Estou lendo "Cristianismo Pagão", mas mesmo sem terminá-lo tenho que admitir, é uma reviravolta nas origens das práticas eclesiasticas, recomendo de coração a todos que quiserem e puderem ler.
Abaixo um comentário que li e me aguçou a curiosidade sobre a obra.
Claudio
Fonte: Blog opinião espiritualidade http://opiniaoespiritualidade.wordpress.com/2007/07/11/cristianismo-pagao-uma-farpa-em-nossas-mentes/
Em Matrix o filme, Morpheus diz a Neo algo como “…você tem vivido sua vida normalmente todos os dias, mas alguma coisa lhe diz que há algo errado, como uma farpa em sua mente, te deixando louco…”
É mais ou menos assim que tenho me sentido ao ler Cristianismo Pagão e Reconsiderando o Odre de Frank Viola, dois livros perturbadores, o primeiro mostra como práticas do judaísmo e principalmente do paganismo entraram na igreja e se perpetuam até hoje e o segundo mostra como eram as práticas usuais da igreja primitiva.
É pertubardor saber que a maior parte das nossas práticas eclesiáticas não tem origem bíblica, que vivemos um cristianismo muito distante daquele vivido pela igreja do primeiro século, que nos afastamos tanto da simplicidade da Igreja primitiva que hoje o que que vivemos é algo complexo, cheio de tradições, de fórmulas humanas e o que sobrou de original da Igreja é uma pequena centelha.
Mas aí reside a esperança, esta centelha não se apagou, é pequena, mas é possível vê-la em praticamente todas igrejas, “continuamos com nosso modo viver a Igreja normalmente, mas Algo nos diz que estamos errados, nos incomodando, como uma farpa em nossas mentes nos deixando loucos“, em todos lugares há um clamor por uma volta da Igreja ao primeiro amor e arrisco dizer que ainda neste século teremos uma nova reforma cristã.
Talvez pensem que eu estou exagerando, mas mesmo eu que tenho pensado assim nos últimos tempos e por isso buscado este tipo de informação, tenho me estarrecido diante de tamanha distorção nas nossas práticas eclesiásticas, é complicado se dar conta de que boa parte daquilo que tenho vivido nos últimos anos não tem origem cristã. Aqui cabe um esclarecimento não me refiro às doutrinas essenciais, mas a práticas usuais e liturgia basicamente, coisas como sermão, pastor, templo, etc.
Alguem pode perguntar: Porque se preocupar com coisas assim ? volto a bater na mesma tecla, não se trata de julgar o passado, mas de refletir, de pensar e repensar nossa maneira de ser, ter, fazer e viver igreja.Não podemos mais nos dar ao luxo de repetir os erros do passado em nome da tradição, reproduzir um comportamento herdado sem questionar seu valor, aderir a novas modas evangélicas sem consultar o modelo da Igreja cristã primitiva.
Particularmente gosto de uma abordagem das escrituras que interpreta o VT e o NT a partir da cruz e de Cristo, creio que tambem devemos analisar nossas práticas eclesiais a partir do modelo da igreja primitiva, mas não apenas de boca, devemos estudá-la a fundo.Tambem não significa que devemos ter uma liturgia rígida sem espaço pra criatividade, que não podemos fazer uso de novas tecnologias ou que não podemos nos contextualizar a cultura local, muito pelo contrário, significa dar espaço para a igreja agir como o Espírito Santo a conduzir, livres das amarras de tradições humanas que nos prendem.
Para finalizar tomo emprestadas as palavras do autor para fazer um convite assustador - Agora convido o leitor seguir-me por uma estrada inédita. Trata-se de uma terrível jornada onde você será obrigado a responder questões que provavelmente nunca entraram em seu pensamento consciente. Questões bem difíceis de responder, recorrentes, surpreendentes. Você será confrontado com respostas perturbadoras. Respostas que deixarão você diante das melhores coisas que um cristão pode conhecer… …Se você não está disposto a examinar seriamente seu cristianismo, não mais leia estas páginas. Doe imediatamente este livro a algum sebo! Livre-se do incômodo de ter sua vida cristã virada de cabeça para baixo.
Não obstante, se você opta por “tomar a pastilha rubra” e averiguar “até onde vai a toca do coelho”, Se você quer aprender a verdadeira história das origens de suas práticas cristãs, se está disposto a desvendar o véu da igreja moderna e desafiar fortemente suas tradicionais pressuposições, então você encontrará aqui uma obra perturbadora, informativa e possivelmente transformadora de vida.
Abaixo um comentário que li e me aguçou a curiosidade sobre a obra.
A obra está disponível em português em pdf, é só baixar e ler.
Claudio
Fonte: Blog opinião espiritualidade http://opiniaoespiritualidade.wordpress.com/2007/07/11/cristianismo-pagao-uma-farpa-em-nossas-mentes/
Em Matrix o filme, Morpheus diz a Neo algo como “…você tem vivido sua vida normalmente todos os dias, mas alguma coisa lhe diz que há algo errado, como uma farpa em sua mente, te deixando louco…”
É mais ou menos assim que tenho me sentido ao ler Cristianismo Pagão e Reconsiderando o Odre de Frank Viola, dois livros perturbadores, o primeiro mostra como práticas do judaísmo e principalmente do paganismo entraram na igreja e se perpetuam até hoje e o segundo mostra como eram as práticas usuais da igreja primitiva.
É pertubardor saber que a maior parte das nossas práticas eclesiáticas não tem origem bíblica, que vivemos um cristianismo muito distante daquele vivido pela igreja do primeiro século, que nos afastamos tanto da simplicidade da Igreja primitiva que hoje o que que vivemos é algo complexo, cheio de tradições, de fórmulas humanas e o que sobrou de original da Igreja é uma pequena centelha.
Mas aí reside a esperança, esta centelha não se apagou, é pequena, mas é possível vê-la em praticamente todas igrejas, “continuamos com nosso modo viver a Igreja normalmente, mas Algo nos diz que estamos errados, nos incomodando, como uma farpa em nossas mentes nos deixando loucos“, em todos lugares há um clamor por uma volta da Igreja ao primeiro amor e arrisco dizer que ainda neste século teremos uma nova reforma cristã.
Talvez pensem que eu estou exagerando, mas mesmo eu que tenho pensado assim nos últimos tempos e por isso buscado este tipo de informação, tenho me estarrecido diante de tamanha distorção nas nossas práticas eclesiásticas, é complicado se dar conta de que boa parte daquilo que tenho vivido nos últimos anos não tem origem cristã. Aqui cabe um esclarecimento não me refiro às doutrinas essenciais, mas a práticas usuais e liturgia basicamente, coisas como sermão, pastor, templo, etc.
Alguem pode perguntar: Porque se preocupar com coisas assim ? volto a bater na mesma tecla, não se trata de julgar o passado, mas de refletir, de pensar e repensar nossa maneira de ser, ter, fazer e viver igreja.Não podemos mais nos dar ao luxo de repetir os erros do passado em nome da tradição, reproduzir um comportamento herdado sem questionar seu valor, aderir a novas modas evangélicas sem consultar o modelo da Igreja cristã primitiva.
Particularmente gosto de uma abordagem das escrituras que interpreta o VT e o NT a partir da cruz e de Cristo, creio que tambem devemos analisar nossas práticas eclesiais a partir do modelo da igreja primitiva, mas não apenas de boca, devemos estudá-la a fundo.Tambem não significa que devemos ter uma liturgia rígida sem espaço pra criatividade, que não podemos fazer uso de novas tecnologias ou que não podemos nos contextualizar a cultura local, muito pelo contrário, significa dar espaço para a igreja agir como o Espírito Santo a conduzir, livres das amarras de tradições humanas que nos prendem.
Para finalizar tomo emprestadas as palavras do autor para fazer um convite assustador - Agora convido o leitor seguir-me por uma estrada inédita. Trata-se de uma terrível jornada onde você será obrigado a responder questões que provavelmente nunca entraram em seu pensamento consciente. Questões bem difíceis de responder, recorrentes, surpreendentes. Você será confrontado com respostas perturbadoras. Respostas que deixarão você diante das melhores coisas que um cristão pode conhecer… …Se você não está disposto a examinar seriamente seu cristianismo, não mais leia estas páginas. Doe imediatamente este livro a algum sebo! Livre-se do incômodo de ter sua vida cristã virada de cabeça para baixo.
Não obstante, se você opta por “tomar a pastilha rubra” e averiguar “até onde vai a toca do coelho”, Se você quer aprender a verdadeira história das origens de suas práticas cristãs, se está disposto a desvendar o véu da igreja moderna e desafiar fortemente suas tradicionais pressuposições, então você encontrará aqui uma obra perturbadora, informativa e possivelmente transformadora de vida.
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