05/09/2007

AIDS

"Creio que a gente tem que detonar os evangélicos, para acordá-los"
"AIDS Mata Padres e Pastores", proclama o título de longa matéria do jornal Alerta Geral, edições de 24. Segundo a capelã evangélica paulista Eleny Vassão Cavalcante, a Igreja Católica e as denominações evangélicas sabem da ocorrência de AIDS entre seus líderes, mas "abafam".No passado recente, os pregadores da TV e outras personalidades evangélicas, homens da mais alta estima do público (e devidamente casados), como os Jimmy's Baker e Swaggert, e tantos outros de menor projeção, também o destacado pastor Jesse Jackons, militante de direitos civis em favor dos negros, que lutou ao lado de Martin Luther King Jr. na década de 70, tendo até sido pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, militante de direitos civis em favor dos negros, e mais recentemente o pastor americano Ted Haggard, de 50 anos,todos estes tiveram seus nomes também nas páginas de jornais, revistas, e estações de rádio e TV, em deploráveis maus exemplos de conduta moral (inclusive Luther King!). Confirmam, pelo menos, a indiscutível asserção bíblica de que "a carne é fraca", o que serve ecumenicamente para os religiosos protestantes e católicos."Existem muitos casos [de líderes homossexuais] dentro da igreja evangélica, muitos casos dentro dos seminários e muitos pastores que são homossexuais, ou têm tendências homossexuais", afirma a capelã cristã Eleny Vassão de Paula Cavalcante que tem grande vivência no campo do acompanhamento a aidéticos, de um hospital que é "o maior centro de referência para AIDS no Brasil, com mais de 100 leitos só para aidéticos". Ela é também membro do conselho de AIDS do Estado de São Paulo.Com tal currículo que lhe garante indiscutível autoridade para falar do assunto, revela, entre outras coisas de "arrepiar os cabelos": "Crianças de quatro a cinco anos de idade estão morrendo de AIDS, vítimas de adultos que vão às ruas após as 22 horas para fazer sexo oral com as criancinhas; seminários, tanto católicos quanto evangélicos, têm alunos homossexuais; na Casa da Cúria em São Paulo há vários padres aidéticos; ela vem aconselhando muitos pastores e líderes homossexuais e aidéticos em estado terminal; as igrejas (tanto a Católica quanto as evangélicas) têm dado as costas para aqueles que estão morrendo de AIDS. "Eu tenho aconselhado muitos pastores" afirma a capelã.Considerando tal informação uma verdadeira "bomba atômica", Eleny busca ser, ao mesmo tempo, realista e prática: "Creio que a gente tem que detonar os evangélicos, para acordá-los. O problema não está só lá fora. Os pastores também precisam de psicólogos cristãos, precisam de ajuda. Muitos que entram na prática da homossexualidade são casados, mas sentem uma tendência forte demais e o perigo é muito grande. Meu conselho é que eles não fiquem sozinhos com rapazes que os atraem, que estejam na companhia da esposa ou outra pessoa".E oferece um dado chocante: "O Dr. Ageu Lisboa, psicólogo clínico em São Paulo, cristão, disse que 80% dos seus clientes são homossexuais evangélicos". Eleny conta ainda algo mais de sua experiência profissional: "Eu lido diariamente com AIDS e homossexualismo no hospital. Já acompanhei cinco pastores aidéticos até a morte, envolvidos com homossexualidade; um deles, pastor da Assembléia de Deus, disse: 'Graças a Deus que estou com AIDS, porque assim acaba minha luta com essas tendências homossexuais, sendo, ao mesmo tempo, pastor, num conflito tremendo. A AIDS vai me tirar a vida e o meu problema'".Levantando o problema de seminários teológicos com crescentes contingentes de jovens homossexuais, Eleny revela que a liderança religiosa não encara esse fato porque não quer. "Não sabe como resolver o problema". Ela, então, sugere que deveria haver "orientação de psicólogos cristãos. Um psicólogo identifica um homossexual pelo olhar, pelo jeito de cruzar as pernas", declara. "Mas isso não pode ser uma coisa obrigatória, porque eles estão sofrendo. Muitos estão buscando socorro". Ela esclarece que tais indivíduos são vítimas "da má formação familiar" e sentem-se culpados "porque assumiram uma postura, sabendo que era pecado".A seguir, Eleny expõe o dilema íntimo desses religiosos de orientação sexual contrária a sua natureza: "Padres e pastores têm medo de abrir o jogo, porque não têm com quem falar. Com colega de ministério ou de sacerdócio? Barbaridade! Com um membro da igreja? Pior ainda. Pastor tem alergia a consultório de psicologia, porque isso demonstraria que ele não tem fé. Em geral, eles não têm como buscar socorro. É preciso que haja um grupo que dê apoio e amor a essas pessoas, para sabermos que este não é um pecado maior do que os outros".

Fonte Pavablog

Nenhum comentário: