05/12/2009

04/12/2009




QUANDO A IGREJA NÃO É “IGREJA”...
  
Igreja tem que ser coisa de gente de Deus, de gente livre, de gente sem medo, de gente que anda e vive, que deixa viver..., que crê sempre no amor de Deus...; e, sobretudo, é algo para gente que confia..., que entrega..., que não deseja controlar nada...; e que sabe que não sabe, mas que sabe que Deus sabe...
Somente gente com esse espírito pode ser parte sadia de uma igreja local, por exemplo...
Entretanto, para que as pessoas sejam assim seus pastores precisam ser assim...
Se o pastor é assim..., tudo ficará assim...
Ou, então, o tal pastor não emprestará a sua vida para o que não seja vida, e, assim, bem-aventuradamente deixará tal lugar de prisão disfarçada de amor fraterno...
Em igreja há problemas... É claro... Afinal, tem gente...
Mas nenhum problema humano tem que ser um escândalo para a verdadeira igreja de gente boa de Deus.
Numa igreja de Deus ninguém tem que ser humilhado..., adúlteros não tem que ser “apresentados” ao público..., ladrões são ajudados a não mais roubarem..., corruptos são tratados como Jesus tratou a Zaqueu..., e hipócritas são igualmente tratados como Jesus tratou aos hipócritas...; ou seja: com silencio que passa..., mas, ao mesmo tempo, não abre espaço...
Na igreja de gente boa de Deus fica quem quer e até quando deseje... E quem não estiver contente não precisa ser taxado de rebelde e nem de insubordinado... Ele é livre para discordar e sair... Sair em paz. Sem maldições e sem ameaças; aliás, pode sair sem assunto mesmo...
Na verdadeira igreja não há auditores, há amigos.
Nela também toda angustia humana é tratada em sigilo e paz.
Igreja é um problema?...
Sinceramente não acho...
Pelo menos quando a igreja é assim, de gente, para gente, liderada por gente, com o propósito de fazer de toda gente um humano maduro — então, creia: não há problemas nunca, pois, os problemas em tal caso nada mais são do que situações normais da vida, como gripe, febre ou qualquer outra coisa, que só não dá em poste de ferro...
Tudo o que aqui digo decorre de minha experiência...
Não é teoria...
Pode ser assim em todo lugar...
Mas depende de quem seja o pastor...
E mais: se o povo já estiver viciado demais nem sempre tem jeito...
Entretanto, se alguém decide começar algo do zero, então, saiba: caso você seja gente boa de Deus, e que trate todos como gostaria de ser tratado..., não haverá nada que não seja normal, pois, até as maiores anormalidades são normais quando a mente do Evangelho em nós descomplicou a vida.
Pense nisso!...

Nele,

Caio
11 de setembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF


Fonte: Site Caio Fábio

02/12/2009


A anti-prece dos homens públicos que têm preço


BRASÍLIA - Incomodado com o vídeo que mostra dois deputados distritais e o secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal,Durval Barbosa , fazendo uma prece pedindo proteção a Deus , o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) fez uma versão para a oração. Para Chico Alencar, os vídeos que mostram o governador do DF, José Roberto Arruda (DEM) , deputados distritais e outras pessoas recebendo montes de dinheiro são muito chocantes, mas o que mostra os três fazendo uma prece depois de receber o dinheiro é revoltante e ofende todos os que têm fé.

- Aquela é a antiprece dos homens públicos que têm preço. Não é a fé, que temos que respeitar. Não é arrependimento, é deboche contra o povo crente - criticou Alencar, ao participar nesta terça-feira de seminário sobre o projeto que veta a candidatura dos que têm condenação na Justiça por crimes graves e contra o patrimônio publico.

Chico Alencar pediu licença para ler a antiprece que reformulou durante o seminário e o texto foi lido pelo plenário, no final da tarde desta terça-feira, pelo líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP).
A íntegra da prece:
"A anti-prece dos homens públicos que têm preço
Financiador nosso que estás na terra
Santificado seja o teu negócio
Venha a nós o teu dinheiro
Seja feita a tua vontade
Assim no público como no privado
A propina nossa de cada dia nos dai hoje
Perdoai nossos desfalques
Assim como nós perdoamos os que malversaram antes de nós
E não nos deixeis cair na tentação da honestidade
Mas livrai-nos do flagrante e da verdade
Amém."
(por Chico Alencar)
 Fonte: O Globo via Pensar e Orar

29/11/2009

Avivamente




Quero pensar,

Quero o avivamento
contínuo em meu existir.

Não quero ser igual
a louca multidão que
grita sem pensar.
Na minha mente
quero o avivamento
sem se findar.

Mergulhar na graça,
na razão, no amor
de quem me entende.

Sem medo de ser acusado
ou ignorado, pois somente
em minha mente sei que te encontro.

Na minha mente
sinto teu avivamento,

Não estes que vem e vão
entusiasmados pelos poucos
acordes.

Quero teu avivamento
Aviva minha mente.


Lucas Antonel

Fonte: Avivamente

28/11/2009

David Wilkerson desmascara Benny Hinn

Bem que eu avisei.
Acesse os link's abaixo:





Benny Hinn é um profeta de Deus?

E o Benny Hinn veio

Espíritos enganadores

Bruxo! Bruxo! Praticante da religião da maldição! Mas o povo gosta de ser enganado. O cara é um pai de santo gospel.

27/11/2009

Crer ou Ser? Eis a questão.




“Acreditar em algo e não vivê-lo é desonesto."

(Gandhi)



Gandhi nutria um amor pelo cristianismo, porém odiava os cristãos. Pois estes, segundo ele, não vivem segundo os ensinamentos de Cristo. Certa vez ele disse: “Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte quatro horas por dia.”



O que o atrapalhou a ser tornar cristão foram os próprios cristãos.



Infelizmente muitos ficam conformados com o estereótipo, se preocupam por demais em afirmar que crêem, mas negligenciam o ser, revelando assim uma completa incoerência entre o discurso e a ação.




Crer e ser, eis a solução!




Mais do que crer, Deus nos chama para Ser!




Ser a Sua própria mensagem no mundo. E isso implica em transgredir a superficialidade. E para tal, é necessário viver o que se crer até no mais profundo íntimo da alma. É ter a mensagem presente no próprio caráter e não somente na boca, até “Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração” (II Coríntios 3:3).



È hora de jogar fora as roupas bonitas de fariseu que não conseguem esconder o fedor e a feiúra da hipocrisia e ficar nu. Isso mesmo, Deus quer o homem nu.




Pergunte a Isaías, ele sabe muito bem o que é isso, o próprio Deus ordenou:



“... vai, solta o cilício de teus lombos, e descalça os sapatos dos teus pés. E ele assim o fez, indo nu e descalço... assim como o meu servo Isaías andou três anos nu e descalço, por sinal e prodígio sobre o Egito e sobre a Etiópia, assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito, e os exilados da Etiópia, tanto moços como velhos, nus e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha do Egito” (Isaías 20: 2 -4).



Isaías, o profeta, teve a missão de encarnar a mensagem. E com certeza não foi fácil andar três anos nu. Ele não era nenhum doído varrido, antes era pai de família, uma pessoa culta e respeitada entre os homens.




Mesmo que de primeira vista possa parecer algo desprovido de sentido, no fundo tudo o que Deus faz tem propósito. E naquela ocasião, ao ordenar para que o profeta andasse nu, Deus estava mostrando para aquele povo (Egípcios e os Etíopes) como eles iriam ficar debaixo do domínio dos Assírios.




Com isso percebemos que o profeta foi a mensagem e o mensageiro! Ele mesmo viveu a mensagem que estava pregando.




Às vezes vendemos uma imagem que esta longe da nossa realidade. Como as revistas fazem ao esconder as imperfeições do corpo de suas modelos, assim também o homem busca esconder seus defeitos, fazendo com que ele viva um verdadeiro “foto shop existencial”.



Chega de “fotoshopadas”, a Graça divina mira a imperfeição do homem, por mais paradoxal que isso possa ser, a perfeição de Deus encontra encaixe (pela Graça) na imperfeição do homem. E é justamente ali na nossa fraqueza que o Seu o poder se aperfeiçoa.




Para o verbo se fazer carne, esta tem que ficar nua. Pois a imagem de Deus só é refletida na vida daqueles que mostram sua própria imagem, tal qual ela é, sem retoques.



È hora de deixar de ser CRISTÃO para ser cristão.




Que possamos tão somente ser pequenos cristos. Dessa forma Cristo irá crescer a cada dia mais e mais em nós, seus cristinhos. E assim teremos condições de falar como Paulo em I Coríntios 11:1; “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.

25/11/2009

Uma ponderação sobre o adoracionismo de nossas igrejas




Numa igreja em que pastoreei um rapaz, de bom nível acadêmico, comentou que “o pastor não gosta de louvor”. Surpreendeu-me que o não tão rapaz, quase quarentão dissesse isso. Segundo o Instituto Paulo Montenegro, apenas 26% dos brasileiros conseguem ler e interpretar um texto. Então, 74% são como o eunuco: não entendem o que lêem. Mas a pessoa tinha até pós-graduação.

Mas este rapaz-senhor é crente e os crentes têm muita facilidade de colocar na boca alheia palavras que não foram ditas. Principalmente quando sem argumentos. Mas não escrevo para criticar os 74%, nem a desonestidade de muitos crentes em sua argumentação. Lembro Baudolino, de Umberto Eco: “(…) em minha viagem percebi quanto os cristãos podem se esfolar uns aos outros por uma simples palavra”. Então, leiam o que estou dizendo, sem torcer e sem colocar palavras em minha boca. Nem me esfolem. Já o fui bastante e ainda não me recuperei de algumas esfoladas.
Eis o que digo: penso que o “adoracionismo” ou o “louvorismo” que grassa em nossas igrejas é uma arma diabólica para deixar os crentes enfurnados, fazendo o que gostam, cantando ingenuidades que não definem biblicamente quem é Deus, o que é igreja, qual a missão dos crentes, ao invés de levá-los ao testemunho. Entendeu? Se não, por favor, releia. Nem sempre sou muito claro, mas estou tentando.

A igreja é a única instituição do mundo que não existe para beneficiar seus membros, e sim beneficiar os não membros. Mas a igreja evangélica brasileira vive mais ensimesmada, olhando para si, fazendo o que lhe agrada, do que testemunhando. O adoracionismo ou o louvorismo tem desviado a igreja de sua missão e levado-a a exibir (por causa dos cânticos banais, sem conteúdo sério) a essência de sua mensagem de maneira aguada. Muito do que cantamos é genérico, não tem a ver com a mensagem cristã, não mostra a necessidade de arrependimento do não crente e de santificação do crente. Arrependimento e santificação são pouco mencionados, e a ênfase é sempre adorar, mostrado como cantar no culto, sob o comando de algumas pessoas. Aquele é o momento do louvor. O resto do culto não importa.

A coisa está tão feia, que o jornal inglês The Guardian falou de um novo tipo de traficantes, no Brasil: traficantes evangélicos. Isso mesmo. Se você faz parte dos 24% que entendem um texto, entendeu este, mas ficou chocado, releia; é isso mesmo. Como isto aconteceu? Como pode haver traficantes evangélicos? Porque não se caracterizou em nossos cânticos e pregações o que é ser um evangélico. Não é cantar na igreja, mas assumir o caráter de Cristo.

Então, entenda bem o que vou dizer: louvor ou adoração não é a razão da nossa conversão. Em Efésios 1.12 (“Com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo”), “para o louvor da sua glória” não significa cantar corinho no culto. No contexto da carta, é mais amplo e muito maior que isso.
A idéia deste artigo me veio quando, me debrucei em Amós. Vi semelhanças incríveis entre o Israel do tempo do profeta e a igreja do meu tempo. Havia grande ênfase no culto, mas não havia ênfase alguma em caráter. O povo dissociou a adoração a Deus do caráter do adorador. É a partir daqui que sigo. Transformou adoração em festa, e não em contrição.

Transcrevo Amós 5.18-24: “Ai de vós que desejais o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Ele é trevas e não luz. E como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se, entrando em casa, encostasse a mão à parede, e o mordesse uma cobra. Não será, pois, o dia do Senhor trevas e não luz? não será completa escuridade, sem nenhum resplendor? Aborreço, desprezo as vossas festas, e não me deleito nas vossas assembléias solenes. Ainda que me ofereçais holocaustos, juntamente com as vossas ofertas de cereais, não me agradarei deles; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene”.

A situação social e espiritual do tempo de Amós era trágica. A leitura do seu livro mostra dominação econômica, empresários exploradores, religião de fachada conluiada com o poder dominante, líderes religiosos mais preocupados com sua situação financeira que com a situação espiritual do povo, e uma exaltação do status quo político e religioso, tudo regado com muito louvor.

A religião acobertava tudo, sacralizando o poder político, como fazem os pastores líderes de denominações que apóiam candidatos de acordo com suas conveniências, e não de acordo com princípios. Quando vejo os motivos que levam certos grupos a apoiarem Dilma ou Serra (como apoiaram outros, no passado), penso em Amós. Parece que o pano de fundo da opção política é o mesmo: “Quem me oferece melhores condições?”.
Uma religião corrompida, que sacraliza o pecado, que abençoa o corrupto, que fecha os olhos à injustiça e à roubalheira é a desgraça de um povo. Amós viu isso. Muito inferior a ele, eu também vejo.
Havia um anseio por triunfo. Queriam o dia do Senhor, que, presumiam, seria o domínio de Israel sobre as demais nações. Como o triunfalismo da igreja atual, que pensa em ganho, em ser triunfante, e não em ser militante. Em busca de triunfo (não escatológico, mas terreno), vale tudo. Até apoiar a corrupção, a mentira, fechar os olhos a posições de políticos anticristãos, mas que oferecem possibilidades de ganho. Continua a atitude de trocar votos por tijolos. Agora trocam-se votos por espaço e poder.

Amós disse que o dia do Senhor não seria o triunfo de Israel sobre o mundo, mas o juízo de Deus sobre o povo. Uma igreja que perde sua característica espiritual e se torna apêndice político de pessoas está sob o juízo de Deus, porque perdeu sua razão de ser. Eu era um pastor ainda garoto, de 23 anos, em 1972, quando num retiro de pastores (o primeiro de que participei), um prefeito foi apresentado como “servo de Deus a quem devíamos honra”. No bolso da camisa do “servo de Deus” que foi a um retiro de pastores, destacava-se um maço de cigarros. Mais tarde (naquele tempo corruptos não tinham a cabeça afagada) ele foi cassado por corrupção.
Cantamos vitória, mas não cantamos integridade. Omitimos santidade. Falamos do triunfo sobre os ímpios, mas nos esquecemos que seremos julgados: “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” (2Co 5.10). Tenho dificuldades com o louvor que não recorda que somos pecadores, que precisamos nos santificar, que seremos julgados. Tenho dificuldades com o louvor triunfalista que fala de vitória constante, e não enfatiza a necessidade de vitória sobre a carne, sobre si mesmo. Pensamos como Israel: adoramos a Deus que, subornado com cânticos, nos dá vitória. Deus quer santidade e não cânticos. Nosso louvor não o muda, mas nossos pecados o levam a indignar-se conosco.

O estado espiritual da igreja (sou igreja desde os 15 anos, e a amo e sirvo) é deplorável. Mentira, calúnia, falcatruas, desonestidades, ódio, fofoca, desestabilização de líderes, grupos dominadores, tudo isso se alastrou. Em quatro décadas como membro de igreja, nunca vi um estado espiritual como o de hoje. A ponto de haver traficantes evangélicos.

A salvação não é pretexto para pecado. Graça não é cartão de crédito para despesas no mercado do mundo. E santidade não é opção, mas um padrão normal para todos os crentes. Não consigo entender adoração que não produza santidade, impacto na vida e desejo de servir. Havia muito louvor no tempo de Amós, mas não havia integridade. Festa, mas não santidade. Quer descrição melhor de nossas igrejas? Temos artistas, mas faltam-nos santos. Saímos da igreja com uma emoção provocada não pelo Espírito, mas pelo dirigente de louvor, com seus gritos e os sermõezinhos chamados de “ministração” (honestamente, nenhum pensante merece isto!). Não saímos batendo no peito, dizendo “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!”, porque não nos descortinam todo o drama da cruz, e apenas nos apresentam momentos de entretenimento. Era assim com Amós. O culto era entretenimento. Mas culto produz o grito de Isaías: “Ai de mim!”. Adoração que mostra o “Deus fada madrinha”, mas não mostra a santidade de Deus como aterradora, deve ser repensada. Nosso grande problema não é falta de louvor, mas de caráter santo. Exatamente como no tempo de Amós.

A expressão “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras” pode ser parafraseada: “Afasta de mim a barulhada dos teus corinhos, porque não ouvirei as melodias da tua bateria e das tuas guitarras”. E a seguir vem o que Deus esperava de Israel e espera de nós: “Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene”. Deus quer justiça social, honestidade na vida, proteção dos necessitados, relacionamentos decentes. Sem isto, o louvor é apenas barulho.

Repito o trecho de Amós 5.21-24: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Corra, porém, a justiça como as águas, e a retidão como o ribeiro perene”. Deu para entender? Para nós, cantar é o que de mais importante podemos fazer. Para Deus, o maior culto é o existencial, feito com a vida. Sem ele, o culto vocal lhe irrita.

Entendam bem isto, cantores e compositores: não transformem o culto em entretenimento. Deus se indigna com isto. Vocês se colocarão sob juízo por desvirtuarem algo tão sagrado como o culto e por pensarem que Deus é um pascácio (para a moçada de hoje, que Deus é um “mané”). Santifiquem-se, aprumem suas vidas, percam o estrelismo e o artistismo. Antes de serem adoradores (que não é tão relevante assim), sejam servos. Deus se irrita com o barulho do louvor entretenimento, sem santidade. Aliás, muita gente se irrita com o barulho, de qualquer maneira, porque tem ouvidos sadios. Lembrem-se que é falsa a afirmação “Eu canto pra Deus, e não para os homens”. Então vá cantar no banheiro. Mas se você serve (deixemos o neopentecostalês de “ministra”) é servo da igreja, não deve se impor a ela, mas realmente ser servo dela. Você não quer a ditadura da naftalina, amém? (Pronto, usei um neopentecostês, no hábito de terminar toda pergunta com “amém”). Então, permita-me usar a minha: “Não quero a ditadura do cueiro, amém?”. Ah, sim, “cueiro” não é palavrão. Sua mãe e sua avó sabem do que falo.

Mudemos o foco atual de nossos cultos, tirando-o do entretenimento, do que faz bem a uma faixa etária, e vejamos o culto como um pecúlio de toda a igreja e como algo que deve produzir em nós um impacto espiritual que nos leve a clamar por pureza de vida. Era isso que Deus queria: que o culto fosse transformador da vida, e não ato de exibicionismo manipulador e gratificador de emoções. Não quero ser manipulado nem vou à igreja para ver estrelas ou receber entretenimento. E prezo retidão. Quero ser edificado, e muitas vezes saio frustrado. A artificialidade me deprime.

Eis minha ponderação.
 Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho -
Pastor, conferencista e escritor
isaltinogomes@hotmail.com


Fonte:Adiberj via Comunidade Orkut “Não agüento mais mantra gospel

23/11/2009

Pela regeneração de nós mesmos no Evangelho

Pela regeneração de nós mesmos no Evangelho from Caminho da Graça | blog on Vimeo.

Ninguém merece!




Certamente você já deve ter ouvido alguém contar alguma história sobre a mãe que doa um órgão para salvar a vida do filho, como um rim ou medula, por exemplo. Provavelmente, se fosse possível, qualquer mãe ou pai, que realmente amasse ao seu filho, seria capaz de dar o próprio coração e a vida para salvá-lo.

Há uma frase muito comum entre as mães, elas dizem assim: “desde que meu filho nasceu minha barriga nunca mais encheu”, apesar da brincadeira, a frase denuncia a preferência natural que qualquer mãe do mundo teria em, possuindo apenas um pão para comer, dar ao filho para saciar sua fome.

Não é muito difícil aceitar ou pensar em sacrifícios desta magnitude, vindo de pais e mães, nosso imaginário está povoado de muitas lembranças com exemplos deste tipo de entrega. A própria lei reconhece que em casos extremos um pai de família ou uma mãe desesperada são capazes de roubar comida para dar aos filhos, este tipo de crime é atenuado pela lei por entender que a motivação é justificada pelo instinto natural de preservação e defesa dos filhos.

Diante da eminente possibilidade de morte, qualquer pai ou mãe do mundo, sendo bons, certamente escolheria preservar a vida do filho do que a sua própria vida.

Por outro lado, imaginando alguém como Fernandinho Beira-mar ou os jovens criminosos que arrastaram o pequeno João Hélio pelas ruas do Rio de Janeiro, certamente é muito fácil pensar em exercer justiça neles prendendo-os numa carceragem pelo resto de suas vidas ou, como é comum em alguns estados norte-americanos, mandá-los para uma cadeira elétrica, câmara de gás ou forca. Alguém mais “animado” com o gosto do sangue vingado poderia sugerir que aos perversos criminosos fosse imputada a mesma ação de crueldade. Condená-los com o mesmo tipo de condenação que eles mesmos aplicaram a quem não merecia tal agressão. Olho por olho, dente por dente. Estupro por estupro, morte por morte.

Na carta aos Romanos, no capítulo 5, o apóstolo Paulo diz que por uma pessoa boa ou querida pode ser que alguém se anime a dar a própria vida para livrá-la da morte, mas Deus prova o seu grande amor pelo fato de Jesus ter se entregue e morrido por nossa causa, sendo nós ainda maus, pecadores, sem merecimento algum.

O fato é que, para nossa surpresa, Jesus deu a vida por Fernandinho Beira-mar sim, pelos jovens que arrastaram o João Hélio, pelo pai que jogou a filha pela janela do prédio, pelo pior, pelo mais malvado dos seres humanos e também por quem se sente bom, por aquele que talvez nunca tenha cometido um crime hediondo, por aquele incapaz de levantar a mão ou a voz contra outra pessoa. Jesus deu a vida por Madre Tereza de Calcutá, por Ghandi e por você também.

Paulo ainda escreve dizendo que todos pecaram. Toda a humanidade, sem distinção, se afastou de Deus por causa dos seus crimes, maldades, perversidades, mentiras e todo tipo de insulto a Deus e sua criação, consciente ou não. Ele diz que não há ninguém que possa se auto intitular justo ou santo, não existe qualquer homem ou mulher nesta terra que possa simplesmente dizer: “eu não tenho pecado algum”.

O fato é que Deus, através de Jesus, ou seja, em si mesmo, perdoou nossas dívidas de pecado se entregando e se sacrificando em nosso lugar. Todo pecado exige um sacrifício para ser quebrado, alguém precisa morrer, derramar sangue, para que a maldição do pecado seja desfeita. Como concessão o sangue dos cordeiros e das aves eram oferecidos nos templos para purificar os pecados daqueles em lugar de quem os inocentes animais morriam, mas agora o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi entregue, oferecido no altar de toda a existência humana. Não precisamos mais de outro sangue para limpar pecados, de uma só vez e por todas as vezes, Jesus se entregou e se derramou por todos. Tendo a opção de deixar tudo como estava, por amor, o Justo pagou pelo pecador. O lugar da cruz era meu e seu, quem deveria ter subido lá era você, era eu, era o Beira-mar e nossos filhos, mas Jesus escolheu subir e morrer em lugar de todos.

Ninguém merece o que Deus fez! Não é por sermos bons ou maus que a condenação do pecado e da morte foi eliminada, foi por amor. Por um amor que dificilmente entenderemos, mas que é possível ser experimentado por aqueles que, agora estão e querem continuar em Cristo, em Jesus.

Para alguém que não tenha familiaridade com os escritos judaicos ou cristãos, pode ser que alguns conceitos passem desapercebidos ou sem significado profundo na sua alma. Mas sendo você agnóstico ou não, dando o nome que quiser ao Criador, cultuando-o ou simplesmente ignorando Sua existência, entenda que você é alvo irremediável deste gigantesco e infinito amor. Pode ser que nunca venhamos a descobrir o verdadeiro nome de Deus, pode ser que nunca saibamos que tipo de culto realmente O agrada, podem ser muitas outras questões que fiquem sem resposta para sempre, mas podemos vê-lo em Jesus, podemos falar com Ele e ouvi-Lo através de Seu Espírito.

O Criador não precisa de templos construídos por mãos de homens para ser adorado, não precisa da instituição de alguma religião, não precisa nem de palavras nem de ritos, nem de entendimento para ser recebido ou aceito. Ele simplesmente é o autor da criação, da grande salvação que recebemos sem merecimento algum.

Ele é quem sonda cada pensamento nosso, sabe das profundas intenções escondidas em cada coração humano.

Ninguém merece todo este amor e entrega do próprio Deus, mas teimosamente Ele escolheu nos amar com todas as nossas manias, defeitos, resistências, impedimentos e falta de desculpas. Ele é quem falou sem nojo para o leproso: “quero, fica limpo!”, tocou o morto sem medo de se contaminar e o fez ressuscitar, conversou com pecadores e os amou. Foi perseguido, ofendido, sofreu dores de angústia, foi amaldiçoado, esbofeteado e nos perdoou. Ele é quem disse ao ladrão arrependido, pregado na cruz ao lado: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso!”.

É sobre Ele que o apóstolo Paulo afirma: “crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa!”. É a respeito dele que está dito e profetizado em toda a existência, imaginário, arquétipo e cultura humana sobre “aquele que viria”, Ele nos resgatou do Império das Trevas e nos transportou para o Reino da Luz, para o Reino do Filho do seu amor, Ele é quem tem o nome que é sobre todo nome, sobre todos os poderes, é diante Dele que, crendo ou não, todo joelho se dobrará!

É Ele quem nos convida, como gente que não merece bem algum, a sermos chamados de filhos amados, resgatados e restaurados. Sim! Sem merecimento, somente pela fé!

Você crê?


O Deus que nos ama sem merecimento algum te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

15/11/2009

Apóstolo sem noção Estevam Hernandes

O pseudo apóstolo vai estar ungindo os participantes com óleo de peroba extraída da sua cara-se-pau.
E o povo gosta de ser iludido, primeiro marcha e compra a camiseta, depois sai atrás de seus "direitos espirituais" liderados pelo apóstolo-lobo.
Acorda!!!!!
Fonte da foto: Pavablog

14/11/2009

Mapeando um Deus que não faz barganhas

Por Paulo Brabo

Falar é interpretar, escrever é ler, e todo vocabulário contém em si sua própria mitologia1. Na literatura recente e emergente de espiritualidade cristã, um dos modos mais populares de se descrever a postura divina está na idéia de que – para usar a expressão do modo como a uso sempre (por exemplo, aqui e aqui) – Deus não faz barganhas.

Quem interpreta a coisa dessa forma enxerga com dardejante clareza que, como apresentado na Bíblia (ou, pelo menos, nos evangelhos), o Deus da Bíblia (em contraposição ao mais inofensivo – e, digamos, mais pagão – Deus do cristianismo institucional) absolutamente não se dobra barganhas: não as oferece, não as estimula e, no fim das contas, não as aceita.

Esta, que eu saiba, é uma leitura muito recente do texto bíblico. Pode ter espreitado desde sempre, em regime potencial, nas páginas da Bíblia; pode ser uma leitura acurada,«Não há privilégios, não há abatimentos e não há desculpas no reino do céu.» coerente e no fim das contas muito natural, mas penso só ter sido articulada com a devida contundência em tempos recentes. Na verdade, pode ser que tenha sido apenas recentemente que a humanidade tenha adquirido as ferramentas necessárias para apreender este aspecto da revelação na inteireza de seu caráter revolucionário e desconcertante beleza. A noção de um Deus que não faz barganhas encontra muita ressonância na cínica e generosa cosmovisão pós-moderna, pois propõe ou demonstra uma divindade inclusiva e subversiva, inteiramente à margem das estruturas e sistemas usuais de poder. Fala de um Deus livre, gratuito e libertário: free as in beer, free as in freedom.

Um dos maiores campeões contemporâneos desta leitura do Deus cristão e de sua Bíblia é o insubmisso Brennan Manning, que em provocações como O Evangelho Maltrapilho propõe aos seus ouvintes um retorno radical à mais radical das idéias cristãs: a da graça pura, simples (”e sem gelo”) – aquela que não requer nada em troca e por isso abomina e exclui qualquer mecanismo de retribuição, negociação, crédito ou descrédito.

No Brasil, provavelmente ninguém trabalhou mais para divulgar esta singela revolução do que o sempre incandescente reverendo Caio Fábio. Um de seus livros mais populares,«Todos que acolhe em seu reino Deus serve da mesma forma.» escrito em 2002 mas que recupera idéias de obras anteriores, chama-se precisamente Sem barganhas com Deus. O evangelho, explica Caio Fábio, existe para denunciar e reverter a Teologia Moral de Causa e Efeito, que permanece sendo, em última análise, a teologia da igreja cristã – “uma quase-graça que, não sendo totalmente-graça, é des-graça”. E, dizendo isso, o brasileiro Caio Fábio ecoa sem ruído o norte-americano Manning: “Dito sem rodeios: a igreja evangélica dos nossos dias aceita a graça na teoria, mas nega-a na prática. Dizemos acreditar que a estrutura mais fundamental da realidade é a graça, não as obras – mas nossa vida refuta a nossa fé”.

Se digo tudo isso é para fazer uma confissão e para dar um testemunho.

A confissão é que embora endosse a idéia como se fosse minha e tenha me tornado praticamente incapaz de ler a Bíblia sem que seja através da sua lente, não cheguei por mim mesmo à noção do Deus que não faz barganhas.

O testemunho é que não foram Caio Fábio ou Brennan Mannigan que me conduziram a ela, mas – mais uma vez – a prosa lúcida do agnóstico H. G. Wells. Em outro trecho de sua Breve História do Tempo (1922), que segue ao parágrafo que citei anteriormente, Wells segue expondo sua visão sobre as impensáveis demandas do ensino de Jesus:

Os judeus estavam persuadidos de que Deus, o único Deus do mundo inteiro, era um Deus justo – mas achavam também que fosse um Deus negociador, que fizera acerca deles uma barganha com seu patriarca Abraão (uma barganha na verdade muito favorável para eles), de alçá-los por fim à supremacia sobre a terra. Com horror e ódio eles ouviram Jesus varrendo para longe essas suas acalentadas seguranças. Deus, ensinava ele, não fazia barganhas; não havia povo escolhido nem favoritos no reino do céu. Deus era o pai amoroso de toda a vida, tão incapaz de demonstrar favoritismo quanto o universal sol.

Todos os homens eram irmãos – tanto os pecadores quanto os filhos amados – desse divino pai. Na parábola do bom samaritano Jesus lança seu escárnio contra nossa tendência natural a glorificar nossa própria gente e minimizar a virtude dos povos de outros credos e raças. Na parábola dos trabalhadores ele rejeita a pretensão obstinada dos judeus de possuírem um crédito especial diante de Deus. Todos que Deus acolhe em seu reino, ensinava ele, Deus serve da mesma forma; não há distinção no seu tratamento, porque não há medida para sua liberalidade. De todos, além disso – como dá testemunho a parábola dos talentos e reforça o episódio da moeda da viúva, – ele exige o absoluto máximo. Não há privilégios, não há abatimentos e não há desculpas no reino do céu.

Porém não era apenas o patriotismo tribal dos judeus que Jesus ultrajava. Os judeus eram um povo que valorizava intensamente a lealdade familiar, e Jesus queria que a estreiteza das restritas afeições familiares fosse levada de arrasto pela grande torrente do amor de Deus. Para os seus seguidores, “família” deveria ser o reino do céu inteiro.

Jesus não se contentava ainda em investir contra o patriotismo e contra os laços de família em nome da paternidade universal de Deus e da irmandade de toda a humanidade; fica claro que seu ensino condenava também todas as gradações do sistema econômico, toda a riqueza privada e todas as vantagens pessoais. Todos os homens pertenciam ao reino; todas as suas posses pertenciam ao reino; o modo de vida íntegro para todos os homens, o único modo de vida íntegro, era o serviço de Deus com tudo que temos, com tudo que somos – pelo que, vez após outra, Jesus denunciava as riquezas privadas e as reservas de qualquer vida privada.

Finalmente, em sua tremenda profetização desse reino que consistia em todos os homens unidos em Deus, Jesus reservava pouca paciência para com a integridade de barganha da religião formal. Uma porção significativa de suas palavras registradas nos evangelhos está dirigida contra a meticulosa observância de regras por parte dos seguidores da piedosa carreira.


Fonte: A Bacia das Almas

02/11/2009

A VERDADE QUE LIBERTA

Por Fernando C. M. Rodrigues

E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”(Jo 8:32)

Fonte imagem: Blog Sou Livre


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8:36)

O primeiro efeito da verdade do Evangelho em nossas vidas – antes de qualquer outra coisa – é que ela nos liberta. Somos absolutamente livres, pois para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Sim, ele nos chamou para sermos livres (Gl 5:1), e ninguém é mais livre do que alguém contra quem não há mais nenhuma condenação (Rm 8:1).

E a verdade do Evangelho nos liberta de quê?

Primeiramente nos liberta da Lei (Rm 7:6), que criminalizava nossos pecados (Rm 3:19, 4:15; I Co 6:12), mantendo-nos sob maldição (Gl 3:10) e na iminência da condenação eterna, pois “o salário do pecado [transgressão da Lei] é a morte” (Rm 6:23). Assim, ficamos absolutamente livres do medo (I Jo 4:18).

Libertando-nos da Lei, a verdade do Evangelho nos liberta também da neurótica e ilusória busca por justiça própria (legitimada pela Lei) com o propósito de garantirmos uma vaga no céu e barganharmos favores e a salvação com Deus.

Libertando-nos da Lei e da busca por justiça própria, a verdade do Evangelho nos liberta da mente autojustificada, que domina o homem natural enquanto ele vive (Rm 7:1).

Libertando-nos da Lei, da busca por justiça própria e da mente autojustificada, a verdade do Evangelho nos liberta ainda do domínio do pecado (Rm 6:14).

E a verdade do Evangelho nos liberta para quê?

Cristo nos liberta para que sejamos livres nele. É em Cristo que somos totalmente livres, pois é no seu Espírito que há liberdade (II Co 3:17). E, estando livres no Espírito do Senhor, temos a mente do nosso libertador (I Co 2:16), pois somos habitados por ele, pelo Pai e pelo Espírito (Jo 14:23; I Co 3:16). Com eles aprendemos a discernir o que convém e edifica (I Co 10:23) e experimentamos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2).

Quem não está em Cristo está sob o jugo da Lei Mosaica ou da “norma da lei” [critério meritório natural] na consciência (Rm 2:15) e, portanto, sob maldição e já morto em seu delitos e pecados (transgressões da Lei – Ef 2:1).

Fora da Graça de Cristo, não há ninguém livre. Quem permanece nele tem vida em abundância (Jo 10:10), e “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (I Jo 2:6).

Só perceberemos o imensurável valor da Graça de Cristo se tivermos a exata noção da libertação que ela nos proporciona, mediante uma profunda convicção daquilo de que ela nos livra e salva, de maneira definitiva (Rm 8:1). Sabendo o que significa estar reconciliado com Deus, compreenderemos por que a sua Graça nos basta (II Co 12:9).

Mas, sem que morramos para a Lei (autojustificação), nada disso acontecerá (Rm 7:4; Gl 2:19). Não seremos guiados pelo Espírito (Gl 5:18) e não frutificaremos para Deus, pois não aprenderemos a discernir a vida como uma nova criatura em Cristo, que nasce e amadurece para uma nova consciência, livre, transformada, pacificada e capaz de compreender a vontade do Senhor (Ef 5:17).

Fernando C. M. Rodrigues

(Jun/2009)

Fonte: Texto enviado por e-mail.