13/11/2011

"Ressuscita-me": mais uma fórmula do sucesso gospel


Por Antognoni Misael
A indústria da música trabalha dentro de um padrão. Isso ocorreu em seu formato moderno quando nos Estados Unidos essa indústria conseguiu se apropriar da cultura folclórica e adaptá-la a produtos de caráter lúdico através dos show’s business. O jazz, vertente híbrida de canções de trabalho, blues, gospel, foi talvez o primeiro segmento da música norte-americana a experimentar as exigências seriais desse mercado.
Mas foi quando a própria música pop se auto-formulou que se tornaram pré-requisitos: o tempo da canção, as partes A,B (e/ou C), quantidades de compasso, interlúdio, etc. Isso dura até hoje. Grosso modo, para um veículo midiático “aprovar” o que chamamos de música comercial é necessário que esses elementos estejam bem definidos, equilibrados e se possível com uma forte dose etílica sonora, ou seja, que iluda, impregne, encharque – música boa seria então aquela que você escuta a primeira vez e já sai cantando (#mantra).
Não sou contra os padrões pop, até porque considero uma arte o compositor saber se moldar de forma bela a uma fôrma sonora – isso é para poucos*! Tenho vários CD’s de música pop, admiro largamente vários artistas e grupos desse gênero, mas... venhamos e convenhamos, não suporto abusos nem gato-com-lebre! Outra coisa: aos fãs, ou ouvintes feitos de vidro, que se quebram com qualquer grão de areia: me poupem! Aqui não estou avaliando a sinceridade ou significado pessoal da canção quanto ao receptor -  quem ouve entende como quer, consome ao seu gosto, ressignifica dentro das suas subjetividades.
Lembro-me quando o cantor André Valadão lançou no mercado gospel sua cançãoMilagre. Um hit que unia uma melodia circular + subjetivismo teológico + milagre imediatista: “Hoje o meu milagre vai chegar. Eu vou crer, não vou duvidar. O preço que foi pago ali na cruz me dá vitória nesta hora”  - Não se sabe afinal se ele quer tratar do milagre da salvação; na verdade ele diz que vive “as promessas dos milagres”, logo são coisas, fatos, presentes, continuidades. Entendo como uma canção bem antropocêntrica que está pronta para que o receptor peça, e meio que, como uma confissão positiva, diga: Hoje o meu milagre vai chegar! Este hit foi um sucesso!
Em seguida, outro mais forte que esse se espalhou pelo Brasil, que tocou milhares de vezes em igrejas e até em pagodes e show’s de forró foi: “Faz um milagre em mim”(Regis Danese). Essa canção que estourou nas paradas do sucesso e na minha paciência também, foi uma $acada incrível do compositor (e dono da música). Regis conseguiu misturar uma melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre – foi a primeira interpretação que ouvi alguém dizer que Zaqueu conseguiu chamar a atenção de Deus... Enfim,este som realmente deu certo!
Contudo quando agente pensa que o ciclo de milagres musicais tem se findado, somos surpreendidos! A criatividade dos caras é boa e a indústria consegue fazer mutações espantosas ao oferecer o mesmo produto, só que com nova maquiagem e roupagem, e novamente e$tourar nas paradas do sucesso!!
Dessa vez, a mesma fonte dos tais milagre se reinventou em Ressuscita-me (Aline Barros) - a mesma mistura de melodia “peguenta” +  confusão teológica +  ideia de milagre funcionou: “Mestre eu preciso de um milagre...”. A ressalva é que diferentemente, nesta canção, a mídia bombardeou teleguiados potentes por todos os cantos do Brasil (a Som Livre se apropriou dos “talentos” gospel, e ao que parece notou que Je$u$ é bom). Gente, perdoe-me a ignorância, eu não aguento mais escutar essa música! (saudades de “Faz chover” (risos))
Sinceramente algumas coisas nela eu não entendi, se possível me esclareçam. A música é para uma pessoa que nasceu de novo? Se for, acho totalmente inviável pedir que Deus ressuscite “os meus Sonhos” – prefiro aceitar que as coisas velhas não me interessam, pois tudo se fez novo. Outra coisa. Fazer analogia com Lázaro e sonhos mortos é algo bem sugêneris, pois quando canto “remove a minha pedra”, tenho por inferência a certeza de que defunto não tem querer, não pede, não clama. Agora se a música é para alguém que não nasceu de novo, a situação fica difícil, visto que não sou arminiano.
A parte mais legal disso tudo é notar que aqueles que cantaram e ‘adoraram’ com“Hoje o meu milagre vai chegar”, continuaram a pedir “Faz um Milagre em mim” e certamente devem estar dizendo “Ressuscita-me agora”.



Fonte: Arte de Chocar

27/09/2011

Asleep in the Light - Keith Green




Analisando as canções "água com açucar" que o mercado gospel impõe como padrão de louvor não custa olhar para o passado e ver que nem sempre foi assim e este vídeo é apenas um exemplo de como o movimento adoracionista tem prejudicado e anestesiado as consciências para um padrão "egoísta e intimista" onde a primeira pessoa "eu" é o que importa. Ex "minha benção", "eu quero subir". "sei que teus olhos sempre atentos permanecem em mim", " Não, este não pode ser teu fim não é o que Deus sonhou pra ti, não podes aceitar", " Bendito eu serei os meus celeiros transbordarão todos verão que sou chamado pelo nome do Senhor" .
Exemplifiquei com algumas cifras, pois podemos estar transformando em dogmas de tanto repetir estas estrofes meladas o Evangelho em um outro "evangelho" sem compromisso, pautado pelos compositores da auto-ajuda que empobrecem espiritualmente uma geração inteira e em contrapartida enriquecem suas contas bancárias.
Quem tem ouvidos ouça.

10/09/2011

Antes de virar escritor, limpava privadas...


William P. Young está no Brasil para a 15ª Bienal do Livro, no Riocentro. Em entrevista ao G1, escritor conta história por trás do best-seller.
Texto de Carla Maneghini publicado originalmente no G1
O escritor William P. Young fará palestra nesta sexta (9) na Bienal (Foto: Divulgação)
Mesmo depois de ter mais de 12 milhões de cópias vendidas de seu livro “A cabana”, o canadense William P. Young afirma que não é exatamente um escritor. “Sou um autor acidental”, diz Young, que está no Rio para participar da 15ª Bienal do Livro. Ele fará uma palestra para fãs nesta sexta-feira (9), às 19h30.
Em entrevista exclusiva ao G1, o autor do best-seller contou a história por trás de “A cabana”, que já foi traduzido para 41 línguas.
“Antes de virar escritor, tinha três empregos. No principal deles, fazia serviços de empacotamento e limpeza em uma fábrica, limpava até privadas”, conta o autor canadense, que escreveu o romance sem intenção de publicá-lo. “Deus tem um grande senso de humor quando planeja nosso destino”, diz.
“Eu sempre gostei de escrever, e minha mulher me deu a ideia de criar uma história para dar de presente para meus filhos no Natal”, lembra Young, que tem seis filhos. “Escrevi e fiz 15 cópias por conta própria para entregar à família e amigos. As crianças não ligaram, mas os amigos gostaram tanto que começaram a mostrar para outras pessoas, e ‘A cabana’ foi se espalhando”, conta.
Infância em cultura tribal
O autor diz que muito de sua história de vida está presente em “A cabana”. Filho de missionários, ele morou dos 10 meses aos 10 anos em Papua Nova Guiné e estudou teologia nos EUA.
“Cresci em uma família religiosa, sempre pensei muito sobre a relação das pessoas com Deus. Mas a convivência em uma cultura tribal durante tanto tempo me fez pensar nessas coisas por uma outra perspectiva”, afirma.  “O romance vem do desejo de criar uma língua por meio da qual as pessoas possam se conectar a Deus sem ser pela religião”, completa.
Ele conta que a influência da cultura de Papua Nova Guiné motivou um dos pontos mais controversos de “A cabana”: o retrato de Deus como uma mulher negra. “Queria me distanciar ao máximo daquela imagem clássica que temos de Deus, como um homem branco e sofredor”, conta o escritor, que afirma ter prazer em ver seu livro gerar polêmica. “São só palavras impressas no papel, o resto está na cabeça de quem lê. Quem me critica, não está falando de mim, está falando de si próprio.”

01/08/2011

Ele Voltou - Agora é R$ 911,00

Cerullo, com a benção do Malafaia (que tocou o horror no final do programa contra os blogs que falam "mal dele") voltou e com a oferta inflacionada R$ 911,00 e ainda libera dons aos fiéis. Como li num comentário no Orkut "Deus deve estar cansado de trabalhar e colocou um suplente na terra para liberar dons".
O legal é que tem um "presente" para os que contribuírem, que é a Bíblia da oração.
Se você tiver saco para assistir:
http://www.youtube.com/watch?v=jdNcScFK01Q

11/07/2011

Quem Autorizou?

Fonte da foto:Ezaro
Quem autorizou?
Nos países em que as eleições são sempre plebiscitárias vota-se em tudo, até em normas para se recolher o cocô do cachorro nas calçadas.
Li, certa vez, que num desses países — acho que era a Noruega — não era incomum um eleitor ficar até meia hora na cabine eleitoral, marcando numa célula tamanho ofício suas opções, não só entre candidatos para representá-lo mas entre grandes e pequenas questões da vida comunitária, como usinas nucleares, sim ou não? Ou: cocô na calçada, quem é o responsável?
Pensei nesse eleitor e no seu poder de escolha lendo as notícias sobre as lambanças no nosso Ministério dos Transportes. Não podemos querer imitar os escandinavos e trocar nossas maquininhas de votar ligeiro por plebiscitos demorados, certo.
Mas quando foi que nos perguntaram se concordávamos que o Ministério do Transportes fosse doado ao PR? Quem autorizou o feudo com seu voto?
Quem, entre os eleitores, sabia da cláusula de exclusividade do acordo com o PR, quem aprovou a troca de um ministério, e um ministério cheio de dinheiro, por votos no Congresso? E logo com o PR, um partido que — pelo que se sabe — não representa nada a não ser sua própria gana?
Claro, ao apertar os botões da maquininha de votar o eleitor está dando aos candidatos da sua escolha o direito de fazer o que for necessário para governar, inclusive barganhas — ou alianças, que fica mais bonito. Está votando implicitamente em tudo que imagina que os candidatos pensem e pretendem.
Quem votou em Dilma ou no PT na maquininha fez, de certa forma, todas as opções que encontraria numa cédula plebiscitária, inclusive sobre como dispor do cocô de cachorro, para insistir na metáfora nojenta.
O acordo com o PR foi feito pelo Lula, decepcionando quem esperava que esse tipo de aliança o PT nunca fizesse. Mas a Dilma presidente também foi feita pelo Lula, que certamente sabia das suas implicâncias e da sua determinação. Dilma, desfazendo o acordo, estará redimindo Lula e o PT dos seus pecados por associação.
Luíz Fernando Veríssimo
Fonte: Jornal Zero Hora

01/06/2011

Igreja Ou Cabaré?


Ótimo texto de meu amigo virtual de Canoas Leandro Barbosa, me identifiquei com o isolamento que ele descreve abaixo e torço para que os irmãos em Cristo acordem para a triste realidade deste estupro espiritual que se tornou a "igreja evangélica brasileira", boa leitura.


Lutero em uma das suas mais famosas mensagens faz uma declaração que podemos julgar no mínimo polêmica. Falando de sua visão sobre a igreja e seus pregadores, ele faz uma crítica pesada aos clérigos que corrompiam a mensagem de Cristo, com isso, induzindo e prejudicando o povo, leiamos um trecho desta mensagem de Martin Lutero (Estevão):

“O guarda de um bordel público é menos pecador que o pregador que não entrega o verdadeiro Evangelho, e o bordel não é tão ruim assim como a igreja do falso pregador. Mesmo se o proprietário do bordel prostituísse diariamente virgens, esposas religiosas e freiras — por mais terrível e abominável que sejam tais coisas, ele não seria pior nem causaria mais dano que esses pregadores.”

Uma das maiores dificuldades que enfrenta uma pessoa que rompe com a religião, é, com certeza, se libertar da auto-programação que fica impressa na alma. Por mais que consigamos modificar a conduta ou ambiente, fica na alma destes um sentimento de culpa que atormenta a consciência com coisas banais como ficar um domingo sem freqüentar uma comunidade, ou a cobrança da obrigação de ter de participar de alguma organização religiosa.

Na grande maioria das igrejas protestantes percebe-se que mesmo com o passar dos anos, os efeitos da reforma nunca se concretizaram, anulando os dogmas. Subjetivamente eles seguem se perpetuando pelas vielas obscuras dos templos, reerguendo as velhas estruturas, coagindo os fiéis. Os dogmas são reavivados em formas mais criativas e coloridas, mas possuem os mesmos efeitos corruptores que dignificam a sua natureza maligna. Dentre estes posso citar um que considero o pior, que é o “fora da Igreja não há salvação”.

Grande parte destes cristãos que foram estuprados por estas igrejas corruptoras não conseguem lidar com estes dogmas subjetivos e acabam por cair em um caminho de autodestruição e culpa. Seja ao serem empurrados para o abismo por outros fiéis ou abandonados em uma solidão exclusa, são consumidos por fantasmas de acusação que absorvem toda a nobreza da mensagem libertadora de Cristo. Partindo deste ponto de vista podemos entender com maior clareza o argumento de Lutero quando aponta um cabaré como mais justo do que uma igreja corrupta. Um cabaré até pode nos atolar em um mar de autodestruição, mas ainda assim ele deixa a possibilidade do arrependimento, enquanto uma igreja corrupta envenena a alma com falsas verdades que corrompem a pureza da mensagem de Cristo. Com certeza o propósito de Cristo não foi nos tornar andróides que seguem uma matriz modelo, criada por uma religião dogmática. A falsa mensagem empacota, diminui, embaça o brilho da proposta libertadora de vida que Cristo propõe. Ela resume a vida cristã em meras liturgias e reuniões, afastando as pessoas do verdadeiro lugar de culto, que acontece no interior de cada discípulo.

Vivemos em um tempo de trevas em meio à igreja evangélica, pois claramente podemos dizer que os cabarés se converteram em lugares de maior aconchego e misericórdia do que a maioria dos ambientes evangélicos. Os cabarés são mais humanos, neles se encontram pessoas carentes de perdão e redenção, um lugar onde a possibilidade de se fazer amigos mais sinceros do que na grande maioria das igrejas que segregam e promovem a exclusão do diferente. Se hoje nossas igrejas se tornaram piores do que os cabarés, talvez não seria este o momento de torna-lás verdadeiros cabarés atraindo os piores tipos na esperança de pouco de perdão para nós?


09/04/2011

15/03/2011

Tsunami e uma teologia da compaixão



Por: Marcelo Rosa da Silva

Assisti, com assombro, às imagens do terremoto e do tsunami no Japão. A força do abalo sísmico e o poder das ondas gigantes engolindo tudo de modo avassalador impressionam. Admira-me, também, a capacidade que os japoneses tem de lidar com eventos desse tipo, o preparo que o país tem para diminuir os efeitos dessas catástrofes. Fosse num país pobre, centenas de milhares teriam morrido. Mesmo assim é triste ver que muitos morreram e alguns milhões estão numa situação precária.

Não tenho dúvida que eles conseguirão se reerguer. Um país que já passou por várias tragédias naturais, crises financeiras severas e por duas bombas atômicas, vai se recuperar. Triste mesmo para as famílias que perderam a quem amavam. Para estas, ainda que o país, como um todo, se recupere, o lamento pela perda e a dor por quem se foi vai continuar.

Por outro lado, fico devastado com as afirmações de que Deus desejou tal tragédia para que pessoas se rendam a Jesus e, no fim, tudo redunde em glória para Si. Chego a ver sangue nos olhos de quem sente certo gozo com acontecimentos como o do Japão, vociferando que são “apenas” cumprimento de profecias bíblicas. Não há compaixão pelas pessoas, apenas contentamento em reafirmar “verdades” inquestionáveis. Lamento.

Lamento que, em nome de Deus, se digam palavras tão agressivas e tão desprovidas de compaixão, de amor, que é a essência de Deus. No momento de se tornarem gigantes de misericórdia e solidariedade, se apequenam, tentando defender a idéia de um Deus que determina tragédias e cuja glória se alimenta da dor das pessoas. Esse é um ídolo, não Deus.

Admitir que Deus esteja determinando tudo o que acontece e que nada foge ao seu controle, é jogar na conta de Deus todo o mal do mundo. Se assim fosse, o estupro de uma criancinha seria querido e determinado por Deus, para sua glória. A morte de um filho ainda moço seria algo que redundaria em um bem maior, mesmo que seu pai já fosse um homem piedoso. A fome em países africanos, ou na periferia de nossa cidade, seria algo da vontade de Deus. E não é. Pelo menos não é da vontade do Deus Pai de Jesus Cristo, pleno de amor, que nos chama à compaixão e à solidariedade.

Não, não creio que Deus determinou o terremoto e o tsunami no Japão, foi o movimento das placas tectônicas. Não estamos na Idade Média, sabemos como essas coisas acontecem. Vontade de Deus é que todos sejam compassivos e solidários aos que sofrem todo e qualquer tipo de dor, de longe ou de perto. O que Deus determina é que sejamos como o bom samaritano, que, ao contrário de oficiais da religião da época, que passaram ao largo, cuidou de quem estava agonizando à beira do caminho.

Se nossa teologia não servir para promover a vida e dignificar a pessoa humana, para nada serve. Ou melhor, serve sim, para agudizar a dor dos que já sofrem e alimentar o cinismo de quem pouco se importa.

Fico com o Deus de Jesus Cristo, que se coloca ao lado do que sofre, e, de tanto que ama, sofre também. E me convida a fazer o mesmo, para que minha vida seja uma expressão de seu amor, seja um milagre para os que esperam por ele e, então, sua glória seja manifesta.


Márcio Rosa da Silva via Visão Integral

01/03/2011

O envenenangelho



Fonte da imagem: Ecclesia Reformanda

Por: Pablo Massolar





Cansei de ser “evangélico”! Sei que está em moda dizer isto, mas não digo por causa da moda, como quem vai sendo manobrado como massa, mas sim por causa do nó na garganta mesmo, do aperto no peito e da triste constatação do imenso engano que cegou a igreja evangélica espalhada por todos os lados. Graças a Deus nunca fui “gospel”, mas ser “evangélico” não diz mais o que deveria dizer e não representa tudo o que Deus me chamou para ser Nele em amor e Graça e que está para muito além das portas das igrejas (com “i” minúsculo). Meu lugar, e o convite que recebi, é para ser do Reino e deste privilégio não abro mão.


O que digo certamente será combatido pelos “santos”, pelos “homens de ‘deus’”, por “pastores” e “gente da visão”. Serei chamado de “perturbador da fé”, “insubordinado”, “sem fé”, “sem aliança”, “sem cobertura”, dirão que estou causando escândalo ou coisas semelhantes a estas, mas assumo o que estou dizendo com a convicção de quem não vai pular do barco naufragando, mas que tem a vontade firme na rocha de ganhar a quantos conseguir, dentro e fora do barco, com minha pregação simples, sem arranjos, sem perverção e o mais sincera/verdadeira possível.


Estou enojado e farto de Atos (feiticeiramente) Proféticos, Teo-loteria da Prosperidade, declarações esquizofrênicas de autoridade, coberturas espirituais e recados dados por um “deus” que nunca cumpre o que promete e muda de idéia e direção como quem troca de sapato. Apóstolos, pastores e bispos que subiram no pináculo do templo e se fazem mediadores entre “deus” e os homens tentando fazer-se iguais a Deus, dizendo o que seu rebanho pode ou não pode fazer, julgando o servo alheio, sob a pena de não ordenar mais a bênção de “deus” aos seus discípulos através de sua autoridade. Campanhas de promoção barata e tentativas algemadas de lotar templos com gente que vem enganada e enganando-se, tentando frustradamente, de todos os jeito s, alcançar a inalcançável oração para a qual Deus não disse “amém”, mas que o “profeta” declarou que aconteceria. É gente que lê e ouve o Evangelho, mas leva pra casa e para o coração o envenenangelho.


Há lugar firme na rocha! Mas estes loucos teimam em construir suas casas/templos na areia. Negaram a cruz, afirmando não haver nela salvação suficiente, inventando quebras humanas de maldições hereditárias e uma santidade apenas moral/sexual/farisaica, sem ética e sem caráter, sem verdade de vida no Evangelho. Não crêem que a armadura de Deus, o capacete da salvação, o escudo da fé, a couraça da justiça, o cinturão da verdade e o calçado do evangelho da paz são equipamentos dados gratuitamente a todos os que crêem, até mesmo aos mais pequeninos na fé e não somente a uma “elite sacerdotal” detentora de uma “revelação nova”.

Denuncio estes lobos enganadores, raça de víboras, envenenadores do Evangelho que, não se contentando em mudar apenas uma vírgula ou til da revelação, perverteram todo o sentido da Palavra, ensinando doutrinas perversas que nada tem a ver com o Caminho/Boa Nova anunciada em Jesus, o Filho de Deus.


Não creio, de modo algum, em um “deus” que só age ou me livra do mau/mal se eu orar/verbalizar/declarar/profetizar meu pedido. Eu creio em um Deus que ouve minhas orações, sim! Todas elas. Muito antes delas me virem aos lábios. Ele me livra de vales da sombra da morte que eu nem imagino que se levantaram contra mim e vou andando em fé.


Meu Deus não se apresenta em “shows da fé”, não faz politicagem, não dá “jeitinho”, não me abençoa só porque sou fiel, mas em Graça e amor me reconciliou com Ele, sem merecimento algum, sem justiça própria, mas justificado mediante a fé Naquele que por mim se entregou mesmo sendo eu um pecador.
Os cantores de Deus não estão nos palcos das TVs, não lotam auditórios, nem ginásios, não são performáticos, mas estão cantando e louvando a Deus dentro das prisões, no silêncio do seu quarto louvando somente a Deus. Não buscam seu próprio interesse de vender mais CDs, não são idólatras de sua própria imagem.


É triste ver tantos amigos, colegas de ministério, gente querida e de Deus, mas que estão fascinados e tentados pela possibilidade de transformar as pedras em pães, de jogar-se do pináculo do templo e venderem suas almas ao principado deste século de sucesso, holofotes e aplausos. Minha oração é para que estes se arrependam e creiam no Evangelho. Abandonem o envenenangelho pregado por interesses pessoais, medidos em números e não na verdade de Deus produzida em amor. Por favor voltem ao Evangelho!


Há um lugar de liberdade e vida pacificada, plenificada, renovada todos os dias. Sem trocas, sem barganha, sem modificar ou acrescentar nada à Palavra revelada em Jesus, nem mesmo as novas interpretações e revelações exclusivíssimas que alguns falsos mestres e falsos apóstolos dizem ter recebido. O caminho antigo ainda é o Novo e Vivo Caminho em Deus. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é nossa garantia irrevogável que (todas) as nossas maldições e dores foram levadas sobre Ele. Está dito! Está escrito! Quem ouvirá? Quem vai crer em nossa pregação?


O Deus que disse “arrependam-se e creiam no Evangelho” te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


Pablo Massolar














Nota importante: Jesus ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. Se esta mensagem, de alguma forma, lhe fez bem, então provavelmente ela poderá fazer bem para outras pessoas que você conheça. Gostaria de sugerir, se não for constrangimento para você, que compartilhasse e encaminhasse este e-mail para o seu círculo de amigos e conhecidos. Fazendo isto você potencializa, em muito, o alcance da Palavra que já fez tanto bem aos nossos corações.






Leia outros artigos em http://www.ovelhamagra.com/










15/02/2011

Cristo Concreto



Gostaria de acreditar em certas coisas que um dia acreditei, mas isto não é mais possível. Alguém já disse em algum lugar que a fé é semelhante a uma escada cujo degrau de baixo desaparece quando tocamos o de cima.

Foi exatamente isto que aconteceu comigo: coloquei os pés no degrau de cima e o de baixo desapareceu. Agora nada mais resta de hoje para trás, nem mesmo as experiências que um dia julguei espirituais.

Não encontrei espiritualidade na igreja e nem no cristianismo, e jamais poderia tê-la encontrado. Li a Bíblia diversas vezes (de Gênesis à Apocalipse) e não consigo encontrar uma relação de compatibilidade entre o que ela diz e aquilo que a igreja ensina e pratica.

Entre as grandes falácias da igreja cristã, sobretudo a protestante, a maior é a histórica transformação do Jesus Cristo homem concreto em um arquétipo platônico separado das ações reais dos cristãos e das práticas da igreja.

É muito comum dentro da igreja alguém dizer a você para “olhar para Cristo e não para os homens”. Essa frase abjeta e evasiva é muito conveniente para explicar o inexplicável e justificar a atitude dos cristãos que em nada se parecem com aquele de quem dizem ser o seu Senhor e mestre.

Dizer para as pessoas olharem para Cristo e não para os homens (cristãos) é algo semelhante ao conselho hipócrita de um pai que diz para o seu filho não fumar e ele mesmo, sacando um maço de cigarros do bolso, acende um e começa a fumá-lo e soltar cinicamente a fumaça em forma de espirais.

Esse Cristo transcendente, arquetípico, para quem devemos olhar ao mesmo tempo em que ignoramos os homens é uma abstração teórica que jamais poderá ser conhecida pelas pessoas. O Cristo que as pessoas querem conhecer deveria revelar-se nos seus seguidores, naqueles que se dizem seus discípulos.

O Cristo para o qual dizem que eu preciso olhar ao mesmo tempo em que ignoro as barbaridades e falsidades cometidas pelos seus pseudo-seguidores, não passa de uma idéia no melhor estilo platônico. Ele é só um conceito eclesiástico, uma abstração criada por uma instituição falida!

Esse Cristo metafísico, afastado do mundo, com nojo de tudo e de todos, não passa de uma anomalia teológica, de uma criação monstruosa com cara de bom samaritano. O Jesus Cristo de quem fala a Bíblia nos evangelhos não é um “ghost”, como deseja a igreja.

Os discípulos citados na primeira epístola de João “viam, tocavam e apalpavam” o Cristo, o verbo da vida. Entretanto, o Cristo da igreja contemporânea é muito rarefeito para ser visto nas ações dos cristãos, para ser tocado; ele é um fantasma, uma aparição, um conceito e não um ser real passível de materialização.

A igreja citada no livro dos Atos dos Apóstolos “caiu na graça” do povo porque vivia de forma comunitária e manifestava o amor em atitudes concretas ao invés de ensinar conceitos vazios criados para justificar o injustificável.

O Cristo só está vivo quando se materializa nos seus discípulos!

O Jesus Cristo da igreja é o messias da superestrutura, é o senhor invisível deslocado do cotidiano, ausente do dia-a-dia, alheio aos maus exemplos dos seus falsos seguidores. Esse Cristo eu desprezo, não tenho e nem quero ter qualquer relação com ele!

Contudo, tenham certeza de que não pronuncio estas palavras objetivando proferir um discurso moralista ou pseudo-espiritual. O problema é que não acredito mais nesses jargões vazios que não passam de desculpa para justificar a maledicência que os verdadeiros discípulos do Cristo há muito já deixaram para trás!

André Pessoa

08/02/2011

Apóstolos????




Fonte da imagem: Hospital da Alma 
Alerta aos “apóstolos”!
Andrew Strom
Tradução de João A. de Souza Filho



Carta aberta a Peter Wagner, Dutch Sheets e demais “apóstolos”.

Esses dias li um relatório da nova “rede apostólica” liderada por Dutch Sheets que fez algumas reuniões na Flórida para “arrumar novos territórios” para seus apóstolos etc. Preciso escrever o que o Senhor diria a esses homens.

Primeiramente quero que nos lembremos de algumas coisas. No dia 23 de junho de 2008 um grupo de “apóstolos e profetas” sob a liderança de Peter Wagner subiu na plataforma em Lakeland, Flórida nas reuniões de avivamento de Todd Bentley, para impor as mãos sobre este evangelista e comissioná-lo ao ministério. Fizeram mais que isto: Peter Wagner chamou aquele momento de “alinhamento apostólico”. E fez a seguinte declaração diante das câmeras e de todo o povo:

“Eu uso da autoridade apostólica que Deus me deu, e declaro a Todd Bentley:
- O poder que você tem aumentará;

- A autoridade que você tem também aumentará.

- A graça (de Deus) em você aumentará.

Também declaro que:

- Sua influência crescerá

- Sua revelação aumentará.

- E também declaro que:

- Um poder sobrenatural novo fortalecerá você e fluirá em seu ministério.

- Uma força nova e poderosa penetrará nesse mover de Deus.

As pessoas pensam que Peter Wagner estava “profetizando” quando disse essas palavras, mas, na realidade ele estava “decretando” tais coisas a Todd Bentley, já que Peter Wagner encabeçou aquele momento como “apóstolo chefe”. No dia seguinte, numa carta, Peter Wagner chamou aquele momento de “evento rompedor” e declarou: “Chegamos ao ponto que podemos chamar de segunda era apostólica...” (Em outras palavras, uma nova era de apóstolos verdadeiros.

A pergunta que lhe faço Peter, é que resultados você teve com tudo isso? Porque, literalmente, em algumas semanas descobrimos que muitos dos “milagres” em Lakeland eram falsos, e não tinham fundamento algum. Depois, ficamos sabendo que a esposa se divorciou de Todd Bentley, porque o evangelista ungido por Peter Wagner estava tendo um caso sexual naqueles mesmos dias – e o “avivamento” foi por água abaixo! Esfacelou-se em pedaços! Foi isso o que aconteceu!

Todos os grandes líderes carismáticos que estavam naquela plataforma, depois que a “bomba” estourou não sabiam onde se esconder, de tão envergonhados que ficaram. E ninguém mais que Peter Wagner – depois de fazer este “decreto apostólico”. Quem sabe o pior desastre da vida dele!

Então, quem puxou o tapete e fez que seu “alinhamento apostólico” ruísse, Peter Wagner? Preciso lhe dizer que são dois os responsáveis.

O primeiro responsável por tudo ruir foi você mesmo, e o segundo, Deus. Porque Deus se levantou contra você e seus autodenominados apóstolos. Ele é que fez tudo isso!

Você e seus amigos ocuparam um ofício, ou posição no corpo de Cristo que não era de vocês; e Deus está atualmente no processo de derrubar esses apóstolos e toda sua rede apostólica junto!

Dutch Sheets – posso lhe perguntar quem lhe deu o direito de buscar territórios (espaço) no corpo de Cristo da América do Norte e distribuir aos seus “apóstolos” como se o corpo de Cristo pudesse ser distribuído como franquias do Mcdonalds a você e a todos os seus “apóstolos”?

Você tem idéia de onde você está se metendo? Certamente você sabe que você e seus “apóstolos” não são apóstolos reais como os do Novo Testamento, e estão se tornando um alvo grande e bem marcado, para que o juízo de Deus os alcance! Como, então, você trata o corpo de Cristo como se fosse um projeto imobiliário, que você pode distribuir como lotes de um empreendimento, para seu próprio engrandecimento?

Devido a homens como você Deus trará juízo sobre a liderança da igreja. Esses líderes se autodenominam “apóstolos”? Bem, então Deus os provará e os testará. Se não são reais, Deus os terá como inimigos dele, porque esses apóstolos estão impedindo a verdadeira Reforma.

Todo auto-proclamado apóstolo será provado. Sim, você afirma que seu grupo é um “concílio de anciãos apostólicos” ou algo similar. Espere Deus os chamar, e, se vocês não são verdadeiros ele os derrubará. O Senhor está voltando para levar sua igreja com grande poder, e vocês “apóstolos” estão atrapalhando a vinda dele, estão no caminho dele!

Certa ocasião, no Canadá, ouvi um desses grandes “apóstolos” dizer aos seus apóstolos associados que seu “apostolado” será julgado pelos níqueis que eles representam (em outras palavras, pela “quantidade” de dinheiro que conseguem levantar). Bem, como sei do que se trata, creio que esses “apóstolos” são lobos devoradores!

Lee Grady escreveu sobre essa “apostolomania”:


Em alguns círculos esses apóstolos exigem total obediência dos líderes que estão debaixo da liderança deles. Alguns controlam a entrega dos dízimos a eles, e, criaram uma monstruosa estrutura organizacional espiritual semelhante a da Amway. Esses assim chamados apóstolos formam uma cadeia em que uns estão sobre os outros, e levantam enormes quantidades de dinheiro. Um líder propôs aos pastores a oportunidade de se tornarem “filhos espirituais” contribuindo com mil dólares por mês para seu ministério. (grifo meu).

E, no entanto, veja o que o verdadeiro apóstolo Paulo escreveu: “Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte... Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos” (1 Co 4.9-13).

Isto sim é apostolado! Diga-me, você que é um apóstolo moderno, você preenche o perfil dos apóstolos do Novo Testamento? Se não, o que acha que Deus fará com vocês que usam um título falso na igreja?

Creio que os verdadeiros apóstolos, quando surgirem, se recusarão a usar este título! Eles se humilharão, e não se exaltarão tanto quanto vocês! Este é o coração do verdadeiro líder levantado por Deus.

Ao encerrar, deixe-me advertir novamente os que utilizam o título de “apóstolo” ou “profeta” na igreja. Deus virá para limpar sua casa, e se você não é verdadeiro, ele começara a limpar a casa por você. É simples assim! Você precisa se arrepender urgentemente dessa tão grande presunção. Bem, estou avisando!


Nota do tradutor: É importante que a igreja use parâmetros bíblicos para julgar esses tais apóstolos, como fazia a igreja de Éfeso, elogiada por Jesus: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos” (Ap 2.2). Se você escreve em inglês, concorde ou não com o que o autor escreveu, o endereço do Andrew Strom é:
prophetic@revivalschool.com

Fonte: Urro do Leão


18/01/2011

TRAGÉDIA e ACIDENTE: gente ficou ferida e outros morreram!





Uma tragédia acontecera. Pilatos misturara o sangue de alguns Galileus com o sangue dos sacrifícios que eles ofereciam em seu culto fora de lugar, fora do Templo de Jerusalém.

Outra tragédia aconteceu logo depois. A torre do Tanque de Siloé desabou e matou as 18 pessoas que lá estavam.

Jesus estava andando pelo país...

Então, chegaram as notícias.

O Senhor soube? Soube o que Pilatos fez? Soube o que houve com os crentes na torre que caiu?”

Eles queriam um juízo, uma explicação, uma condenação, uma lógica moral. Afinal, esse negócio de tragédia — pensam os crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado; pois, a teologia dos crentes sempre foi a dos “amigos de Jó”: tragédia é o fruto do pecado; e é sempre juízo de Deus contra o pecador.

Sim! Desse modo pensam sempre os crentes, exceto quando a casa que cai é a deles!

Mas quando a casa cai e a residência é a do descrente ou a do crente “desviado ou em pecado”, então, está tudo explicado!

Jesus, porém, ouviu as insinuações que as “questões” induziam ao pensar, e, sem falar delas, apenas disse:

Vocês pensam que os Galileus da tragédia eram mais pecadores do que os demais Galileus que não morreram? Ou que aqueles 18 sobre os quais a torre caiu eram mais pecadores do que os demais habitantes de Jerusalém? Em verdade eu digo a vocês não eram. Mas se vocês não se arrependerem, todos igualmente perecerão”.

Para Jesus telhados que caem são apenas telhados que caem; e podem cair sobre a cabeça de qualquer um. Para cair, basta estar no alto, e, para matar, basta que haja gente em baixo.

No entanto, sabendo como os “crentes das noticias de tragédias” são como pessoas, Jesus apenas disse:

Não é o modo da morte que conta. É o modo da vida que conta. Se vocês continuarem a viver assim, morrendo, sem Deus, porém cheios de religião, ainda que vocês morram de velhos, todos, todavia, independentemente do modo da morte, perecereis para a eternidade; posto que cuidaram apenas de julgarem os mortos, e não aprenderam a viver a vida dos vivos!

Não importa o modo da morte. Importa sim o modo da vida; pois, se não mudarmos de mente, todos,igualmente, veremos não um céu de gesso, como o da Renascer, cair na nossa cabeça, mas veremos os céus mesmo, desabando sobre nós e sobre nossas incuráveis arrogâncias.

Oro por todos. Por todos mesmo: os acidentados, os feridos, os enlutados, os aflitos...

Oro também para que, não pelo telhado ou pelas mortes, mas pela vida, que os responsáveis espirituais por este povo agora ainda mais perdido e confuso convertam-se à vida que é; e que não é como eles ensinam ao povo que seja; e a prova disso é que os telhados caem e não há ninguém que possa decretar ao contrário.

O convite de Jesus não é para que se pondere sobre as tragédias, mas sim sobre a vida que nunca é trágica, mesmo quando as tragédias se abatem sobre ela.

Sim! Tal vida não julga a Graça de Deus por dinheiro, prosperidade ou sucesso humano; mas, exclusivamente, pelo testemunho de coerência com o Evangelho, ainda que se esteja morrendo a morte mais louca e insana, como a de João Batista, cuja cabeça foi servida em um prato a fim de que Herodes fizesse a corte de uma jovem que ele desejava ‘comer’ como quem come um pedaço de picanha.

Silêncio! O Senhor está no Seu Santo Templo! Cale-se diante Dele toda a Terra!


Nele,


Caio
19 de janeiro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF