Estevam é um líder incansável! Tenho visto isso na sua vida e história, que se tornouuma espécie de GPS apostólico, pois muitos não tinham coragem de romper e adotar a nomenclatura (de apóstolo). Depois que ele abriu o caminho, todos estão logrando êxito em muitas áreas dos seus ministérios. Por trás, porém, existe esse estimulador de valores, um homem que treinou muitos generais de guerra no mundo espiritual.”
Sem dúvida! Depois que Ali Estevam Baba disse o seu Abre-te sézamo apostólico, adentraram na caverna muito mais do que 40 ladrões.
A Renascer foi qualificada pelo MINISTÉRIO PÙBLICO como uma organização CRIMINOSA. As heresias expressas, já no prefácio desta edição são gritantes! Como... Mas como a SBB aceita participar de uma empreitada destas? Tem de haver um limite!
A Renascer foi qualificada pelo MINISTÉRIO PÙBLICO como uma organização CRIMINOSA. As heresias expressas, já no prefácio desta edição são gritantes! Como... Mas como a SBB aceita participar de uma empreitada destas? Tem de haver um limite!
Aguardemos o que tem a dizer a Sociedade Bíblica do Brasil.
Entre todos os posts publicados neste site, este é, até o momento, aquele que eu menos gostaria de ter escrito e postado. Rogo a Deus que eu possa ter motivos de me retratar.
Sou um grande entusiasta de bíblias de estudo, comentadas, temáticas, funcionais, comparativas, etc. Já disse isto aqui algumas vezes. Possuo quase 100 destas publicações. Para mim são uma motivação (extra, óbvio) de iniciar mais uma leitura das Escrituras (já o fiz dezenas de vezes) e aprender com comentários de gente que sabe mais do que eu.
Aproveito os estudos para o meu grupo pequeno, nas minhas pregações, aprendo muito com os destaques temáticos e de contexto histórico e enriqueço a minha experiência, comparando textos.
Sempre que uma bíblia do gênero é lançada, encaro com alegria a tarefa de ler e recomendar (se for o caso) aos leitores do Genizah. Já o fiz diversas vezes. Sei que a minha opinião e divulgação ajudaram nas vendas e, garanto, em todos os casos, o fiz com muita alegria e convicção de quem indica algo de qualidade e que irá enriquecer a vida dos irmãos.
Poucas vezes me deparei com um erro grosseiro como este, onde as Escrituras Sagradas servem de moldura para a disseminação de heresias no meio do povo de Deus. A “financeira” do Malafaia é um exemplo triste. As exegeses feitas para privilegiar o falso evangelho da prosperidade são lamentáveis. A hermenêutica de mamon! Contudo, quem publicou não causa desapontamento. Agora, este presente escândalo sair das prensas da SBB é uma lástima.
Sou um grande entusiasta de bíblias de estudo, comentadas, temáticas, funcionais, comparativas, etc. Já disse isto aqui algumas vezes. Possuo quase 100 destas publicações. Para mim são uma motivação (extra, óbvio) de iniciar mais uma leitura das Escrituras (já o fiz dezenas de vezes) e aprender com comentários de gente que sabe mais do que eu.
Aproveito os estudos para o meu grupo pequeno, nas minhas pregações, aprendo muito com os destaques temáticos e de contexto histórico e enriqueço a minha experiência, comparando textos.
Sempre que uma bíblia do gênero é lançada, encaro com alegria a tarefa de ler e recomendar (se for o caso) aos leitores do Genizah. Já o fiz diversas vezes. Sei que a minha opinião e divulgação ajudaram nas vendas e, garanto, em todos os casos, o fiz com muita alegria e convicção de quem indica algo de qualidade e que irá enriquecer a vida dos irmãos.
Poucas vezes me deparei com um erro grosseiro como este, onde as Escrituras Sagradas servem de moldura para a disseminação de heresias no meio do povo de Deus. A “financeira” do Malafaia é um exemplo triste. As exegeses feitas para privilegiar o falso evangelho da prosperidade são lamentáveis. A hermenêutica de mamon! Contudo, quem publicou não causa desapontamento. Agora, este presente escândalo sair das prensas da SBB é uma lástima.
Fonte: Genizah
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05/02/2012
Deus é Zero
Adesivos do tipo "Deus é Fiel" se propagam nos carros dos que acham que estão num nível acima do próximo.
Tony Bellotto, na Veja On-line
Outro dia, no táxi a caminho do Galeão, passou por mim um carro vermelho em alta velocidade. O motorista parecia um rapper latino de filme independente americano, com boné virado pra trás e imensos óculos escuros. O interior do carro emanava um funk ensurdecedor que ajudava a compor a barulhenta sinfonia da Linha Vermelha às 8h30 da manhã, em que buzinas, roncos de motores e turbinas de avião se misturam numa música que nem John Cage poderia conceber.
Depois que o carro passou, reparei num plástico enorme no vidro de trás com os dizeres: DEUS É FIEL. Não foi a primeira vez que vi a frase, claro, ela é bastante difundida, mas foi a primeira vez que refleti sobre ela. Essa frase sempre me intrigou. A que se refere, afinal de contas? Deus é fiel a quem? A Ele mesmo?
Ora, se Deus, por definição é “causa necessária e fim último de tudo que existe” Ele não tem que se preocupar em ser fiel a si mesmo, pois já que está acima de todas as coisas não precisa, por definição, “não contrariar a confiança depositada”. O mesmo vale para a sua, digamos assim, ideologia, ou doutrina. Mesmo que Ele envie um planeta em rota de colisão com a Terra e destrua a vida humana por estas plagas, ainda assim continuará sendo fiel aos seus desígnios, já que estes são, também por definicão, insondáveis. Portanto dizer que Deus é fiel a si mesmo é afirmar uma tremenda de uma redundância.
Pode-se, por outro lado, argumentar que Deus é fiel aos que Nele crêem. Mas como todo fiel é por definição passível de ser traído, não seria errado afirmar, no caso de um crente que “abandone” Deus para flertar com o diabo, por exemplo – o que vive acontecendo -, que Deus é traído em alguns casos. Nesse caso seria tão correto afirmar que DEUS É TRAÍDO quanto que DEUS É FIEL.
Isso me remete a uma outra frase, também muito difundida, que me intriga igualmente: DEUS É DEZ. Só dez? Deus deveria ser, no mínimo, Mil, ou Milhão, quando não, Infinito, certo? Claro que a frase quer dizer que Deus está no nível máximo de qualquer escala, o topo da linha. Mas o número dez não me parece à altura do Todo Poderoso, na boa, e olha que eu nem acredito na existência Dele (acredito na do número dez, no entanto).
Mas caso os crentes queiram passar uma dimensão do poder e da força do Senhor, deveriam usar o número zero, já que este, por definição, é o “elemento inicial de qualquer série”, além de representar a “total ausência de quantidade”, ou ainda um “conjunto vazio”, que cabem muito melhor na definição do que seria esse “não lugar” que Deus habita, do que o raquítico número dez. Nesse caso, seria tão correto afirmar que DEUS É ZERO quanto que DEUS É DEZ.
Mas imagine o que aconteceria com alguém que saísse num carro com os dizeres DEUS É TRAÍDO e DEUS É ZERO. Deus me livre…
foto: Thinkstock
Fonte: Pavablog
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Reflexão
01/02/2012
Invisibilidade Pública
Por: Cláudia Laitano, publicado no Jornal Zero Hora de 28/01/2012.
Em tempos em que animais de estimação tem o status de "membros da família" não que não tenham de ser respeitados e bem tratados, o artigo da Cláudia Laitano merece ser lido e refletido na perspectiva de como tratamos ou ignoramos o outro ou definido por Jesus como "próximo". A invisibilidade se aplica na parábola contada por Jesus sobre um homem que foi assaltado e agredido violentamente por delinquentes e ficou invisível para um sacerdote (pastor, padre, rabino, monge ou qualquer eclesiástico) e para um oficial do templo, Levita (cantor, regente, diácono, presbitero, qualquer função eclesiástica ) mas foi acolhido (visto) por alguém que não tinha "status" religioso, porém fez o que tinha de ser feito.
Boa leitura!!
“Se está no elevador, a pessoa te vê e não entra. Se está no refeitório, não senta na mesma mesa. Não chama pelo nome, não pede por favor.”
Parece África do Sul durante o apartheid, mas é Brasil, 2012. O depoimento é de uma mulher que trabalha na limpeza de um hospital na capital paulista. O simples gesto de colocar o uniforme, conta ela, já faz com que comece a ser vista de forma diferente – ou melhor, não vista. Uma pesquisa divulgada esta semana pelo Dieese sobre trabalhadores de limpeza da cidade de São Paulo ouviu 1.851 coletores de lixo, varredores, auxiliares de limpeza e jardineiros. De acordo com o levantamento, um em cada quatro entrevistados diz já ter sofrido discriminação relativa ao trabalho. A maior queixa: serem tratados como cidadãos de segunda categoria, indignos da cortesia mínima de um bom-dia, de um obrigado, de um por favor. O estudo ratifica o que o psicólogo Fernando Braga da Costa já havia demonstrado no livro Homens Invisíveis, publicado em 2004, sobre sua experiência convivendo com os garis da USP. No livro, o psicólogo desenvolve a tese da “invisibilidade pública” de profissionais como faxineiros, ascensoristas, empacotadores, garis.
A invisibilidade dos trabalhadores da limpeza é talvez apenas a mais evidente em um país culturalmente habituado a naturalizar a desigualdade de tratamento – ajustado, em muitos casos, para operar conforme a classe social do interlocutor. Ignorar o porteiro ou tratar a faxineira como se fosse um eletrodoméstico parece tão natural quanto rir da piada sem graça do chefe ou atender um cliente conforme a roupa que ele está usando. É uma espécie de lei não escrita da selva social brasileira: para cima tudo, para baixo justiça. Se não dá para dizer que somos os únicos do mundo a agir assim, é preciso reconhecer que, em muitos países, o trabalho é respeitado como um valor em si, independentemente do tamanho do contracheque ou do status social da função.
Homens e mulheres invisíveis do Brasil dependem de ônibus, fazem fila no posto de saúde, estudam em escolas em que os professores fazem greve. Quando viram notícia – porque desabou a casa onde moravam ou invadiram o terreno onde construíram suas casas –, parecem personagens de uma tragédia que se desenrola em um país distante, onde a gente não vai nem a passeio. A literatura, que poderia dar rosto e voz a esses personagens, tem se ocupado cada vez menos deles. São poucos os livros que nos levam a observar a paisagem brasileira desde uma outra perspectiva: do lado de dentro do ônibus lotado, do lado de cima da maca estacionada no corredor do hospital, do lado de quem nem sempre é brindado com a gentileza de um bom-dia quando está vestindo um uniforme ou fazendo um trabalho braçal.
Para quem sente falta deste ponto de vista, sugiro a leitura de Passageiro do Fim do Dia, do escritor Rubens Figueiredo. Um romance obrigatório, narrado desde a perspectiva da maioria invisível de um país que só enxerga o que quer ver.
Em tempos em que animais de estimação tem o status de "membros da família" não que não tenham de ser respeitados e bem tratados, o artigo da Cláudia Laitano merece ser lido e refletido na perspectiva de como tratamos ou ignoramos o outro ou definido por Jesus como "próximo". A invisibilidade se aplica na parábola contada por Jesus sobre um homem que foi assaltado e agredido violentamente por delinquentes e ficou invisível para um sacerdote (pastor, padre, rabino, monge ou qualquer eclesiástico) e para um oficial do templo, Levita (cantor, regente, diácono, presbitero, qualquer função eclesiástica ) mas foi acolhido (visto) por alguém que não tinha "status" religioso, porém fez o que tinha de ser feito.
Boa leitura!!
“Se está no elevador, a pessoa te vê e não entra. Se está no refeitório, não senta na mesma mesa. Não chama pelo nome, não pede por favor.”
Parece África do Sul durante o apartheid, mas é Brasil, 2012. O depoimento é de uma mulher que trabalha na limpeza de um hospital na capital paulista. O simples gesto de colocar o uniforme, conta ela, já faz com que comece a ser vista de forma diferente – ou melhor, não vista. Uma pesquisa divulgada esta semana pelo Dieese sobre trabalhadores de limpeza da cidade de São Paulo ouviu 1.851 coletores de lixo, varredores, auxiliares de limpeza e jardineiros. De acordo com o levantamento, um em cada quatro entrevistados diz já ter sofrido discriminação relativa ao trabalho. A maior queixa: serem tratados como cidadãos de segunda categoria, indignos da cortesia mínima de um bom-dia, de um obrigado, de um por favor. O estudo ratifica o que o psicólogo Fernando Braga da Costa já havia demonstrado no livro Homens Invisíveis, publicado em 2004, sobre sua experiência convivendo com os garis da USP. No livro, o psicólogo desenvolve a tese da “invisibilidade pública” de profissionais como faxineiros, ascensoristas, empacotadores, garis.
A invisibilidade dos trabalhadores da limpeza é talvez apenas a mais evidente em um país culturalmente habituado a naturalizar a desigualdade de tratamento – ajustado, em muitos casos, para operar conforme a classe social do interlocutor. Ignorar o porteiro ou tratar a faxineira como se fosse um eletrodoméstico parece tão natural quanto rir da piada sem graça do chefe ou atender um cliente conforme a roupa que ele está usando. É uma espécie de lei não escrita da selva social brasileira: para cima tudo, para baixo justiça. Se não dá para dizer que somos os únicos do mundo a agir assim, é preciso reconhecer que, em muitos países, o trabalho é respeitado como um valor em si, independentemente do tamanho do contracheque ou do status social da função.
Homens e mulheres invisíveis do Brasil dependem de ônibus, fazem fila no posto de saúde, estudam em escolas em que os professores fazem greve. Quando viram notícia – porque desabou a casa onde moravam ou invadiram o terreno onde construíram suas casas –, parecem personagens de uma tragédia que se desenrola em um país distante, onde a gente não vai nem a passeio. A literatura, que poderia dar rosto e voz a esses personagens, tem se ocupado cada vez menos deles. São poucos os livros que nos levam a observar a paisagem brasileira desde uma outra perspectiva: do lado de dentro do ônibus lotado, do lado de cima da maca estacionada no corredor do hospital, do lado de quem nem sempre é brindado com a gentileza de um bom-dia quando está vestindo um uniforme ou fazendo um trabalho braçal.
Para quem sente falta deste ponto de vista, sugiro a leitura de Passageiro do Fim do Dia, do escritor Rubens Figueiredo. Um romance obrigatório, narrado desde a perspectiva da maioria invisível de um país que só enxerga o que quer ver.
13/11/2011
"Ressuscita-me": mais uma fórmula do sucesso gospel
Por Antognoni Misael
A indústria da música trabalha dentro de um padrão. Isso ocorreu em seu formato moderno quando nos Estados Unidos essa indústria conseguiu se apropriar da cultura folclórica e adaptá-la a produtos de caráter lúdico através dos show’s business. O jazz, vertente híbrida de canções de trabalho, blues, gospel, foi talvez o primeiro segmento da música norte-americana a experimentar as exigências seriais desse mercado.
Mas foi quando a própria música pop se auto-formulou que se tornaram pré-requisitos: o tempo da canção, as partes A,B (e/ou C), quantidades de compasso, interlúdio, etc. Isso dura até hoje. Grosso modo, para um veículo midiático “aprovar” o que chamamos de música comercial é necessário que esses elementos estejam bem definidos, equilibrados e se possível com uma forte dose etílica sonora, ou seja, que iluda, impregne, encharque – música boa seria então aquela que você escuta a primeira vez e já sai cantando (#mantra).
Não sou contra os padrões pop, até porque considero uma arte o compositor saber se moldar de forma bela a uma fôrma sonora – isso é para poucos*! Tenho vários CD’s de música pop, admiro largamente vários artistas e grupos desse gênero, mas... venhamos e convenhamos, não suporto abusos nem gato-com-lebre! Outra coisa: aos fãs, ou ouvintes feitos de vidro, que se quebram com qualquer grão de areia: me poupem! Aqui não estou avaliando a sinceridade ou significado pessoal da canção quanto ao receptor - quem ouve entende como quer, consome ao seu gosto, ressignifica dentro das suas subjetividades.
Lembro-me quando o cantor André Valadão lançou no mercado gospel sua cançãoMilagre. Um hit que unia uma melodia circular + subjetivismo teológico + milagre imediatista: “Hoje o meu milagre vai chegar. Eu vou crer, não vou duvidar. O preço que foi pago ali na cruz me dá vitória nesta hora” - Não se sabe afinal se ele quer tratar do milagre da salvação; na verdade ele diz que vive “as promessas dos milagres”, logo são coisas, fatos, presentes, continuidades. Entendo como uma canção bem antropocêntrica que está pronta para que o receptor peça, e meio que, como uma confissão positiva, diga: Hoje o meu milagre vai chegar! Este hit foi um sucesso!
Em seguida, outro mais forte que esse se espalhou pelo Brasil, que tocou milhares de vezes em igrejas e até em pagodes e show’s de forró foi: “Faz um milagre em mim”(Regis Danese). Essa canção que estourou nas paradas do sucesso e na minha paciência também, foi uma $acada incrível do compositor (e dono da música). Regis conseguiu misturar uma melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre – foi a primeira interpretação que ouvi alguém dizer que Zaqueu conseguiu chamar a atenção de Deus... Enfim,este som realmente deu certo!
Contudo quando agente pensa que o ciclo de milagres musicais tem se findado, somos surpreendidos! A criatividade dos caras é boa e a indústria consegue fazer mutações espantosas ao oferecer o mesmo produto, só que com nova maquiagem e roupagem, e novamente e$tourar nas paradas do sucesso!!
Dessa vez, a mesma fonte dos tais milagre se reinventou em Ressuscita-me (Aline Barros) - a mesma mistura de melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre funcionou: “Mestre eu preciso de um milagre...”. A ressalva é que diferentemente, nesta canção, a mídia bombardeou teleguiados potentes por todos os cantos do Brasil (a Som Livre se apropriou dos “talentos” gospel, e ao que parece notou que Je$u$ é bom). Gente, perdoe-me a ignorância, eu não aguento mais escutar essa música! (saudades de “Faz chover” (risos))
Sinceramente algumas coisas nela eu não entendi, se possível me esclareçam. A música é para uma pessoa que nasceu de novo? Se for, acho totalmente inviável pedir que Deus ressuscite “os meus Sonhos” – prefiro aceitar que as coisas velhas não me interessam, pois tudo se fez novo. Outra coisa. Fazer analogia com Lázaro e sonhos mortos é algo bem sugêneris, pois quando canto “remove a minha pedra”, tenho por inferência a certeza de que defunto não tem querer, não pede, não clama. Agora se a música é para alguém que não nasceu de novo, a situação fica difícil, visto que não sou arminiano.
A parte mais legal disso tudo é notar que aqueles que cantaram e ‘adoraram’ com“Hoje o meu milagre vai chegar”, continuaram a pedir “Faz um Milagre em mim” e certamente devem estar dizendo “Ressuscita-me agora”.
Fonte: Arte de Chocar
27/09/2011
Asleep in the Light - Keith Green
Analisando as canções "água com açucar" que o mercado gospel impõe como padrão de louvor não custa olhar para o passado e ver que nem sempre foi assim e este vídeo é apenas um exemplo de como o movimento adoracionista tem prejudicado e anestesiado as consciências para um padrão "egoísta e intimista" onde a primeira pessoa "eu" é o que importa. Ex "minha benção", "eu quero subir". "sei que teus olhos sempre atentos permanecem em mim", " Não, este não pode ser teu fim não é o que Deus sonhou pra ti, não podes aceitar", " Bendito eu serei os meus celeiros transbordarão todos verão que sou chamado pelo nome do Senhor" .
Exemplifiquei com algumas cifras, pois podemos estar transformando em dogmas de tanto repetir estas estrofes meladas o Evangelho em um outro "evangelho" sem compromisso, pautado pelos compositores da auto-ajuda que empobrecem espiritualmente uma geração inteira e em contrapartida enriquecem suas contas bancárias.
Quem tem ouvidos ouça.
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10/09/2011
Antes de virar escritor, limpava privadas...
William P. Young está no Brasil para a 15ª Bienal do Livro, no Riocentro. Em entrevista ao G1, escritor conta história por trás do best-seller.
Texto de Carla Maneghini publicado originalmente no G1
Mesmo depois de ter mais de 12 milhões de cópias vendidas de seu livro “A cabana”, o canadense William P. Young afirma que não é exatamente um escritor. “Sou um autor acidental”, diz Young, que está no Rio para participar da 15ª Bienal do Livro. Ele fará uma palestra para fãs nesta sexta-feira (9), às 19h30.
Em entrevista exclusiva ao G1, o autor do best-seller contou a história por trás de “A cabana”, que já foi traduzido para 41 línguas.
“Antes de virar escritor, tinha três empregos. No principal deles, fazia serviços de empacotamento e limpeza em uma fábrica, limpava até privadas”, conta o autor canadense, que escreveu o romance sem intenção de publicá-lo. “Deus tem um grande senso de humor quando planeja nosso destino”, diz.
“Eu sempre gostei de escrever, e minha mulher me deu a ideia de criar uma história para dar de presente para meus filhos no Natal”, lembra Young, que tem seis filhos. “Escrevi e fiz 15 cópias por conta própria para entregar à família e amigos. As crianças não ligaram, mas os amigos gostaram tanto que começaram a mostrar para outras pessoas, e ‘A cabana’ foi se espalhando”, conta.
Infância em cultura tribal
O autor diz que muito de sua história de vida está presente em “A cabana”. Filho de missionários, ele morou dos 10 meses aos 10 anos em Papua Nova Guiné e estudou teologia nos EUA.
O autor diz que muito de sua história de vida está presente em “A cabana”. Filho de missionários, ele morou dos 10 meses aos 10 anos em Papua Nova Guiné e estudou teologia nos EUA.
“Cresci em uma família religiosa, sempre pensei muito sobre a relação das pessoas com Deus. Mas a convivência em uma cultura tribal durante tanto tempo me fez pensar nessas coisas por uma outra perspectiva”, afirma. “O romance vem do desejo de criar uma língua por meio da qual as pessoas possam se conectar a Deus sem ser pela religião”, completa.
Ele conta que a influência da cultura de Papua Nova Guiné motivou um dos pontos mais controversos de “A cabana”: o retrato de Deus como uma mulher negra. “Queria me distanciar ao máximo daquela imagem clássica que temos de Deus, como um homem branco e sofredor”, conta o escritor, que afirma ter prazer em ver seu livro gerar polêmica. “São só palavras impressas no papel, o resto está na cabeça de quem lê. Quem me critica, não está falando de mim, está falando de si próprio.”
Fonte: Livros só mudam pessoas
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01/08/2011
Ele Voltou - Agora é R$ 911,00
Cerullo, com a benção do Malafaia (que tocou o horror no final do programa contra os blogs que falam "mal dele") voltou e com a oferta inflacionada R$ 911,00 e ainda libera dons aos fiéis. Como li num comentário no Orkut "Deus deve estar cansado de trabalhar e colocou um suplente na terra para liberar dons".
O legal é que tem um "presente" para os que contribuírem, que é a Bíblia da oração.
Se você tiver saco para assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=jdNcScFK01Q
O legal é que tem um "presente" para os que contribuírem, que é a Bíblia da oração.
Se você tiver saco para assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=jdNcScFK01Q
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