27/09/2007

Confissões

Nesses meus quase 20 anos de caminhada entre os evangélicos fiz alguns amigos. Poucos, verdade. Mas bons, sinceros e verdadeiros. Assim sendo, tudo o que desejo é não engana-los.Por isso, amigos, dirijo-me a vocês. Talvez eu não seja quem vocês imaginam que sou. Desta forma, preciso confessar-lhes algumas coisas.Para começar, devo dizer-lhes que prefiro ler José Saramago a Benny Hinn. Sim, amigos, prefiro os bons títulos da literatura “secular” (ou “do mundo” como alguns de vocês chamam) a boa parte dos escritores evangélicos. Devo dizer-lhes que não tenho nenhum tipo de apreço por coisas como: “Aprenda a fazer Deus ouvir suas orações”, ou “7 Passos para a Prosperidade”, ou ainda “12 Maneiras de Receber a Unção”.Devo dizer-lhes ainda que meu saco está definitivamente cheio dos manuais e apostilas do Rick Warren, que ensinam tudo, desde como ser bem-sucedido ministerialmente até encontrar a verdadeira felicidade.Preciso confessar a vocês, amigos, que tem sido muito difícil entrar numa livraria evangélica sem sentir nojo.Devo dizer-lhes também que prefiro ouvir Ira, Djavan, Cold Play, Red Hot a Toque no Altar (e suas derivações), Lagoinha, Casa de Davi, Renascer Praise e outros tantos.É verdade, amigos. A “música do mundo” por vezes me parece falar mais verdades do que aquilo que vocês gostam de ouvir e cantar. É mais criativa, de melhor qualidade, mais inteligente.Ao contrário do que muitos de vocês pensam, amigos, não, eu não acho o Silas Malafaia o representante da ala séria da igreja evangélica brasileira. Aliás, eu nem mesmo acho que haja uma ala séria na igreja evangélica brasileira.Não, eu não suporto mais ouvir os discursos ufanistas de Jabes de Alencar, Marco Feliciano, Samuel Ferreira, Jorge Linhares e de todos os seus apóstolos e bispos. Não agüento mais ouvir que tudo acontece de ruim à igreja evangélica é culpa da Globo ou do diabo.Preciso confessar a vocês, amigos, que tem sido muito difícil ver as peças de teatro mal-feitas e as apresentações infantis das quais não se entende nada, sob pretexto de que todos os envolvidos fizeram o melhor para Deus.Também tem sido muito difícil freqüentar aquelas reuniões barulhentas, desorganizadas, religiosas, mas sem nenhuma expressão de alma e quase nada de espiritual, que vocês chamam de culto. Sim, amigos, embora meu nome ainda conste em seu rol de membros (e, pelo que me consta, apenas pela falta de coragem de alguns), já não tenho mais tanta identidade assim com vocês, no que tange aos assuntos ligados à maneira de viver a fé em Cristo.Quero que saibam, amigos, que entre os cristãos brasileiros, admiro o “pecador” Caio Fábio, os ótimos Ricardo Gondim, Ed René Kivitz, Ariovaldo Ramos, além do “apimentado” Sérgio Pavarini e dos músicos Jorge Camargo, João Alexandre, Gerson Borges e todo aquele pessoal que participou do Vencedores por Cristo. Gosto também do Daniel Souza e de alguns outros que não saberei citar agora.Em resumo, amigos, é isso que tinha a dizer-lhes: estou cansado de todas as besteiras que tenho visto e ouvido no meio evangélico. Meio no qual passei mais de 2/3 da minha vida e, talvez por isso, tenha demorado tanto a perceber sua decadência moral e falta de sinceridade, além da monstruosa incompetência de seus líderes.Por último, amigos, peço-lhes desculpa pelo mau humor. Vai passar.

Alexandre Galli

Fonte Blog TESES & ANTÍTESES http://www.anti-teses.blogspot.com/

Veneno Mortal

Veneno mortal
Nunca considerei Silas Malafaia um grande pregador. Sempre o achei um tanto quanto exagerado, e com uma grande tendência ao desequilíbrio. Porém, achava que pelo menos, ele pregava verdades e que era, na melhor das hipóteses, até uma boa influência.Aos poucos esta visão foi mudando. Seus exageros beiravam, na maioria das vezes, ao ridículo. Uma espécie de "Ratinho Evangélico". Depois via com estranhamento sua defesa da Universal, da Renascer e de políticos evangélicos. Somava-se a isso, uma paranóia em relação a uma suposta conspiração satânica contra os evangélicos capitaneada pela Rede Globo.
Não posso considerar a Igreja Universal uma igreja séria, nem muito menos evangélica, no real sentido do termo. E por que eles preocupava tanto em defender a igreja cujo líder máxima criou a pérola do "dá ou desce" ao ensinar seus púpilos a tirarem dinheiro do povo? E por que defender a Renascer depois da vergonhosa entrada nos Estados Unidos com dinheiros escondido na Bíblia? São falsos profetas, "persegui-los" não é perseguir a Igreja de Cristo.
Por fim veio nos últimos dias a nova Bíblia do Malafaia: Batalha Espiritual e Prosperidade Financeira. Quem escreveu as notas? Morris Cerullo, defensor da confissão positiva e teologia da prosperidade, e respondendo a processo de sonegação fiscal dos Estados Unidos.
Aí através do teu blog vejo a pérola de que "pobreza é maldição" extraído da tal Bíblia. Depois os vídeos do Caio Fábio sobre os podres de Malafaia.Não tenho como saber se tudo que Caio Fábio falou é verdade, se ele tem algum interesse em atacar o Silas, mas tudo se encaixa muito bem no que tenho visto sobre Malafaia.
E depois em seu blog vejo outra pérola, Malafaia chamando de trouxa o cristão que dá uma oferta por amar a Deus simplesmente, sem querer nada em troca. Ele ensina que se você dá uma oferta, tem que esperar uma bênção material.Meu Deus! É o veneno mortal e cancerígeno da teologia da prosperidade! Ele se aproxima como nunca de Macedo e dos Hernandes. O ciclo se fecha. Tudo fica claro. E o pior é que muitos dos membros de nossas igreja ouvem Malafaia e gostam de ouvi-lo. Ele é, infelizmente, muito influente. Realmente não podemos nos calar, e denunciar o erro dos falsos profetas.Luís,

Fonte Pavablog

DEUS NÃO LIGA MUITO PARA O QUE ORAMOS

Pensei algo sobre Deus que me tem feito muito bem. Deus não leva muito a sério o que pensamos e dizemos. Não pode. Pensamos e falamos com tanta imprecisão que se o Altíssimo considerasse nossas orações e intenções estaria com sérias dificuldades em sua misericórdia. Seria o colapso da misericórdia divina ou da existência humana.
Na maravilhosa e citadíssima parábola do Filho Pródigo, há essa manifestação da indiferença amorosa de Deus. O filho que abandonou a casa do Pai para prodigalizar seu egoísmo, gastando tudo o que tinha, retorna com um pedido na ponta da língua: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teu empregados’. A reação do Pai é uma indicação incontestável de como Deus reage às nossas expectativas e súplicas. Ao tentar dizer o que queria ao Pai, o filho pródigo-culposo teve sua fala pulverizada pela indiferença bondosa do pai: ‘Mas o Pai disse aos servos: Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!’
De tanto que ama não dá para levar a sério o que diz o filho. Sua alma culpada e instável torna suas palavras impotentes para comunicar o que realmente precisa.
Outro episódio que sugere com força essa desconsideração divina com nossas orações é o que descreve os conflitos de Jonas. Debatendo-se com a tarefa de profetizar à Nínive, o profeta vai parar no ventre de um grande peixe. De lá clama por livramento. De volta à vida, Jonas prega a condenação da cidade que quer ver destruída. Nínive se arrepende de sua maldade e Deus se arrepende de a ter levado a sério. Não mais será destruída a Nínive detestada pelo profeta. Em crise com a incoerente misericórdia divina, Jonas parece reivindicar que Deus o leve a sério e a sua lógica de justiça. Sua queixa é a de ver um Deus mais bondoso e propenso a perdoar que justo e disposto a punir. Parece não levar tanto a sério a vida incerta da pessoa humana.
Jonas ora de novo. Agora pede a morte. Alguns dias depois de pedir a vida. Quer viver quando suas expectativas ainda podem se cumprir. Quer morrer quando se vê impedido de impor sua lógica ao mundo. Quer viver quando Deus ainda pode ser dobrado à sua teologia. Quer morrer quando sua teologia é relativizada pelo próprio Deus.
Deus relativiza suas compreensões teológicas quando faz a brincadeira da aboboreira. Cresce em um dia para dar conforto, morre no outro para afligir. Do jeito que é a vida. Do que jeito que é a alma humana.
Vejo Deus agachado às angústias de Jonas. Parece convidar Jonas para entender seu coração. ‘Você acha razoável sentir pena de uma planta pela qual nada fez e não entende porque eu sinto pena de cento e vinte mil almas confusas de Nínive?’ Se nem as orações de Jonas e nem seus conceitos teológicos conseguem não ser contraditórios, como poderia Deus levar suas súplicas e teologia muito a sério?
Desconfio que foi por isso que Paulo disse aos Romanos que por não sabermos orar como convém, Deus ora em nós. Para nos levar a sério, Deus precisa não levar muito a sério nem o que pensamos nem o que oramos.
Elienai Cabral Junior
Fonte http://elienaijr.wordpress.com/2007/07/17/deus-nao-liga-muito-para-o-que-oramos/
Blog Um lugar para quem acredita que acredita

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

Quem estiver sem pecado, que atire a primeira pedra... Lembrei desta frase ao saber da absolvição do senador Renan Calheiros na última quarta-feira. Atolado num mar de acusações que vão desde envolvimentos com lobistas de empreiteiras, desvios de verbas públicas, crescimento vertiginoso e mal explicado do patrimônio pessoal, fraudes fiscais e contábeis, mentiras ao fisco e à Polícia Federal, utilização de “laranjas” para esconder negociatas ilícitas, abuso de autoridade e poder, enfim uma lista inconcebível para qualquer cidadão, mais ainda ao presidente do Senado, a casa maior do poder legislativo da República, não há outra explicação para que tenha sido evitada sua cassação senão a máxima estabelecida por Jesus: o Senado é uma casa onde macacos não criticam o rabo dos outros porque têm vergonha dos seus próprios rabos.O senador Renan Calheiros sabe demais. Sabe dos pecados e crimes de tantos outros senadores, sabe dos expedientes dos que se locupletam no exercício do poder: compra de votos, beneficiamento de empresas, manipulação de verbas orçamentárias, recebimento de doações para “fundos de campanha”, comércio de concessões de veículos de mídia, sistemas de corrupção, loteamentos de estatais, “caixas dois”, os “por fora” das privatizações, além das escapadelas hedonistas dos engravatados da corte. Fosse escrever na areia, o senador Renan Calheiros encheria o chão com um triller de romances ilícitos, negócios espúrios, crimes grotescos, expondo a podridão dos bastidores do poder que nada mais são do que reflexo e expressão dos lixos guardados nom porão da alma humana conquistada pela diabólica trindade dinheiro, sexo e poder.Não me admira que os senadores tenham escolhido a escuridão de uma seção secreta com o manto para uma votação secreta não menos tenebrosa: “as pessoas preferem a escuridão porque fazem o que é mau. Os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela para que ninguém veja as coisas más que fazem”, diz a Bíblia Sagrada (João 3.19,20 – BLH). Escondidos nas trevas, os homens maus são incapazes de promover processos de justiça, primeiro porque não têm autoridade moral para executá-los, mas também e principalmente porque temem a exposição de sua própria impiedade, vivem aterrorizados pela possibilidade de que sua vergonha seja exibida pelas esquinas, vire manchete de jornais, capas de periódicos, corpos nus em revistas de fetiche.Ao denunciar o pecado dos impiedosos apedrejadores Jesus pretendia convocar todos à dignidade humanizadora, fraterna, conciliadora, mostrando que a culpa e a vergonha não são purgadas pelo achincalho, o enxovalho e a pena capital em praça pública, mas pela outorga mútua da compaixão e da misericórdia, própria dos que enxergam as sombras de suas próprias almas e estendem a mão e se irmanam na súplica para sejam guiados ao caminho da luz.A proposta cristã da recusa ao apedrejamento não é uma licença para a manutenção de um sistema imundo perpetuado por almas sujas. A proposta cristã para que ninguém atire a primeira pedra é a afirmação de que ninguém precisa temer vir para a luz: a confissão a Deus não implica colocar a cabeça na guilhotina, mas o abrir do coração para que o poder de Deus anule a força da maldade, o perdão de Deus anule poder da culpa e da vergonha, e o amor de Deus se derrame sobre todos, para que se tornem desnecessários os bodes expiatórios e os processos vitimários. Jesus pretendia que os homens soltassem as pedras para que tivessem as mãos livres para receber perdão e amor, e pudessem se abraçar em justa e fraterna comunhão. Os senadores brasileiros que soltaram as pedras o fizeram por outras razões: ficaram com as mãos livres para agarrar as pontas do manto da escuridão a fim de que pudessem permanecer escondidos nas trevas e continuassem a fazer o mal.
Ed René Kivitz

Fonte Blog Outra Espiritualidade http://www.outraespiritualidade.com.br/

25/09/2007

A Religião da Maldição


Leia GÁLATAS 3
Maldição: “Ação ou efeito de amaldiçoar ou maldizer, de expressar, por meio de palavras solenes, que refletem ódio, cólera, aversão ou reprovação, o desejo de que algo ruim aconteça a (alguém ou algo).” (FONTE: Dicionário Eletrônico Houaiss)
“É a ação efetiva de um poder sobrenatural, caracterizada pela adversidade que traz, sendo geralmente usada para expressar o azar ou algo ruim na vida de uma pessoa. Antigamente era algo semelhante a um "Feitiço" ou Encantamento", mas que só causa o mal à pessoa.” (FONTE: Wikipédia)
Teria Deus entregado ao homem o poder de falar mal a alguém, a fim de que o mal fosse realizado? Teria Deus criado uma exceção ao sacrifício de Cristo na cruz, de maneira que as ditas maldições hereditárias continuem a perpetuar mesmo após o indivíduo reconhecer que Cristo reina na sua vida? Teria Deus falhado na Graça de maneira que processos chamados de Quebra de Maldição precisariam ser realizados periodicamente para a obtenção de uma vida melhor?
Questões como estas e tantas outras preenchem minha mente quando vejo como o tema MALDIÇÃO é tratado no nosso tempo. Compreender o significado e os limites da maldição só é possível estudando a Palavra, a fim de não sermos lançados nos ventos dos desvarios da religião. O resultado da não compreensão tem levado um incontável número de pessoas à superstição e, por consequência, a se afastarem do Evangelho. Assim o engano da falsa compreensão cria seu próprio evangelho, seu próprio deus, suas próprias verdades, seu próprio caminho errante.
Veja o que diz o missionário R. R. Soares: “A confissão do que cremos pode ser positiva ou negativa. Ambas são necessárias e úteis. A confissão negativa é a que abre a porta para que o Senhor entre em uma vida. A pessoa confessa que é uma pecadora, e que aceita Jesus como Salvador e Senhor de sua vida.
A confissão negativa deve ser usada somente no início da caminhada, em que a pessoa é salva, e depois quando a pessoa escorrega e cai em transgressão ou pecado. A confissão negativa dá ao Senhor condições de perdoar e levantar o penitente.”
(FONTE: http://www.ongrace.com/cursofe/licoes.php?id=10)
É interessante observarmos a utilização das palavras positiva e negativa e o que o seu emprego, eventualmente, geraria. Note que é necessária esta atitude nossa, positiva ou negativa, para que Deus execute algo. Até o pecado que é constante nas nossas vidas torna-se temporão (“... e depois quando a pessoa escorrega e cai em transgressão ou pecado.”) e assim, até o perdão, que segundo o Evangelho é gerado mediante a Graça de Cristo, recebe agora uma condicional ou uma regra (“... dá ao Senhor condições de perdoar.”)
O Pr. Alcione Emerich disse num estudo sobre benção e maldição publicado na web: “Característica da maldição: REPETIÇÃO DE SINTOMAS
Exemplos: Prostituição, Divórcio, Violência, Alcoolismo, Abuso Sexual...
Na medida que uma maldição ( ou benção ) se estabelecem, tendem a se transferir de geração a geração: Na vida individual, familiar, geográfica ( cidades e nações ) etc.”
(FONTE: www.montesiao.pro.br/libertacao/vbmaldicoes.htm)

Seria a causa da prostituição uma palavra negativa lançada? Tratarmos tais problemas com a “simples” idéia de maldição nos remete a uma solução unicamente espiritual e sabemos que este nem sempre é o caso. Todos os problemas acima e tantos outros que poderiam ser ditos nos remetem a causas emocionais, psicológicas e sociológicas e, não, espirituais necessariamente. Criar uma relação espiritual culpando uma intervenção aproveitadora, mediante as palavras negativas pronunciadas por alguém, do diabo na vida de outro alguém ou da própria é, no mínimo repassar a um terceiro a responsabilidade de certas decisões tomadas ao longo da vida ou até mesmo da, digamos, falta de oportunidade que a vida tem dado.
Cada um precisa aprender a vencer seus medos, traumas, falta de oportunidades na vida, orgulho, vaidades e tantos outros males que assolam a humanidade e que compõem a natureza humana. Tratar tais males sem diabolizá-los, mas na lucidez que só o Evangelho possui é a chave que muitos líderes religiosos fazem questão de retê-la. Até porque isto aprisiona as pessoas a eles e os transformam numa espécie de gurus.(grifo meu)
Jorge Linhares no seu livro Benção e Maldição escreve na contra capa: “Muitos hoje são derrotados, improdutivos, complexados, impedidos de avançar, apenas porque alguém em posição de autoridade lançou-lhes palavras carregadas de ódio e maldição. Em alguns casos, os conflitos provocados por estas palavras passam de pai para o filho, atravessando gerações.”
A expressão utilizada “em posição de autoridade” remete a todos aqueles que lhe são superiores: pais, chefes, padres, pastores... O inimaginável ocorre quando pastores afirmam que eles têm “o poder e a autoridade” para desfazerem todas as maldições. Agora, pare e pense: Quem possui autoridade maior do que a de Deus? Toda maldição termina em Cristo porque Ele se fez maldição ao morrer numa cruz. No livro de Gálatas está escrito: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." (Gálatas 3:13) Assim toda maldição trazida pela Lei foi destruída diante do Amor de Cristo ao morrer por cada um de nós.
E este sacrifício foi ÚNICO e é ABSOLUTO. Não é uma lei que precisa de emendas para consertá-la ou torná-la atual, mas um SACRIFÍCIO de Deus, do Filho, ao qual não há espaço para rituais, pós-morte e ressurreição, de quebras de maldições.
Tais rituais, também chamados de cultos de libertação, apenas servem para que as pessoas não enxerguem que Jesus TUDO fez por elas, caindo assim, na teia maliciosa da religião que as prendem por prazo indeterminado, gerando, assim, o ciclo-de-busca-a-libertação.
A maldição foi a causa que os amigos acreditavam estar sobre Jó quando este teve sua vida assolada por uma quantidade de males terríveis. A Bíblia nos mostra, claramente, o quanto estes amigos de Jó estavam enganados. Em João 16:33, Jesus disse: “No mundo tereis aflição.” E em Mt. 5:45 Ele disse: "Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos."
Caio Fábio, em seu livro O Enigma da Graça diz: “A estratégia do diabo, quando você é um praticante convicto da Teologia Moral de Causa e Efeito, é outra: Satanás convence você de ser uma pessoa cheia de “razões”, “direitos”, “justiças”, “verdades”, “autoridade”, “virtude”, “amor”, e muitas outras coisas; e, então, depois, faz você transformar tais virtudes em Lei para a sua própria vida e para a dos outras.”
Mas quando se está em Cristo nenhuma maldição existe, se cria ou persiste.
Quando se está na Luz nenhuma treva habita e nenhum interior pode ser invadido tornando-se habitação de demônios, pois neste templo sagrado-corporal de cada cristão, há a presença do próprio Espírito de Deus.
Deus não deseja ver seus filhos O servindo mediante o medo de receberem alguma maldição divina, mas sim, deseja que eles O sirvam em verdade, com sinceridade e liberdade; não sendo juízes de seu próximo.
Portanto todos os males que em minha natureza habita, já estão curados em Cristo e Nele torno-me verdadeiramente livre conforme João 8:36. A Lei já não me conduz, mas a Graça que superabundantemente é derramada sobre mim diariamente e ininterruptamente. Graças a Deus!!!
Assim, maldições hereditárias, cultos de libertação (onde teria Deus hora e dia marcado para libertar alguém de alguma coisa ruim), rituais de quebras de maldições, positivismos e negativismos dentro do conceito espiritual, não passam de laços criados pela religião e seus doutores da lei, a fim de estabelecerem um certo domínio sobre o povo que conduzem e satisfazerem aos delírios mais loucos e variados da mente humana.
Perceba e entenda que o diabo não é o oposto de Deus.
Caio Fábio escreveu em seu livro “O Enigma da Graça” o que C. S. Lewis expressou no livro “As Cartas do Inferno”: “Deus não tem um oposto a Ele. Nenhum ser poderia atingir a maldade perfeita a fim de poder competir com a perfeita bondade de Deus. O diabo é o oposto de anjo somente na mesma medida em que um homem mau é o oposto de um homem bom. Satanás, o líder desses diabos, está em equivalência oposta não a Deus, mas a Miguel, o arcanjo.”
Assim, queridos, libertem-se do poder opressor da religiosidade e das verdades-denorex (parece mas não é), e caminhem na estrada segura e verdadeira do Evangelho de Cristo, o qual nos desafia diariamente a viver uma vida livre, porém consciente; com amor por todos indistintamente e convictos que em Deus sou, estou e permanecerei liberto.
Riva Moutinho

BH 20/09/2007


Fonte blog Ação Reação


Como li certa vez em texto do Pr. Caio Fábio " Quem não entender, é porque não quer. Então, viva de maldição em maldição, e encha o bolso do charlatão."

Claudio

"Não verás país como este"

“Não verás país como este” (Olavo Bilac)


“Em parceria com a Ação Educativa, o Ibope
informou que 75% dos brasileiros são analfabetos ou semi-analfabetos;
oscilam entre não saber ler, ler e não entender e entender pouquíssimo do
que leu.” Gilberto Dimenstein



Um amigo me enviou os dados mencionados por Dimenstein, fiquei e ainda estou em estado de choque. Esses dados revelam que o “apartheid”, vencido na África do Sul, se instalou por aqui de forma, aparentemente, inexorável, pois, esse é uma quadro irreversível a curto e a médio prazo. Nós não temos uma nação, de fato, nem mesmo um país. O que temos é um estado de espoliação de seres humanos, submetidos a um estado aquém da escravidão, porque o escravo, pelo menos, sabe de sua condição. A esses brasileiros tem sido negado o direito ao conhecimento e ao reconhecimento, até mesmo de si; estamos, portanto, diante de um crime contra a humanidade.



Esses dados fazem os arautos da teoria da conspiração se encher de razão. Como explicar um dado dessa magnitude? O que houve com nosso sistema educacional? Sim, porque, desses, aproximadamente 128 milhões de brasileiros, cerca de 104 milhões passaram por algum tipo de escola. E quanto dessa realidade as escolas estão gerando em seus bancos? Lembro-me de ter conversado com um jornalista que, na construção de uma matéria sobre educação fundamental, colocou diante de um menino da quinta série um livro de historia infantil dos mais simples, apenas para, constrangido, assistir ao choro sentido e envergonhado de um pré-adolescente incapaz de ler o que estava diante de si.



Crime, crime, crime... Não há outra afirmação a fazer. Temos de repensar tudo. A começar do que significa caminhar para a justiça social. Se simplesmente redistribui-se a renda sem a correção dessa ignominiosa situação, basta pouco tempo para que a distorção econômica volte a ocorrer. A primeira de todas as socializações necessárias para a superação da miséria é a do conhecimento. Temos de revisitar nossas ênfases; no Brasil, qualquer governo só poderá ser tido por bem sucedido se conseguir reverter esse quadro desesperador. Tanto quanto Fome Zero, necessitamos de Ignorância Zero!



Esses dados falam da sucessão de governos irresponsáveis, para dizer o mínimo, e de uma elite maligna e deletéria. Aliás, não é elite é conluio de apropriadores indébitos. Tínhamos todos de sair às ruas, tínhamos de cobrar responsabilidades. Todos os nossos políticos tinham de ser cassados. Temos de reinventar o Brasil, se quisermos ver-nos pais, e ainda não falamos de nação. Agora sabemos o porque não veremos país como este. É que este não é país nenhum. Atribui-se a Charles De Gaulle a frase: “O Brasil não é um país sério.” Ele errou, faltou-lhe uma virgula, a frase deveria ser: “O Brasil não é um país, sério!”



As Igrejas não têm mais o direito a adorar a Deus. As instituições financeiras não têm mais o direito a lucrar como o logram. As indústrias não podem mais produzir o que produzem e como o produzem. As escolas que ensinam não têm mais o direito a ensinar o que ensinam a quem ensinam. O aparato policial não tem mais o direito a prender a quem prendem. As autoridades não têm mais o direito a estar onde estão - não têm mais o direito a governar, a legislar, ou a julgar. Os partidos políticos não têm mais o direito a pedir voto. Continuem calados os intelectuais. A imprensa não tem mais direito a notícia, a opinião ou a liberdade. Nada mais será legítimo, até que todos se comprometam a envidar todos os esforços para sanar essa dívida social que está exterminando um povo. Tiremos os chapéus, todos, o féretro que passa é o nosso.

Fonte http//kerigmaonline.blogpost.com/

Ariovaldo Ramos

Creio que os números falam por mesmo, só não entendo coisas do tipo o Brasil ter enviado um astronauta no espaço, ser sede do Pan, se candidatar a sede da Copa do Mundo, sem falar das maracutaias, valeriodutos, mensalões, os anões do orçamento, sanguessugas e as vacas e a vaca (do Renan) só para mencionar o que me vem na mente. O circo continua armado, e nós ainda não nos demos conta que os palhaços somos nós. Deus tenha misericórdia de nosso país, perdoe nossos pecados principalmente o da omissão.
Cláudio

23/09/2007

Motivo de oração


Gostaria de apresentar um pedido de oração em favor de um irmão macanudo, o Renato de Porto Alegre, que vem travando uma luta contra o cancêr, a última notícia que recebi foi repassada ao Pr. João pelo Pr. Casso ...

"Caríssimos irmãos e irmãs.

Apesar de todo o tratamento, o Renato está cada vez mais debilitado; algumas funções do organismo já não estão trabalhando como deviam. Ele sente muitas dores e está usando oxigênio, pois tem dificuldades de respiração.Segundo os médicos, não há muito mais recursos a serem usados na cura. Entretanto, cremos que o Senhor tem sempre a última palavra; por isso, pedimos a todos e todas que continuem orando em favor do Renato e da Geisa. Deus abençoe a todos e todas.

Com carinho."

Casso


Para acessar o perfil do Renato no Orkut -



Peço aos amigos e irmãos que contribuam com suas suplicas em favor de amado irmão.


Claudio

21/09/2007

O que 147 alces me ensinaram sobre a oração


Por Philip Yancey
O autor Brennan Manning, que dirige retiros espirituais várias vezes por ano, certa vez me falou que não há uma pessoa que tenha seguido suas instruções para um retiro de silêncio que não tenha conseguido ouvir a Deus.
Intrigado e um pouco cético, eu me inscrevi para um de seus retiros, este com a duração de 5 dias.Todos os participantes se encontravam com Brennan por uma hora, diariamente, tempo em que ele nos daria algumas tarefas em meditação e trabalho espiritual. Também nos encontrávamos para o culto diário, durante o qual só Brennan falava. Fora disso, nós éramos livres para gastar nosso tempo como quiséssemos, com apenas uma exigência: duas horas de oração por dia.Eu duvido que eu já tivesse dedicado mais de 30 minutos à oração em alguma outra ocasião, na minha vida.
No primeiro dia eu perambulei por uma campina até seu limite, e me sentei no chão, com as costas apoiadas no tronco de uma árvore. Eu tinha trazido comigo a tarefa de Brennan para o dia e um notebook para poder registrar meus pensamentos. Por quanto tempo vou me manter acordado? – eu me perguntava.Para minha grande sorte, uma manada de 147 alces (eu tive tempo suficiente para contá-los) passeava exatamente no campo em que eu estava sentado. Ver um alce já é excitante; ver 147 alces no seu habitat simplesmente nos faz cativos. Mas logo eu aprendi que observar 147 alces por duas horas é, no mínimo, entediante. Eles abaixavam as cabeças e mastigavam grama. Levantavam as cabeças simultaneamente e olhavam para uma gralha estridente. Abaixavam as cabeças novamente e mastigavam grama. Por duas horas, nada além disso aconteceu. Não houve ataque de leões da montanha; não houve confronto entre búfalos. Todos os alces se inclinavam e mastigavam grama.Depois de um tempo, a total placidez da cena começou a me afetar. Os alces não tinham se dado conta da minha presença, e eu simplesmente me introduzi no seu ambiente, assimilando o seu ritmo. Já não pensava mais no trabalho que havia deixado em casa, nos prazos de entrega me encarando, na leitura que Brennam havia me indicado. Meu corpo relaxou. No silêncio dominante, minha mente se aquietou.“Quanto mais aquietada estiver a mente”, escreveu Meister Eckhart, “mais poderosa, de mais valor, mais profunda e mais perfeita será a oração.”
Um alce não tem que se trabalhar para ter uma mente aquietada; ele se satisfaz em permanecer num campo o dia inteiro com seus companheiros alces, mastigando grama. Um apaixonado não tem que se esforçar para dispensar atenção à sua amada. Eu orei pedindo, e num momento fugaz recebi – esse tipo de devoção a Deus que arrebata.Em nenhuma outra ocasião tornei a ver os alces, embora toda tarde eu procurasse por eles nos campos e floresta. Durante os dias seguintes eu disse muitas palavras a Deus e também me sentei em silêncio na sua presença. Fiz listas e muitas coisas me vieram à mente, mas não teriam vindo se, uma vez, eu não tivesse me sentado no campo por horas. A semana se tornou uma espécie de check-up espiritual que apontou caminhos para um futuro crescimento. Não houve uma voz audível. No entanto, ao final da semana eu tive que concordar com Brennan: eu ouvi Deus.Eu me tornei mais convencido que nunca que Deus encontra maneiras de se comunicar com aqueles que verdadeiramente o buscam, especialmente quando diminuímos o volume dos ruídos à nossa volta. Eu me lembro de ler o depoimento de uma pessoa que, em sua busca espiritual, interrompeu uma vida atribulada para passar alguns dias num mosteiro. “Eu espero que você tenha uma estadia abençoada”, disse o monge que mostrou ao visitante sua cela. “Se você precisar de alguma coisa, fale conosco, e nós o ensinaremos a viver sem ela.”Nós aprendemos a orar fazendo orações, e duas horas concentradas por dia me ensinaram muito. Para começar, eu preciso pensar mais em Deus do que em mim, enquanto estou orando.
A própria Oração do Senhor foca primeiro naquilo que Deus quer de nós. “Santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade” – Deus quer que desejemos essas coisas, que orientemos nossas vidas nelas.Com que freqüência eu me chego a Deus não com pedidos de um consumidor, mas simplesmente com o desejo de passar um tempo com Ele, de discernir o quê Ele quer de mim, e não vice versa? Quando eu fiz isso no campo de alces, misteriosamente descobri que a resposta às minhas orações por uma orientação girava em torno da minha pessoa, o tempo todo. Nada mudou, a não ser os meus receptores; através da oração eu os abri para Deus.Algumas pessoas chamaram a oração meditativa de um ato sem proveito, porque nós a fazemos não com o intuito de conseguir algo, mas espontaneamente, tão inútil quanto uma criança brincando. Depois de um tempo maior com Deus, minhas demandas urgentes, que pareciam tão importantes, passaram a ter um novo enfoque. Eu comecei a pedir por elas para o bem de Deus, não para o meu próprio.
Embora minhas necessidades possam me levar a orar, é lá que eu chego face-a-face com minha maior necessidade: um encontro com o próprio Deus.

Traduzido por Talita A. M. Ribeiro - Christianity
Fonte blog kerigma

15/09/2007

A Quitanda e o Supermercado




Pr. Antonio Francisco
Quando a gente era menino comprava na quitanda. Hoje compramos no supermercado. A quitanda era aquele pequeno estabelecimento comercial onde o vendedor era conhecido de toda a nossa família. As crianças até lhe pediam a bênção. Alguns tratavam nossos pais de compadres. A gente comprava fiado em nome dos pais e o proprietário anotava em um caderno para ser pago no final do mês. Se não desse para pagar tudo, ficava para o outro mês e nem tinha juros. A gente comprava conforme precisava. Não se estocava mercadoria em casa. Podia comprar metade de uma rapadura, meio quilo de açúcar, uma barra de sabão, um litro de querosene para a lamparina e assim por diante. As compras eram feitas com diálogos. O vendedor e o comprador se interessavam um pelo outro e conheciam a família um do outro, os negócios, os problemas e planos.
Mas o tempo passou, e hoje vivemos na era dos supermercados. É tudo diferente, basicamente o oposto da quitanda. O supermercado é um grande estabelecimento comercial. A gente não conhece e nunca vê o dono da empresa que muitas vezes pertence a uma sociedade anônima. As crianças podem até desfrutar de um playground, mas alguém deve cuidar delas ou pagar pelo uso. A gente não conhece os funcionários e não precisa falar com eles para comprar, pois é um ambiente em sua maior parte de auto-serviço. Hoje para comprar tem que ter dinheiro ou crédito na praça. O fiado acontece com um cheque pré-datado ou com cartão de débito ou crédito. Os juros estão em praticamente tudo o que se compra. Somos obrigados a comprar conforme a embalagem e tudo é muito impessoal, ainda que muito atraente.
A igreja tem se tornado como um supermercado. Os templos são cada vez maiores e mais confortáveis. As relações são superficiais. É normal participar de um culto, ir embora e não falar com ninguém. As pessoas pouco se conhecem ou nem se conhecem. Os membros das igrejas se tornaram consumidores exigentes; pagam para usufruir e se não gostarem reclamam, trocam de “gerente” ou vão para outro “supermercado” que lhes agrade.
Fazendo comparações, a igreja deve ser como a quitanda e o supermercado; deve viver no varejo e no atacado. Os grandes ajuntamentos no prédio da igreja se comparam ao supermercado, que é o perfil da igreja há mil e setecentos anos. Isso tem a sua importância. Mas não se pode ignorar o estilo “quitanda”, onde a igreja vivencia seus valores em pequenos grupos. Somente nesses ambientes são vivenciados os chamados mandamentos recíprocos, aqueles conhecidos como “uns aos outros”. É aqui que as coisas acontecem de fato. Os grandes ajuntamentos refletem o que acontece nas células.
Sobre a igreja no início, a Bíblia diz: “Todos os dias, no templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo” (At 5.42). Esse é o equilíbrio que precisamos resgatar; viver as celebrações coletivas, mas jamais subestimar a importância dos pequenos grupos. É como um pássaro com suas duas asas.
A igreja não é um sistema semelhante ao Antigo Testamento. Ela nasceu para ser um movimento, não um monumento. Para a igreja, todos os dias são santos, todos os lugares são santuários e todas as ações são rituais sagrados. O que identifica a igreja é a presença de Jesus, mesmo que com dois ou três reunidos em seu nome (Mt 18.20). Nós somos a igreja e somos o templo; o restante é de somenos importância.




Fonte Blog Achologia

14/09/2007

Falecimento

"PAPAI VOLTOU PARA CASA E VIVE ALEGRE JUNTO AO PAI"

(Caio Fábio)."Depois de morto ainda fala..." — Hebreus.Depois de 40 dias na UTI do Hospital Santa Júlia, sendo tratado como um anjo e por anjos, tendo sobrevivido durante este período por total intervenção de milagres divinos e excelentes cuidados médicos e hospitalares, hoje, às 13 horas de Brasília [12 horas em Manaus] — partiu em paz como em paz viveu; e foi cercado de amor, conforme o muito amor com o qual ele a todos amou.O corpo será velado a partir das 17 horas de hoje na Igreja Presbiteriana Central de Manaus [Rua Silva Ramos 493 esquina com Tarumã], na qual serviu como pastor por quase 25 anos, e como pastor emérito.O sepultamento será amanhã às 16 horas no Cemitério São João Batista, na sepultura da família.Nós da família agradecemos todo carinho e que a nós nos tem vindo de todos os modos e de todos os lugares.Nosso agradecimento mais que especial ao doutor Marcel, que se entregou com o amor de um amigo; ao doutor Javier, que foi o cardiologista dele nos últimos anos; ao doutor Sarkis, dono do Hospital e que nos serviu com todo carinho e sem limites; e aos enfermeiros Hilton, Gerilson, Daniel, Miquéias, Batalha e outros, os quais se deram a ele com a força de quem amava.Nossa família vive da fé; e, meu pai viveu mais ainda; de tal modo que nossa saudade já está plena de amor consolador.Nele, em Quem a morte já não mata, mas apenas eleva,Lacy,Suely,Ana LúciaCaio Fábio Filho,e todos os netos e bisnetos de meu paizinho.

A infantil dicotomia continua


por Antonio Francisco

Em três décadas de vida cristã percebo um avanço positivo na igreja quanto ao entendimento do que significa ser cristão. Mas ainda fico indignado com esse ranço da filosofia platônica que tanto influenciou o Cristianismo e continua influenciando, onde a dicotomia entre material e espiritual passou a ser uma bandeira evangélica. Isso é sinal de infantilidade cristã. Não existe isso. Uma das máximas que defendo, é que tudo está ligado com tudo. A vida cristã é como uma colcha de retalhos, pode ter muitas cores, mas é toda interligada. Tudo o que fazemos está ligado com tudo o que somos em todos os níveis da vida. Tudo deve ser para a glória de Deus (1 Co 10.31). Tudo o que fizermos, seja em palavra ou ação, deve ser em nome do Senhor Jesus (Cl 3.17). Às vezes uma relação sexual pode ser a melhor maneira de afastar Satanás de nós (1 Co 7.4-5).

Fonte Achologia http://achologia.wordpress.com/

Tudo está ligado com tudo na vida cristã

por Antonio Francisco

Pascal certa vez escreveu: “O menor movimento afeta toda a natureza; uma pedra pode alterar todo o oceano. Do mesmo modo, no reino da graça, a menor ação afeta tudo por causa das suas conseqüências; portanto, tudo deve ser levado em conta”. Tudo em nós está ligado com tudo na vida cristã. O universo e o Reino de Deus são interligados, e cada um de nós faz parte dessa conexão.
Tudo o que temos deve ser trocado pelo Reino dos céus, mesmo que o tudo que temos não passe de cinco pães e dois peixes, pois a alegria que ele proporciona é maior que tudo o que já conquistamos. Aquele que deixar tudo para seguir Jesus, certamente receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna. Mas essa dedicação plena deve ser demonstrada na obediência a tudo o que Jesus ordenou, porque ele prometeu que estará sempre com cada um de nós até o fim dos tempos. Então, devemos confiar em sua direção e provisão, já que tudo é possível àquele que crê.
Nossa entrega a Jesus precisa de expressão prática. Alguém disse que a última coisa que se converte em nós é o bolso. Isso implica que não devemos dar apenas do que nos sobra, mas tudo o que temos para viver. Que tal arrastar para um lado o que tem nos ocupado e passar a seguir Jesus? É preciso levantar-se e deixar tudo para segui-lo. As palavras de Jesus não deixam dúvidas: “Qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo”. Quem assim fizer será abençoado, mas nunca deve se gloriar por fazer algo como servo de Jesus, pois nunca faremos mais do que nos cabe fazer. A glória sempre deve ser dada a Jesus. Nisto está nossa glória.
Jesus conhece tudo sobre nós. Ele sabe quem somos e o que temos. Não ficaria bem nos omitirmos de compartilhar o que temos com os nossos irmãos. Pelo contrário, como cristãos devemos ter tudo em comum, não considerando unicamente nossa coisa alguma, mas compartilhar o que temos. Na vida cristã, comer, beber e tudo o mais, deve ser feito para a glória de Deus. O que nos move para isso é o amor, ele nos possibilita sofrer pelas pessoas, acreditar nelas, esperar sempre o melhor e suportar o que tiver de suportar. Essa é a natureza das relações cristãs.
Quando reunidos como igreja, que tudo seja feito para a edificação de todos, porque tudo o que fazemos deve ser feito com amor. Que sejamos capazes de enfrentar provas e sermos obedientes em tudo. Como tenho dito, tudo está interligado. Portanto, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus, que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos. Então, cresçamos em tudo na pessoa de Cristo, seja se sujeitando em tudo ao marido, ou obedecendo e honrando os pais em tudo para contarmos com a bênção de Deus. A obediência em tudo sempre resulta em bênçãos.
Façamos tudo sem queixas nem discussões, pois, se Cristo nos é mais importante que tudo o que já conquistamos, não andemos ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentemos nossos pedidos a Deus. O que também nos ajudará a viver sem ansiedade é pensar em tudo que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, e em tudo o mais que for excelente e digno de louvor. Não nos deixemos abater por nada, pois podemos tudo em Cristo que nos fortalece. Com ele podemos fazer morrer tudo o que pertence à nossa natureza terrena, procurando fazer tudo para Deus e não para os homens.
Tudo o que Deus criou é bom para nós, como para tudo é proveitosa a piedade. Saber associar o mundo material com o espiritual é da maior importância, uma vez que tudo está descoberto e exposto diante de Deus, a quem temos de prestar contas. Por isso, não é demais dizer que devemos viver de maneira honrosa em tudo, pois se Deus é santo, sejamos também santos em tudo.
Referências bíblicas: Mt 13.44-46; 14.17; 19.27-30; 28.20; Mc 9.23; 12.44; Lc 5.11, 28; 14.33; 17.10; Jo 4.29; At 2.44; 4.32; 1 Co 10.31; 13.7; 14.26; 16.14; 2 Co 2.9; 7.1; Ef 3.20; 4.15; 5.24; 6.1-3; Fp 2.14; 3.8; 4.6, 8, 13; Cl 3.5, 20, 23; 1 Tm 4.4, 8; Hb 4.13; 13.18; 1 Pe 1.15

Fonte Achologia http://achologia.wordpress.com/

13/09/2007

Senado a vergonha nacional






Ordem, um pouco de vergonha e ética não seriam nada mal ao Congresso, em especial ao Senado que mostrou nessa semana como não se presta um serviço a nação ao absolver Renan Calheiros,
o que vamos dizer aos nossos filhos quando for a hora de votar.
Depois a Globo vem com a retórica da "Festa da democrácia" para ganhar audiência, aliás são eles os que mais ganham, audiência nos debates, nas eleições, na posse e durante todas as falcatruas dos mandatos. Só o povo perde.
Como li em um livro do Eduardo Galeano " Se voto mudasse alguma coisa seria proibido"
Pense nisso.
Claudio Silva

A IDÉIA 51 DO SALMO 91: não pule, desça pela escada...

O salmo 91 por vezes parece ser a poesia mais triunfalista já produzida na Bíblia.
Chega mesmo a fazer os crédulos usarem-no como “espanta-bicho” [uma espécie de “Comigo Ninguém Pode”, aquela “plantinha mágica”], aberto em casa, de preferência à entrada da casa, na sala.
De outro lado, para os de alma oposta, não passa de um exagero de louvor aos cuidados de Deus pelo homem que Nele confia, mas que não guarda relação com a realidade da existência.
Na realidade o salmo em si não tem nenhum poder mágico.
De fato, foi sua descrição de tantos cuidados divinos por aquele que em Deus tem seu refúgio, o que fez o diabo usá-lo na perspectiva “mágica” a fim de tentar a Jesus (Mt 4).
Jesus reagiu ao salmo mágico, e afirmou a verdade do salmo da confiança.
Na mágica há crença na suposta mecânica das coisas. Na fé há confiança simples, e que não confia em meios, mas apenas na verdade da promessa.
“Pula daqui abaixo, pois, está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito para que te guardem...” — disse o tentador.
O salmo, todavia, seguia onde o diabo parou. O diabo sempre pára antes...
“... para que te guardem em todos os teus caminhos...” — completa o 91.
E o caminho do homem não é o do passarinho!
O chão do homem é o chão. O salmo é para quem anda no chão da realidade e não para quem deseja um salmo de amparo à fantasia.
Entretanto, até porque já preguei milhares de vezes no salmo 91, hoje dele quero apenas o conceito 51 — a boa idéia da qual tudo nele emana.
Ora, o conceito 51 do salmo é um só:

“Aquele que habita no esconderijo do altíssimo e descansa à sombra do onipotente diz ao Senhor: Tu és...” — e diz tudo o que o salmo garante como promessa.
Portanto, tudo o mais que se diz não tem nenhum valor sem o conceito 51 do salmo.
Assim, tudo o mais depende desse ser-estar habitando o esconderijo do Altíssimo e descansando à sombra de Suas asas.
Para muita gente o “esconderijo do Altíssimo” é onde Deus se esconde. Então, a pessoa quer encontrar o lugar onde Deus se protege. É como achar o bunker de Deus. Assim, surgem as “coberturas” oferecidas pelos donos da chave do bunker de Deus: os pastores e os donos das chaves do reino.
Desse modo, já não se precisa que o diabo tente, pois, os pastores mágicos fazem o serviço iniciado no Pináculo do Templo — e o pobre povo pula e morre...
Entretanto, ninguém que assim ande jamais conhecerá o salmo como verdade, mas apenas como mágica. Mágica da morte.
O “esconderijo do Altíssimo” é onde eu me escondo em Deus; não onde Deus se oculta.
E que lugar é esse?
Ora, Jesus ensinou que este lugar-ser é a obediência à Palavra em confiança. E mais: o simples estar “em Cristo oculto em Deus” é o refugio que nos trás todas as proteções.
O esconderijo do altíssimo é a Graça que nos cobre.
Não adianta abrir o salmo como magia de crente! Assim fazendo a única coisa que ele impede é a nossa visão da fé que opera na realidade da existência.
Ele só faz diferença quando a gente, pela fé, entra na confiança; e, assim, encontra descanso na fé; e, por isso, diz ao Senhor:
Eu confio em Ti para tudo na minha vida; de dia e de noite; nas trevas e na luz; na guerra e na paz; ante as feras ou na sombra; enfim, em tudo o que for existência minha alma confia em Ti.
Para quem assim confia o salmo 91 não é exagero poético, mas apenas um exagero de amor efetivo e que nos guarda conforme está prometido; até quando aquele que confia é acidentado; pois, sob as asas do Altíssimo já não existe acidente. Tudo é proteção.
Jesus nossa “Chave Hermenêutica” nos interpreta o salmo 91 sem mágica. Ou teria o salmo falhado na vida dele por Ele ter sido matado?
Ora, não. O salmo 91 só se cumpriu em sua plenitude absoluta e constante no único que de fato viveu o tempo todo no Refúgio e na Sombra dessa Galinha de Proteção total, e que guarda seus filhotes sob Suas asas.
Desse modo, aprendemos que o estado de confiança não se separa do estado de descanso em Deus.
Quem confia descansa e só descansa quem confia.
Assim, o salmo 91 só é verdade na confiança que descansa em fé e na fé que descansa em confiança.
Leia o salmo todo! Agora, pense nisso!

Nele, que não pulou do Pináculo, mas, pela verdade do salmo, desceu pela escada,

Caio 06/09/07 Manaus - AM

Fonte Site Pr. Caio Fábio

10/09/2007

Poder e sucesso, justiça e santidade

Por Jung Mo Sung

A nossa esperança e o nosso testemunho não podem ser fundados na fé em Deus-poder ou na divinização de alguma pessoa, grupo social ou instituição.
A fé cristã nos apresenta um caminho inverso: ao invés da divinização de um ser humano muito poderoso ou de alguma instituição social (como o mercado) ou religiosa – proposta sedutora de muitas religiões e ideologias sociais –, o Evangelho de Jesus nos propõe um Deus que se esvazia do seu poder divino para entrar na história como escravo, e como escravo se assemelhar ao humano (Filipenses 2.6,7).
Deus se revela no esvaziamento do poder para mostrar que o poder e o sucesso não são sinônimos da justiça e da santidade.
Pessoas ou igrejas que se consideram justas e santas porque são ricas e/ou poderosas ou porque têm muito ibope não conhecem a verdade sobre Deus e sobre o ser humano.
Não é a riqueza que lhes dá dignidade e justifica a sua existência; a nossa existência está justificada e nós somos dignos antes da riqueza, poder ou sucesso, pois nós somos justificados pela graça de Deus que se esvaziou do poder porque ama gratuitamente a toda a humanidade e a toda a criação.
Essa fé e esperança podem ser experienciadas quando perseveramos na nossa opção pelos pobres e por uma Igreja mais servidora do Povo de Deus, mesmo quando a contabilidade de nossa luta e a frustração pessoal nos diz que não há mais por que esperar.
No momento em perseveramos somente porque amamos é que podemos testemunhar esta esperança que é a esperança cristã, que nasce da morte na cruz de um Deus encarnado.

Jung Mo Sung é professor no Programa de Pós Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo e concentra suas pesquisas na relação entre teologia/religião – economia – educação.
Fonte Blog Outra Espiritualidade



Por Donald Miller
Meu mais recente esforço de fé não é do tipo intelectual.
Eu realmente não faço mais isso.
Mais cedo ou mais tarde você simplesmente descobre que há alguns caras que não acreditam em Deus e podem provar que ele não existe e alguns outros caras que acreditam em Deus e podem provar que ele existe - e a esse ponto a discussão já deixou há muito de ser sobre Deus e passou a ser sobre quem é mais inteligente; honestamente, não estou interessado nisso.
Donald Miller é autor de Fé em Deus e pé na tábua, e Como os pinguins me ajudaram a entender Deus, ambos publicados pela Thomas Nelson Brasil.

A epidêmica Mala Farisaica





Em meio a escassez da Graça na religião e a superabundância de palavras oportunistas, muitos voam como folhas ao vento, viajando nas insanidades de líderes religiosos que colocaram o Evangelho a serviço de seus desejos criando um evangelho-fajuto do qual Deus não faz parte.
Malafaia é um fruto delirante da onda Macedônica Universal que assolou e assola o país. A energia gasta em sua pregações leva ao delírio a platéia, no mesmo instante que insere uma mentira lapidando-a com a maquiagem da verdade. No entanto, diante da Verdade toda mentira é desmascarada, toda pseudo-ovelha mostra sua pele de lobo, todo falso pastor mostra sua face gêmea do diabo.
No que diz respeito a dinheiro e a riquezas, Jesus foi muito claro em sua Palavra: Não andeis ansiosos com o que haveis de comer, beber e vestir (Mt. 6:25-34); para o jovem rico ele disse para vender tudo o que tivesse (Lc. 18:18-25); entre os doze discípulos ninguém amou mais o dinheiro do que Judas e sabemos bem o que isso se transformou para ele (Mt. 26:15); no que diz respeito a oferta, a recomendação é para que se dê com alegria e não por obrigação e com o valor que for da sua vontade (II Co. 9:7); como recomendação disse para nós juntarmos tesouros nos céus onde a traça não consome e o ladrão não rouba (Mt. 6:19-21).
Observe o que diz Timóteo 6:9 e 10 “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
Por isso aquele que busca o conhecimento da Palavra de Cristo lendo-a e estudando-a sabe discernir o Espírito Santo do espírito-dos-fariseus, ao qual Jesus disse que eram hipócritas, raça de víboras, sepulcros caiados, que permaneciam na porta do Reino não entrando e não deixando ninguém entrar.
Hoje pastores são milhonários, a igreja católica é bilionária, mesmo assim continuam pregando o evangelho que o enriqueceram e que adoecem pessoas ao longo dos anos.
Deus não age em reação a uma ação sua de bondade, caridade ou de depósito realizado nos cofres de igrejas. Ele age quando quer, alheio a qualquer obra que a sua mão possa realizar.
Somos miseráveis demais para conseguirmos fazer algo que gere em Deus uma retribuição equivalente. Só recebemos algo porque existe a Graça, ao qual a Bíblia diz que é FAVOR IMERECIDO, do Pai para cada um de nós.
O engano nos templos religiosos continuará proliferando e utilizando todos os meios de comunicação como rádios, TV´s e internet. A doença permanecerá epidêmica e a Mala permanecerá sem alça, sem alma e sem Palavra de Deus dentro de si.
Importa é que você se alicerce na Palavra que é mais penetrante que uma espada de dois gumes e que é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb. 4:12), e caminhe sob a direção Daquele que no dia Dele dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (Mt. 7:21-23).
BH 06/09/2007
Fonte Blog Ação Reação
Se quiserem conferir o áudio http://www.sembarganhas.r8.org/

O milagre não veio

FONTE: Consultor Jurídico

Igreja tem de devolver doação a fiel arrependido
por Fernando Porfírio
A Justiça condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a devolver R$ 2 mil, acrescidos de juros e correção monetária, desde janeiro de 1999, para um fiel arrependido da doação. A decisão, inédita, é da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os desembargadores entenderam que o motorista Luciano Rodrigo Spadacio foi induzido a erro, com a promessa de que se entregasse o dinheiro à igreja sua vida iria melhorar.
“O aconselhamento acabou por induzir o apelante, que vinha a sofrer algum tipo de influência, a praticar ato por ele efetivamente não desejado”, decidiu o relator, desembargador Jacobina Rabello. Para o desembargador, a conduta esperada pela sociedade por parte de alguém que se denomina pastor, seria aquela de orientação espiritual.
O caso de Luciano, hoje com 27 anos, começou em 1º de janeiro de 1999, quando foi abordado por um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. O pastor, de nome Márcio, convenceu Luciano a se desfazer de seus bens materiais e entregar o que arrecadou para a Universal. O motorista caiu na conversa e foi lá vender seu único bem, um Del Rey. Conseguiu R$ 2,6 mil e entregou tudo ao pastor. O sacrifício estava feito, faltava a recompensa.
Dias depois, Luciano se arrependeu percebendo que foi vítima da fragilidade e do desespero por conta das dificuldades financeiras. Correu ao banco e conseguiu sustar um dos cheques (de R$ 600) que entregara ao pastor. A mesma sorte não teve com o segundo, de R$ 2 mil. Alegando ser vítima de gozações e chacotas, o motorista entrou com ação de indenização, por danos morais e materiais.
Em primeira instância, a Justiça não reconheceu o direito de Luciano de ter o dinheiro de volta. O juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 1ª Vara de General Salgado (município localizado a 556 quilômetros da capital paulista), entendeu que o motorista não provou que passou por transtornos financeiros, nem que a doação teria ocorrido por força de erro ou por culpa do pastor da Igreja Universal.
O motorista bateu às portas do Tribunal de Justiça paulista contestando a sentença. Afirmou que ficou comprovado no processo que a suposta doação não foi espontânea, mas induzida pela promessa de dias melhoria financeira feita pelo pastor da Universal.
O relator, desembargador Jacobina Rabello, destacou, ainda, que não se justifica enriquecimento sem causa de uma parte em desfavor da outra. “A indução do autor em erro se revelou manifesta no caso, quer pelas condições em que se deu, quer pela extensão do risco a que se expôs”, completou.
O desembargador Carlos Teixeira Leite, um dos julgadores do recurso, argumentou que se a preocupação da Igreja era a de dar início a uma nova fase na vida do fiel, com a melhora da sua precária situação econômica, melhor seria que a Universal devolvesse logo o dinheiro por conta do arrependimento de Luciano.
A 4ª Câmara de Direito Privado, no entanto, não acolheu o pedido de Luciano na parte que reclamava indenização por danos morais. Para os desembargadores, o motorista não conseguiu provas que por conta do caso sofreu chacotas e gozações. “Determinadas condutas acabam necessariamente virando causa de comentários”, afirmou o relator.
Fonte Site Ação Reação

Decair da Graça


Por Caio Fábio

A Carta aos Hebreus nos fala acerca de pessoas que um dia conheceram a Graça, com os poderes do mundo porvir, bem como provaram o perdão dos pecados, recebendo iluminação espiritual e, mesmo assim, DECAÍRAM da Graça.

Ora, o que significa este “da graça decaíram”?

Decair da Graça é não perseverar na consciência do Evangelho, antes o trocando por falsas seguranças espirituais, baseadas nas obras, no saber, no compreender, nas mecânicas dos ritos e sacrifícios, e em toda sorte de confiança naquilo pelo e contra o que Jesus morrer.

Decair da Graça é deixar de confiar na suficiência de Jesus e de Sua Cruz quanto a tudo quanto possa ser quanto para o homem.

Decair da Graça é escolher outra via, ou tentar aumentar a Graça, ou mesmo diminuí-la a fim de que caiba a porção de nossas seguranças humanas autônomas em relação ao que Jesus Consumou.

Decair da Graça é esquecer dos pecados outrora perdoados de graça, e agora buscar encontros de contas com Deus, como se a Graça tivesse apenas dado ao homem a vantagem de pô-lo em equivalência com Deus para, daí em diante, o próprio homem bancar sua justiça perante o Santo.

Decair da Graça é inventar doutrinas e mais doutrinas e empurrá-las na goela dos homens como pílulas de salvação desenvolvidas no laboratório de “Genéricos da Igreja”.

Decair da Graça é voltar às obras mortas e suas culpas já canceladas; e isto em razão de que pela presunção de perfeição a pessoa se esboroa contra a realidade, gerando culpa; e que remete o individuo para o estado de anulamento de toda Graça, tanto do presente como também até do passado.

Decair da Graça é esquecer o amor à gratidão e se casar com o juízo.

Decair da Graça é pensar que o amor de Deus é feito de indulgências à perversidade ou a luxuria; e, assim, ungir a lascívia e a perversidade como bênçãos dos céus.

Decair da Graça é fazer como o “Cristianismo” fez; e, com ele, bem próximo a nós, “os evangélicos” fizeram e muitos continuam a fazer: sacrifícios aos deuses do dinheiro e da prosperidade; culto às instituições; adoração à verdade feita pacote moral; reverencia a teologia como gnose pagã; visão do ministério como unção de bruxos; e culto a tudo o mais que retire da vida a Graça do sentir e do crer.

Isto é decair da Graça!

O que você diz?

Pense nisso!


Caio

10/08/07
Manaus
AM
Fonte site Caio Fábio

Donos de Deus

Por Riva Moutinho
Enquanto marqueteiros-engravatados-da-religião superlotam templos e proliferam seus espaços na mídia com suas teologias da prosperidade, além de aumentarem, substancialmente, suas posses; pessoas começam a se unir em centenas de grupos pelo Brasil e pelo mundo, cansados de ouvir tanta deturpação do Evangelho de Cristo.
Em 1998, os religiosos-engravatados, “lincharam” Caio Fábio; neste ano, o bispo Robinson Cavalcanti foi julgado como culpado pelo tribunal superior do setor religioso ao qual pertence e na última semana assistimos a furiosa revolta religiosa dos “santos” da Igreja Betesda de Fortaleza contra o seu fundador, Ricardo Gondim, com direito a ajuntamento de pessoas na porta do templo com cartazes e palavras condenatórias.
Em todos esses casos e em tantos outros que não chegam a atingir algum tipo de mídia, os motivos são os mesmos: poder e dinheiro. Os engravatados-religiosos que contra tais pessoas se levantaram, se ergueram e, até hoje, se erguem na altivez de estarem defendendo o Evangelho. Mas desde quando a Palavra de um Deus soberano precisou ou precisa de defensores? Desde quando, Deus contratou promotores humanos para levarem a júri popular alguém? Desde quando, Deus instituiu juízes sobre a terra para condenar aqueles que não estariam andando conforme sua vontade? Mas afinal de contas, que raio de evangelho é este que defendem e que raio de deus é este que servem?
As aberrações de tais atos são contrárias a qualquer ensinamento de Cristo deixado a nós através da Bíblia. Basta lê-la. Mas imagine qualquer um destes barões-da-religião que são rodeados por capangas-pastorais responsáveis por disseminar suas ordens e protegê-los de líderes ou de ovelhas que se rebelem contra as insanidades pregadas como verdade, encontrando com Cristo à época: “Senhor, estes foram pegos em flagrante pecado. Devemos matá-los, conforme nos ensina a Lei” (aquela que preenche as tábuas de Moisés e as páginas do livro de Levíticos). Nos dias atuais, a morte encaixa no sentido de humilhação, expulsão do meio “santo” e subserviência para uma re-aceitação, pós pagamento no purgatório terreno da piedade farisaica.
A Palavra me mostra Cristo escrevendo na terra com os próprios dedos. Quem descreveu um padrão moral da santidade espiritual? Deus?! Onde? Não foi Jesus que indignado disse que observamos facilmente o argueiro no olho do nosso próximo, mas ignoramos a trave do nosso? Não foi Ele que transformou um assassino no maior pregador/escritor do Novo Testamento? Não foi Ele que conversou tranquilamente com uma mulher samaritana (os judeus não conversavam com os de Samaria)? Não foi Deus que disse que um homem homicida e adúltero como Davi, ainda era um homem segundo o Seu coração? Não foi Jesus que assentou numa mesa com publicanos e pecadores? Se tudo isto não está escrito no Evangelho de Cristo, me diga então qual evangelho eles seguem e qual sustentam seus dedos em riste?
Jesus falou, mas os proprietários-engravatados-dos-padrões-morais-religiosos não quiseram ouvir e dedos e pedras são frequentemente lançados como se eles fossem melhor do que outros. Mas o dinheiro do dízimo obrigatório fala mais alto, pois compram jatinhos, reproduzem jardins bíblicos no quintal de seus palácios, compram canais de rádio e televisão, criam sua própria TV a cabo, colecionam carros importados... E desta forma estabelecem seus reinos, enfeitiçando milhões de coraçãozinhos, formando uma legião de pessoas que crêem num evangelho de um NÃO-Cristo e que, comportamentos morais modificados com esforços próprios conduzem a salvação eterna.
O mundo não glorificará aqueles que pregam o EVANGELHO DE JESUS e nem tampouco deixará de persegui-los, pois assim disse Jesus: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” (João 15:19) Assim Paulo conclui: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”(Romanos 12:10)
Caio, Robinson, Ricardo e tantos outros anônimos espalhados pelo Brasil e pelo mundo ecoam a voz firme, porém simples; forte porém amável; implacável com o pecado porém impressionantemente perdoadora, do Evangelho.
Os sacro-santos-fariseus atuais tornaram-se donos de deus. Donos de um deus e de um evangelho criados por eles mesmos para alimentarem suas ganâncias, insanidades, complexos, desejos... Vivem com as máscaras da hipocrisia e da santidade fingida, necessitam serem bajulados, de período em período lançam gestos de piedade.
A morte de Jesus na cruz e sua ressurreição nos deu vida. Recebê-la e vivê-la é decisão pessoal, no entanto, a Graça de Deus é derramada indiscriminadamente a qualquer ser, em qualquer parte deste imenso planeta.
Aos fariseus-dos-tempos-modernos-com-carcaças-antiquadas, Pai, perdoa-lhes, pois mesmo sabendo o que fazem, Sua Graça lhes basta. A cada um que fala da sua Palavra com verdade, temor e amor; continue a sustentá-los e a orientá-los, em Nome de Jesus. Amém!
BH 12/08/2007
Fonte blog Ação Reação

05/09/2007

Hereges e heresias

Com quantos argumentos se estabelece uma questão? Os nazistas souberam demonizar os judeus, já os comunistas habilidosamente desmontaram a lógica de Hitler. Os americanos organizaram uma estrutura filosófica que justificou o bombardeio sobre o Iraque.
Richard Dawkins escreveu um livro em que ele criteriosamente procura desmascarar os evangélicos ocidentais. Mas já existem vários livros que denunciam a fragilidade dos argumentos deste ateu belicoso. E assim se alongam as controvérsias.
Um debate de idéias, quando serve a propósitos escusos, tem vida longa e é, na verdade, interminável. Os polemistas assumem, muitas vezes, o perfil do torturador num interrogatório; ele não espanca porque busca extrair a verdade, mas para destruir a pessoa.
O que seria uma heresia? A negação de uma moldura teológica bem assumida por um grupo? Uma hegemonia dogmática? Uma outra interpretação que não se alinha à que pretende ser a melhor e mais autêntica ?
Ouso redefinir o conceito de heresia.
Heresia para mim é falta de reverência pela vida. Todo e qualquer sistema que não defenda os mais frágeis, os menos competentes, os mais indignos, é herética, por mais coerente que se mostre.
Heresia para mim é falta de consideração. As instituições, escolas teológicas e igrejas que descartam as pessoas com suas biografias e seu legado em nome de uma retidão conceitual são heréticas, mesmo que consigam repetir dogmas e catecismos.
Heresia para mim é falta de mansidão. Se a defesa de verdades complexas e excelentes, que extrapolam a capacidade humana, gerar pessoas soberbas, arrogantes e inclementes, isso é apostasia, mesmo que ninguém consiga discordar de seus pressupostos acadêmicos.
Heresia para mim é falta de integridade. Cada dia mais me convenço de que a linguagem religiosa camufla e dissimula a condição humana inadequada e pecaminosa. Não suporto ler tratados sobre santidade quando não percebo um mínimo de sinceridade em quem escreve de admitir suas próprias falhas.
Heresia para mim é falta de honestidade. Algumas pessoas falam de Sartre, Gustavo Gutierrez, Marx, Freud, sem nunca terem lido uma linha sequer do que escreveram. Tenho pena de quem não consegue comer peixe por ter medo de se engasgar com as espinhas.Esses, à priori, jogam pedra e preconceituosamente só se interessam em ler quem já criticou aquela idéia. A tolerância nasce da admissão de que pode sim vir coisa boa de Nazaré, das mulheres, dos pentecostais e dos negros. Ouvir é uma arte e quem não se dispõe para o diálogo amoroso, para mim, é um herege, mesmo que esteja coberto de razão.
O que Deus requer das pessoas? Que sejam misericordiosos, que façam justiça e que andem humildemente com ele. Esse tipo de vida não tem muito espaço para a heresia; é assim que desejo caminhar.

Pr. Ricardo Gondin
Soli Deo Gloria.

Fonte site Ricardo Gondin

Que é ter vergonha na cara

Benjamin Franklin (1706-1790) foi editor, refinado intelectual, escritor, pensador, naturalista, inventor, educador e político. Propunha como projeto de vida um pragmatismo eclarecido, assentado sobre o trabalho, a ordem e a vida simples e parcimoniosa. Foi um dos pais fundadores da pátria norte-americana e participante decisivo na elaboração Constituição de 1776. Neste mesmo ano, foi enviado à França como embaixador. Frequentava os salões e era celebrado como sábio a ponto de o próprio Voltaire, velhinho de 84 anos, ir ao seu encontro na Academia Real. Certa tarde, encontrava-se no Café Procope em Saint-Germain-des-Près, quando irrompeu salão adentro um jovem advogado e revolucionário Georges Danton dizendo em voz alta para todos ouvirem:"O mundo não é senão injustiça e miséria. Onde estão as sancões?" E dirigindo-se a Franklin perguntou provocativamente:"Senhor Franklin, por detrás da Declaração de Independência norte-americana, não há justiça, nem uma força militar que imponha respeito". Franklin serenamente contestou: "Engano senhor Danton. Atrás da Declaração há um inestimável e perene poder: o poder da vergonha na cara (the power of shame)".
É a vergonha na cara que reprime os impulsos para a violação das leis e que freia a vontade de corrupção. Já para Aristóteles a vergonha e o rubor são indícios inequívocos da presença do sentimento ético. Quando faltam, tudo é possível. Foi a vergonha pública que obrigou Nixon renunciar à presidência. De tempos em tempos, vemos ministros e grandes executivos tendo que pedir imediata demissão por atos desavergonhados. No Japão chegam a suicidar-se por não aguentarem a vergonha pública. Ter vergonha na cara representa um limite intransponível. Violado, a sociedade despreza seu violador, pois não se pode conviver sem brio.
Que é ter vergonha na cara? O dicionário Aurelio assim define:"ter sentimento da própria dignidade; ter brio." É o que mais nos falta na política, nos portadores de poder público, em deputados, senadores, executivos e em outros tantos ladrões e corruptos de colarinho branco. Com a maior cara de pau e sem vergonhice negam crimes manifestos, mentem sem escrúpulos nos interrogatórios e mas entrevistas aos meios de comunicação. São pessoas que à força de fazer o ilícito e de se sentir impumes perderam qualquer senso da própria dignidade. Roubar do erário público, assaltar verbas destinadas até para a merenda escolar ou falsificar remédios não produz vergonha na cara. Crime é a bobeira de quem deixa sinais ou permite que seja pego com a boca na botija. Nem se importam, pois sabem que serão impunes, basta-lhes pagar bons advogados e fazer recursos sobre recursos até expirar o prazo. Parte da justiça foi montada para facilitar estes recursos e favorecer os sem vergonha com poder.
No transfundo de tudo está uma cultura que sempre negou dignidade aos índios, aos negros e aos pobres. Roubo-lhes seu valor ético porque a maioria guarda vergonha na cara e tem um mínimo de brio. Como me dizia um "catador de lixo" com o qual trabalhei cerca de 20 anos: "o que mais me dói é que tenho que perder a vergonha na cara e me sujeitar a viver do lixo. Mas não sou "catador", sou trabalhador que com o meu trabalho digno consigo alimentar minha família". Se nossos políticos desavergonhados tivessem a vergonha desse trabalhador, digna e dignificante seria a política de nosso pais.

Leonardo Boff

Mario de Oliveira se complica mais ainda

Mário de Oliveira e Carlos Willian são sócios

FONTE: O Tempo
Documentos registrados na Junta Comercial de Minas Gerais e na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que, apesar das recentes desavenças, os deputados federais Mário de Oliveira (PSC-MG) e Carlos Willian (PTC-MG) mantêm uma sociedade antiga. Eles são donos de uma emissora de rádio no município de Ipatinga, no Vale do Aço, cuja a razão social é "Sistema de Comunicação Alvorada Ltda". Trata-se da Rádio 102.3 FM, repetidora da programação da emissora paulista Jovem Pan, a segunda mais ouvida na cidade. Anteriormente, a rádio detinha os direitos de transmissão da Itatiaia, mas, como a programação não cativou ouvintes, houve a mudança. Além dos parlamentares, figuram como sócios o empresário de comunicações e herdeiro da Rádio Itatiaia, Cláudio Emanuel Carneiro, e o pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), Joaquim Cantagalli, conforme a documentação oficial obtida por O TEMPO.

Na sede da emissora, no quarto andar da rua Diamantina, 259, em Ipatinga, uma secretária confirmou a sociedade na 102,3 FM. Em 1987, durante o governo Sarney, a emissora foi outorgada, passando a funcionar em 16 de maio de 2001. Nessa época, o pastor Oliveira já havia cumprido três mandatos consecutivos como deputado federal. Apesar do próspero negócio, os sócios se dizem inimigos desde que policiais do 7º Distrito de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, descobriram uma trama de morte contra Willian. Em depoimento a polícia paulista, Odair Cunha da Silva, obreiro da Quadrangular, contou que contratou um assassino profissional, conhecido como Alemão, a mando de Mário de Oliveira para matar Willian. Desde então, o paradeiro do pistoleiro é um mistério. Oliveira, por sua vez, alega que se trata de armação para prejudicá- lo, mas não aponta o autor do plano. Por causa do episódio, Oliveira, que é presidente da Quadrangular, responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara. Sem contar o imbróglio político, Oliveira responde também a um processo na Justiça por formação de quadrilha no caso da Escola de Ministério Jeová Jiré, entidade ligada a IEQ, usada para desviar R$ 1,1 milhão em convênios da Prefeitura de Contagem, em 2005, de acordo com o Ministério Público.
BensTanto Carlos Willian quanto Mário de Oliveira possuem um patrimônio visível milionário. Donos de aplicações financeiras consideráveis, casas e apartamentos bem localizados, caminhonete e carro importado. Mesmo assim, a sociedade na rádio de Ipatinga não consta na declaração de bens dos parlamentares à Justiça Eleitoral. Outra polêmica, diz respeito à legislação brasileira, que veda a participação de políticos no quadro acionário de emissoras de rádio. Segunda-feira, a presidente da Subcomissão de radiodifusão da Câmara, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), afirmou que está se empenhando para que o artigo 54 da Constituição proíba, de fato, pessoas com cargos públicos explorarem concessões e outorgas de rádio. Por meio de sua assessoria, Erundina informou que vai encaminhar uma proposta de emenda a Constituição ou um projeto de lei complementar que possa atualizar a legislação. Segundo a parlamentar paulista, a atual legislação possui brechas.
Apesar de registro, envolvidos negam propriedade de rádioOs deputados federais por Minas Gerais Mário de Oliveira (PSC) e Carlos Willian (PTC) negam que sejam sócios na rádio em Ipatinga, no Vale do Aço. Por meio de um representante, Mário de Oliveira informou que se trata de uma sociedade antiga e que já foi dissolvida. O pastor disse não saber mais detalhes do negócio e que a reportagem deveria entrar em contato com os dirigentes da Rádio Itatiaia. O deputado Carlos Willian disse que ele e o pastor Joaquim Ribeiro Cantagalli compuseram o quadro societário da emissora a pedido de Oliveira. "Nunca tivemos voz ativa na emissora, foi apenas uma formalidade. Por isso, aceitei colocar meu nome. Admito que, formalmente, já fui sócio da rádio, mas não sou mais e tem muito tempo isso", ressaltou. Cláudio Emanuel Carneiro, por meio de sua advogada, também informou que a sociedade foi desfeita, mas que por "demora" do Ministério das Comunicações o negócio não terminou oficialmente.
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Se ainda existe ou não a sociedade, para a moral religiosa, isto pouca importa. Por um motivo muito simples: Os membros da Igreja do Evangelho Quadrangular que ouvem as chamadas rádios "mundanas" com sua músicas "mundanas" - como a que os dois são ou foram sócios - são vistos pelos cantos dos olhos. Afinal, um dos sentidos da santidade no manual religioso evangélico procede de mudanças comportamentais que beneficiem, financeiramente, a instituição ao qual seus membros pertencem.A chamada música gospel faturam milhões de reais, tornando seus artistas em pop-stars ricos. Alienaram o povo. Faturam cifras fantásticas. Usaram o Evangelho para o benefício próprio.Se por um lado a reportagem mostra parcerias em meio a inimizade, por outro, mais uma vez, mostra a falsidade desta moral religiosa existente que cega as pessoas e as transformam em marionetes nas mãos destes líderes.

Fonte Blog Ação Reação

AIDS

"Creio que a gente tem que detonar os evangélicos, para acordá-los"
"AIDS Mata Padres e Pastores", proclama o título de longa matéria do jornal Alerta Geral, edições de 24. Segundo a capelã evangélica paulista Eleny Vassão Cavalcante, a Igreja Católica e as denominações evangélicas sabem da ocorrência de AIDS entre seus líderes, mas "abafam".No passado recente, os pregadores da TV e outras personalidades evangélicas, homens da mais alta estima do público (e devidamente casados), como os Jimmy's Baker e Swaggert, e tantos outros de menor projeção, também o destacado pastor Jesse Jackons, militante de direitos civis em favor dos negros, que lutou ao lado de Martin Luther King Jr. na década de 70, tendo até sido pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, militante de direitos civis em favor dos negros, e mais recentemente o pastor americano Ted Haggard, de 50 anos,todos estes tiveram seus nomes também nas páginas de jornais, revistas, e estações de rádio e TV, em deploráveis maus exemplos de conduta moral (inclusive Luther King!). Confirmam, pelo menos, a indiscutível asserção bíblica de que "a carne é fraca", o que serve ecumenicamente para os religiosos protestantes e católicos."Existem muitos casos [de líderes homossexuais] dentro da igreja evangélica, muitos casos dentro dos seminários e muitos pastores que são homossexuais, ou têm tendências homossexuais", afirma a capelã cristã Eleny Vassão de Paula Cavalcante que tem grande vivência no campo do acompanhamento a aidéticos, de um hospital que é "o maior centro de referência para AIDS no Brasil, com mais de 100 leitos só para aidéticos". Ela é também membro do conselho de AIDS do Estado de São Paulo.Com tal currículo que lhe garante indiscutível autoridade para falar do assunto, revela, entre outras coisas de "arrepiar os cabelos": "Crianças de quatro a cinco anos de idade estão morrendo de AIDS, vítimas de adultos que vão às ruas após as 22 horas para fazer sexo oral com as criancinhas; seminários, tanto católicos quanto evangélicos, têm alunos homossexuais; na Casa da Cúria em São Paulo há vários padres aidéticos; ela vem aconselhando muitos pastores e líderes homossexuais e aidéticos em estado terminal; as igrejas (tanto a Católica quanto as evangélicas) têm dado as costas para aqueles que estão morrendo de AIDS. "Eu tenho aconselhado muitos pastores" afirma a capelã.Considerando tal informação uma verdadeira "bomba atômica", Eleny busca ser, ao mesmo tempo, realista e prática: "Creio que a gente tem que detonar os evangélicos, para acordá-los. O problema não está só lá fora. Os pastores também precisam de psicólogos cristãos, precisam de ajuda. Muitos que entram na prática da homossexualidade são casados, mas sentem uma tendência forte demais e o perigo é muito grande. Meu conselho é que eles não fiquem sozinhos com rapazes que os atraem, que estejam na companhia da esposa ou outra pessoa".E oferece um dado chocante: "O Dr. Ageu Lisboa, psicólogo clínico em São Paulo, cristão, disse que 80% dos seus clientes são homossexuais evangélicos". Eleny conta ainda algo mais de sua experiência profissional: "Eu lido diariamente com AIDS e homossexualismo no hospital. Já acompanhei cinco pastores aidéticos até a morte, envolvidos com homossexualidade; um deles, pastor da Assembléia de Deus, disse: 'Graças a Deus que estou com AIDS, porque assim acaba minha luta com essas tendências homossexuais, sendo, ao mesmo tempo, pastor, num conflito tremendo. A AIDS vai me tirar a vida e o meu problema'".Levantando o problema de seminários teológicos com crescentes contingentes de jovens homossexuais, Eleny revela que a liderança religiosa não encara esse fato porque não quer. "Não sabe como resolver o problema". Ela, então, sugere que deveria haver "orientação de psicólogos cristãos. Um psicólogo identifica um homossexual pelo olhar, pelo jeito de cruzar as pernas", declara. "Mas isso não pode ser uma coisa obrigatória, porque eles estão sofrendo. Muitos estão buscando socorro". Ela esclarece que tais indivíduos são vítimas "da má formação familiar" e sentem-se culpados "porque assumiram uma postura, sabendo que era pecado".A seguir, Eleny expõe o dilema íntimo desses religiosos de orientação sexual contrária a sua natureza: "Padres e pastores têm medo de abrir o jogo, porque não têm com quem falar. Com colega de ministério ou de sacerdócio? Barbaridade! Com um membro da igreja? Pior ainda. Pastor tem alergia a consultório de psicologia, porque isso demonstraria que ele não tem fé. Em geral, eles não têm como buscar socorro. É preciso que haja um grupo que dê apoio e amor a essas pessoas, para sabermos que este não é um pecado maior do que os outros".

Fonte Pavablog