26/10/2007

LANÇANDO PÉROLAS AOS PORCOS!

Não lançar pérolas aos porcos é não oferecer os tesouros do ser a quem come apenas lama e babugem, e que não só pisará em nossos tesouros do coração por não ver valor algum em pérolas da alma, assim como é também oferecer nossos bens do coração aos que apenas pisarão sobre tal riqueza interior.

As pérolas são as verdades de Deus em nós, as mais íntimas e preciosas, e que só devem ser compartilhadas com quem dá valor.

O insensato é que abre seu coração e expõe todo o seu interior com aqueles que têm no coração a fome e o apetite dos porcos [por lama] e que têm ojeriza aos bens do ser.

Veja com quem você abre seu coração!

Veja com quem você divide sua intimidade humana e espiritual!

Veja a quem você serve as preciosidades de seu ser!

Não basta que a pessoa seja “cristã” ou de “igreja”. Isso não significa nada. Amigos de alma e de tesouros são raros, e só se os conhece com o tempo, em meio à fidelidade na dor e nas dificuldades da existência.

Toda hora vejo alguém servindo suas preciosidades de alma a quem não tem uma alma. O resultado é previsto por Jesus: eles pisam nas pérolas e depois devoram aqueles que as serviram.

Seu tesouro está em seu coração. Seja cuidadoso na entrega de sua intimidade. Procure antes comer muito sal com a pessoa. Não se exponha a quem não dá valor à alma.

Muita dor acontece em razão do romantismo de se pensar que basta a nossa sinceridade. Não! Não basta. Do outro lado tem de haver gente. E gente boa de Deus. Do contrário, o que se faz é apenas entregar nossa intimidade a quem se utilizará dela para nos destruir.

Infelizmente o mundo [e nele se inclua a religião] está cheio de suínos existenciais, os quais se alimentam de homens, e abominam os tesouros da alma.

Jesus mesmo disse que tinha ainda muita coisa a dizer, mas que os discípulos ainda não estavam preparados para ouvir. Ora, eles não eram suínos existenciais, porém, ainda estavam longe de poder entender e apreciar a beleza de muitas coisas.

Para Jesus o não lançar nossas pérolas aos porcos era equivalente a não abrir os tesouros do reino com aqueles que só buscavam pretexto para a matança.

Ora, esse mandamento de Jesus é o que nos protege daqueles que se oferecem como amigos, namorados, companheiros, e irmãos, mas que não têm espírito de amor e de cuidado com a alma do próximo.

Ao contrário, para tais pessoas esses segredos das verdades mais intimas do coração são apenas alças para que nelas se agarrem a fim de nos comerem vivos.

Portanto, veja a quem você está dando os seus tesouros de intimidade, verdade, e preciosidades de Deus em sua vida.

Não namore ou case com o suíno com esperança de ser bem tratado [a]. Não fique amigo de suínos existenciais, pois eles além de não enxergarem você, ainda vão pisar e devorar a sua vida.

Você jogaria suas pérolas aos porcos, na lama?

Ora, se você não faria isso com jóias materiais, por que você faz isso com os tesouros imateriais?

Pense nisso e organize seus vínculos e amizades!


Nele, em Quem o amor é realista,


Caio

25/10/07

Fonte site Caio Fábio

Bons Tempos 2

Segue a letra de umas das músicas que marcou uma época, para quem nos anos 70 e 80 queria escutar louvores "alternativos" com responsabilidade social nas letras tinha no Conj. Novo Alvorecer uma referência. No decorrer do tempo estarei postando outras letras de outros grupos.
Para quem se interessar em adquirir os cds do Grupo ai vai o Link http://www.californiaonline.com.br/
Sistema
Conjunto Novo Alvorecer

"Levantou às sete/fez a toillete,
Tomou seu cafezinho e saiu,
Como outras vezes ele fez/
Bateu a porta atrás de si
E nem se despediu?
Em frente a seu portão/Tomou a condução,
Sentou e nem se quer do lado olhou
Como outras vezes seu semblante/Parecia carregado e um tanto arrogânte

Chegou ao trabalho dentro do horário/
Passou pelo porteiro
Com andar robotizado/
Marcou seu ponto como se estivesse programado/
Sorriu pros seus amigos,
Como arquivo enferrujado

Lá vai um homem/calendário, sem horário
Pros amigos e pros seus/Vivendo num mundo à parte/
Indiferente,
sem Deus.

Olhe bem prá mim/sou igual à você
Enquadrado no mesmo sistema/
Envolvido no mesmo problema/
Só que eu sou mais feliz
Cheque para cá,/ eu vou lhe mostrar
É bem fácil ser feliz como eu
Olhe bem prá mim/sou igual à você
Só que eu tenho na vida um Deus
Meus problemas já não são só meus
Sou feliz e você, pode ser também
Chegue para cá
é bem fácil ser feliz como eu."

A ORTODOXIA É O MUNDO DOS MORTOS

O ortodoxo tenta preservar o velho. O herege tenta destruir o velho, para que o novo nasça. O ortodoxo tem medo do novo, da surpresa, do inesperado. Eles ameaçam a sua salvação. O herege vê o velho apenas como um caminho na direção do novo. O velho não é definitivo. É o provisório. Etapa a ser ultrapassada. Visões de mundos que se opõem. O ortodoxo vê um mundo petrificado, acabado, completo, fixo, imutável. O herege vive num mundo que se move, ainda incompleto, aberto, inacabado. Mundo onde é necessário buscar. Processo descontínuo, de saltos qualitativos, onde a vida e a liberdade se mantêm pela dialética da morte e da ressurreição. Quem preserva o passado está condenado a viver nele. Perdeu o futuro. O mundo da ortodoxia é aquele que foi um dia criado por homens então vivos. Mas eles morreram. Recebemos suas idéias como um herança, monumentos de um momento vivo que agora não mais existe. A ortodoxia afirma a eternidade deste mundo morto. Usa-o como uma jaula onde a vida deve ser encerrada. (Rubem Alves, Religião e Repressão, pág. 326.)

O País do "Falta um Dedo"


A propósito da sessão do Senado Federal para cassação de Senador


Bispo Josué Adam Lazier


Pensava que vivia num país do “falta um dedo” e que isto simbolizasse que mesmo no meio das carências as pessoas submetidas aos maus tratos ou ao trabalho forçado e sem cuidado, poderiam buscar e alcançar a dignidade na vida.


Pensava que neste país do “falta um dedo” faltavam outras coisas também, como a água, a luz, o pão, o chão pra plantar, a casa, o trabalho, a saúde, a educação, o mínimo para se viver com dignidade, etc.


Pensava que neste país faltava uma política de inclusão das pessoas portadoras de deficiências, dos velhos, dos menos favorecidos e dos que sempre foram impedidos de se incluírem com dignidade na vida social.


Pensava que no período do governo do “falta um dedo” estas carências e estas faltas seriam combatidas e supridas, mesmo que com muito trabalho e com muito enfrentamento político, porque para mudar o país do “falta um monte de coisas” para um mais justo, fraterno e humano, as forças do mal teriam que ser combatidas com justiça, com a força do voto do povo, com a lei e com o direito.
Pensava que mudanças ocorreriam na cultura política e na estrutura de poder deste país do “falta um dedo”, pois a dor do povo, a dor da fome, a dor do não ter onde morar, trabalhar e estudar, estava simbolizado no dedo que faltava.
Pensava, esperava, votava e aguardava.


Agora estou descobrindo que o país do “falta um dedo” é também um país do “falta ética na política”, falta “vergonha na cara” de alguns políticos, falta dignidade em alguns que assumiram pelo voto sagrado do povo o dever sagrado de cuidar do povo e não o fazem, pois preferem cuidar de si mesmos, ao invés de desempenharem suas funções de forma legal, de legalidade e legal, de legal mesmo e por fazer “coisas legais” para o povo.


Agora descobri que o erro, o crime, a violência contra a mulher, a exploração da criança, o roubo, a bandalheira, a corrupção e outros adjetivos, só são considerados erros passíveis de punição se houver quem consiga convencer os “juízes” da veracidade dos fatos que são fatos no mundo real.


Descobri que aqueles que foram eleitos para cuidarem do povo, estão cuidando dos que foram eleitos pelo povo e constrangendo os representantes “legais” do povo para que não punam os que cometem crimes e, mesmo que no vocabulário desta elite política as palavras tenham outras conotações, crimes são sempre crimes.


Descobri que a falta que angustia o povo é a falta de vergonha e de respeito para com a população, que está presente entre os que foram eleitos pelo voto popular.


Descobri que nem Igreja ecumênica, nem não ecumênica, nem carismática, nem progressista, nem tradicional, nem pentecostal, se faz presente nesta hora para denunciar profeticamente e indicar o caminho do direito e da justiça, pois o que acontece no Senado Federal deste país do “falta ética” é coisa para o juízo divino, é coisa para a justiça de Deus, uma vez que nos nossos “juízes” não têm competência para julgar e condenar.


Acho que estou vivendo no país do “falta respeito para com Deus”, pois se houvesse muitas coisas mudariam, pois não dá para ir ao culto ou à missa em respeito a Deus e não ser impulsionado pelo Espírito de Deus para a prática da justiça e do direito que Ele mesmo criou para orientar a vida e os relacionamentos. As leis nós criamos, mas o direito e a justiça são de Deus e elas nunca faltam, em algum momento da vida julgarão a todos, sobretudo os que roubam e impedem a vida digna e a esperança do povo pobre e sofrido. O dedo que ninguém vê é o dedo indignado de Deus apontado para os poderosos.


Bispo Josué Adam LazierPastoral Universitária da UNIMEP

23/10/2007

MORTE DA FÉ

“Quando o Filho do Homem voltar, porventura encontrará fé na terra?”

Nada é mais triste de ver a morte da fé nesta geração!

Há crença, há misticismos, há correntes e barganhas, mas não há fé!

A fé é a certeza de coisas que se esperam e a firme convicção de fatos que se não vêem.

Portanto, a fé não trabalha com o visível, mas com o invisível; e não se estriba no que é perceptível aos sentidos, mas sim no que a eles não está disponível.

A fé faz as “coisas que se esperam” se tornarem “certezas” e faz “os fatos que se não vêem” tornarem-se “convicções”.

Assim, a fé antecipa e goza o que ainda não se materializou, como quem vê concreção no invisível ou no ainda não “acontecido” ante os sentidos.

Ora, sem fé, esperança e amor ninguém cresce em temor e reverencia para com Deus e a vida!

Posto que o que se crê e espera ainda não se manifestou aos sentidos, mas a fé santifica aquele que crê durante a “espera”.

Esta é a razão de vermos tanta maldade falada e feita em nome da “fé”, pois, “tal fé” não é nada além do ódio religioso que anima dos doentes contra os antagônicos.

A religião [e seus fanatismos] produz apenas o ódio como fé. Sim! É fé na existência do inimigo, não na realidade de Deus.

Pela mesma razão é que campeia entre nós a alegria pela catástrofe do adversário humano!

A “fé” que entre “nós” se propaga é certeza de que o mal alcançará aqueles que desejamos ver esmagados. É “fé” na vingança...

Olho para esse “meio religioso” e fico aturdido com a possessão de desamor que tomou conta de quase todos. Enquanto isto a iniqüidade cresce...

Cresce... E os agentes dela ficam cada vez mais insensíveis.

Leio coisas que “crentes” escrevem aqui na Internet e me encho de angustia.

Acabou o amor. Morreu a reverencia. Institui-se a banalidade das palavras. Extinguiu-se a verdade. Amparou-se a mentira. Deu-se asas ao engano. Tudo em nome de Jesus.

E o diabo se ri dos “crentes”!...

Quando do Dia Mal chegar [e ninguém se engane, pois ele vem, e não tardará], então se verá essa multidão gritando por misericórdia, enquanto rangerão os dentes em dores de raiva...

Então dirão:

“Senhor! Comias e bebias em nossas ruas!...”

“Senhor! Em teu nome tiramos demônios, profetizamos e fizemos milagres!...”

“Senhor! Por que não abres a porta?...”

Mas o Senhor lhes dirá:

“Nunca estive com vocês! Não os conheço. Vocês usarem meu nome, mas nunca me conheceram. Meu nome só é verdadeiro na boca de quem me conhece!”

Enquanto isto... — os meninos vão brincando de Deus e com Deus...

Mas a porta vai fechar!

Veja o que aconteceu a você!

Pergunte-se: O que me anima é fé, ou é apenas o ânimo da guerra da religião excitada pelo inferno?


Nele, que busca nos acordar enquanto é tempo e dia chamado Hoje,

Caio

06/10/07
Lago Norte

Fonte Site Caio Fabio

20/10/2007

CAIM E ABEL FORAM AO TEMPLO ORAR...


Toda perspectiva de relacionamento com Deus proposta e praticada pelo homem, parte do pressuposto de que é pelo mérito que o homem se achega a Deus.

A diferença entre Caim e Abel reside aí.

Caim representa a tentativa humana de cultuar a Deus pelo mérito do trabalho e da estética; pois, essa era a sua justiça. Assim, ele trouxe da terra os frutos mais belos. Abel, todavia, das primícias do rebanho que cuidava, trouxe sua oferta de declaração de que sem derramamento de sangue inocente não há remissão de pecados.

Em Caim o homem oferece o seu melhor!

Em Abel o melhor que o homem tem a oferecer é a confissão de sua culpa com o rogo de remissão de pecados.

Acontece que inevitavelmente a busca de relação com Deus que tem nas motivações de Caim a sua própria, acaba por gerar comparação, inveja e espírito homicida. Por isso Caim matou seu irmão Abel.

Assim se sabe que toda busca espiritual baseada no mérito, no nível relacional gera competição, disputa, inveja e, por fim, homicídio.

Se o homem acreditar que é pela estética, pela lei, pelos modos exteriores, ou pela força do trabalho que ele agrada a Deus, sempre que ele vir alguém que é agradável a Deus apenas por andar pela fé, imediatamente seu coração ficará possuído pelo espírito de Caim. E o que daí decorre a História da Religião explica muito bem.

Isto porque não há como a Religião [e todas são criação humana] não gerar comparação!

Sim! Como o critério dela é estético [ou seja: visível e aparente] torna-se impossível evitar o espírito de comparação. Comparação entre os devotos de tal espírito [assim, tipo: dentro do mesmo grupo]; e comparação entre e contra os que, mesmo sendo do mesmo espírito de Caim, expressam isto por outras mídias, modos, flâmulas e bandeiras...; ou seja: mediante modo religioso diferente.

Exemplo: Cristianismo versus Islamismo!

Somente a fé conforme Abel, cujo critério é a fé na Graça de Deus, e que opera na confissão da impossibilidade humana de agradar a Deus por si mesmo, é que pode fazer um homem adorar a Deus ao lado de outro homem sem que entre eles se estabeleça o espírito de comparação.

Caim e Abel subiram ao templo para adorar.

Caim dizia: “Graças te dou, ó Deus, porque não sou como Abel e os demais homens; dou o dízimo de tudo o que tiro da terra; e esta é minha justiça”.
Abel, porém, dizia ao derramar o sangue de cordeiro imolado: “Ó Deus! Tem misericórdia de mim pecador!”.
Foi por esta razão que Abel voltou justificado para sua casa, enquanto Caim elaborava a sua morte.
Para pensar e decidir:

Em que espírito você anda? No de Caim ou no de Abel?

Nele, que nos remiu pelo Seu Sangue e por Sua inteira Graça,

Caio
10/10/07
Lago Norte
Brasília

Fonte Site Caio Fabio

19/10/2007

Bons Tempos 1


Na semana passada meu amigo e irmão de fé Amaro Machado me presenteou com algumas canções do meu tempo de guri (já faz tempo).

Muita coisa boa, como a do Grupo Elo.

Quem conheceu sabe do que me refiro , embora não seja a regra, o que ouvimos são canções com estrofes que se repetem incontavelmente como mantras ou então canções que tem a função de animar a plateia adormecida no culto e infelizmente é chamam de louvor.
Hoje é difícil encontrar hinos que contenham letras com conteúdo, alias se formos ver não é difícil achar heresias nas letras , os grupos musicais e cantores ditos cristãos fazem do louvor uma profissão e um meio de alcançar fama e riqueza e estão quase todos inseridos na lógica do mercado - lucro e sucesso a qualquer preço.
Mas se procurarmos bem acharemos alguns que resistem ao holofote e quando louvam o fazem em benefício do Reino e do seu próximo.

Hoje para achar louvores que toquem na alma tem que garimpar muito.
Que saudade do tempo que para louvar não precisava ter o título de Levita, bastava um coração atento a mão de Deus.
Para saber mais leiam DEUS HABITA ENTRE QUE LOUVORES?
Claudinho

Para relembrar a letra






Autor da minha fé
Grupo Elo
Composição: Jairinho

Oh Pai, eu queria tanto ver
O meu Senhor descer vindo me encontrar.
Eu posso até imaginar
A refulgente glória do Senhor Jesus.
Transpondo as brancas nuvens no mais puro azul,
Onde nem sul, nem norte existirá.
E em meio a lágrimas, sorrisos de alegria
E de prazer
Eu que era cego agora posso ver.
Contemplar, contemplar enfim
Por isso eu canto glória:

C - Glória, glória ao Autor da minha fé.
Glória, glória ao Autor da minha fé.

Oh Pai, eu queria tanto, tanto ouvir
O som que vai abrir o encontro triunfal;
Rever amigos que um dia em Cristo foram feitos meus irmãos.
Agora sim, podemos dar as mãos
Pois temos um, somente um um só Senhor.
Eis o consolo que envolve a minha vida.
O meu Senhor Jesus
Que foi morto sim naquela cruz
Voltará, voltará enfim.
Por isso eu canto glória.

17/10/2007

QUANDO AS CALAMIDADES REALIZAM A BEM DE DEUS

Mais um enigma da Graça.

Paulo disse que haverá o dia da grande surpresa, e que será quando Deus abrir os “segredos dos corações dos homens”.

Ora, Paulo falava não do obvio [que é a certeza da maldade humana], mas, ao contrário, referia-se ao susto que se terá ante a imensa quantidade de gente de Deus que existiu fora de qualquer informação explicita ou consciente acerca da Lei de Deus ou do Evangelho (Romanos 2: 12-16).

Assim, ecoando a parábola do Joio e do Trigo no Campo do Mundo, Paulo diz que aquele que vê cara e [ou] vê apenas fotos de cenários humanos, não vê nada acontecendo no coração.

Nisto reside o grande enigma da Graça!

Os amigos de Jó olhavam o que estava acontecendo a ele, todas as suas perdas dramáticas, todas as suas dores, e pensavam: “Ele deve ter feito algo muito mau aos olhos de Deus!”

Entretanto, era justamente o oposto...

Jó estava sofrendo o que sofria por ter sido tão profundamente de Deus que isso incomodou até e, sobretudo, à Satanás. Além disso, tudo aquilo era parte de um enigma indecifrável em sua operação, pois, seria pela calamidade que Jó haveria de conhecer a Deus de modo essencial e visceral.

Isto porque antes de tudo acontecer Jó conhecia a Deus só de ouvir e de saber; daí o amar, mas, sobretudo, o temer; pois o reconhecia e de tal reconhecimento obtinha sabedoria. No entanto, após tudo o que houve, Jó foi imerso gradualmente na experiência de Deus, ao ponto de, ao fim de tudo, ele se quedar agradecido por ter passado por tudo a fim de conhecer a Deus como quem o vê.

“Agora os meus olhos te vêem”.

Às vezes alguém vê uma pessoa sofrendo muito, ou passando por aquilo que se pede a Deus que nos poupe de conhecer por experiência; e, em razão de tal observação, julga que aquilo que vê com os olhos é a ira de Deus se derramando sobre a tal pessoa, sem que saiba que nunca antes aquela pessoa tinha crescido tanto na experiência de Deus como em meio à sua dor ou dores.
Outras vezes se vê pessoas prósperas e tranqüilas aos nossos olhos, e imaginamos que elas são as simbolizações perfeitas das “bênçãos de Deus”, sem sabermos que naquela tranqüilidade aquelas pessoas estão se anestesiando, perdendo os nervos da alma; pois andam cada vez mais em sua própria força e presunção de poder e capacidade; até que chegue sobre elas a luz ou as trevas, visto que para Deus as trevas e a luz são a mesma coisa, conforme Isaías e o Salmo 139.
As trevas e a
luz são a mesma coisa!...

Assim, a luz cega a Paulo e o imerge em trevas para que veja. Depois disso Paulo teve que aprender que quem vê e interpreta nem sempre interpreta o que é, mas quase sempre o que “projeta ou transfere”.
Sim! Após sua conversão ele teve que viver o resto de sua vida sendo interpretado pelos judeus como um herege, um desertor ou um louco; e pelos cristãos de Jerusalém como um ser independente e insubmisso, pois não só jamais subira a Jerusalém para pedir conselhos, como também se adiantou em entendimento espiritual em relação aos crentes híbridos da Cidade Santa, pois levou o Evangelho às implicações que os de Jerusalém não queriam, e por isso diziam que não podiam admitir.

Quem passasse e apenas visse os três crucificados [Jesus e os dois malfeitores] e nada ouvisse do que entre eles era dito e conversado, jamais iria imaginar que o do Meio era Deus e que um dos que Lhe falavam estava recebendo a promessa de já passar a primeira noite após a sua morte na terra, no Paraíso de Deus.
Ninguém sabe nada dos que nada dizem ou dos que não são ouvidos. E ninguém sabe nada porque raramente quem ouve o faz com o coração limpo de juízos.

Entretanto, na maioria das vezes, a Graça está operando no absurdo e no impensável...

Porém, enquanto isso, os homens não entendem; e julgam o bem da Graça na vida do “ser calamitoso” como sendo sinal de seu pecado; sem verem que mesmo quando o é, ainda assim, o mais ativo meio de Graça num mundo caído está em operação em meio ao que chega à pessoa como dor e como perda, embora os que observem a tal pessoa já cheguem interpretado tudo como juízo divino.

Paulo sabia o quanto os que o julgavam estavam enganados, e, por isso, transferia tal possibilidade de má interpretação a si mesmo.
Ora, essa era a razão de ele [que era um filho da misericórdia e que buscava alcançar misericórdia] transferir a mesma possibilidade de interpretação equivocada para qualquer que fosse o juízo que ele pudesse fazer acerca de todos os “mal-interpretados”. De fato, não apenas pelo que ele sabia que era a verdade, mas pela sua própria experiência com a realidade, ele cria que haveria o dia quando mesmo os pagãos mais longínquos haveriam de se tornar uma surpresa chocante para aqueles que, a distancia, os julgavam perdidos por completo. Assim como os judeus julgavam que Paulo estava perdido.
Quanta salvação acontece sob os mantos de trevas e perdições!
Quanta reconciliação humana acontece nas perdas!
Deus tem filhos que os que chamam a si mesmos “filhos de Deus” jamais admitiriam à família!

Assim, afirmo: a Graça tem enigmas que chegam aos sentidos humanos como calamidade!

A partir de mim e de muitos outros vejo como os melhores tempos com Deus quase sempre acontecem enquanto os homens pensam que estamos vivendo os piores tempos possíveis; do mesmo modo em que muitas vezes os nossos piores tempos com Deus acontecem enquanto os homens pensam que estamos vivendo nossos dias de glória.

Por isso digo a você o seguinte: sempre seja reverente ante a calamidade humana [qualquer uma e qualquer que seja], pois, mesmo que para você o espetáculo possa ser o de uma calamidade, ou mesmo de morte, ainda assim, em geral, é justamente nessas horas que as vidas das pessoas mais mudam para o bem delas mesmas.
É direito seu e meu [e mesmo um dever à sabedoria] evitarmos todas as formas de calamidade.
O sábio vê o mal e se esconde dele!...
Todavia, se algo que você não busca acontecer [mesmo que aconteça em razão de um erro seu], não trate o acontecido como algo mal para você, mas, ao contrário, abrace aquilo como disciplina e poda do amor de Deus, limpando você a fim de que você dê fruto ou dê muito mais fruto ainda.
Entretanto, nesse dia mal, agüente firme as “interpretações”; pois, se com o “justo Jó” os seus “amigos justos” fizeram como fizeram, então que não dizer de você e de mim, especialmente quando à semelhança do “bom ladrão” estamos pegando aquilo que os nossos atos merecem?

Portanto, não se deixe matar pelos “amigos” e nem pelas “interpretações” [tais coisas são piores que o diabo nessas horas]. Ao contrário, seja submisso a Deus, não faça perguntas, mas responda a tudo com a fé que se entrega pedindo que o melhor de Deus brote do caos; e não aceite que o caos tenha o carma de ser Caos para sempre; pois, de fato, é do caos que Deus principia todas as coisas novas.
Apenas creia. E qualquer que seja o caos haverá de se tornar adubo para o maior plantio da Graça divina em sua vida, isso se seu coração seguir em silencio quebrantado.
Nele, que conhece os segredos dos corações dos homens,
Caio
16/10/07
Londrina
Paraná
Enquanto falo na Faculdade Teológica Sul Americana na semana de Estudos Especiais.
Fonte Site Caio Fábio

16/10/2007

Cristianismo Pagão, uma farpa em nossas mentes !


Estou lendo "Cristianismo Pagão", mas mesmo sem terminá-lo tenho que admitir, é uma reviravolta nas origens das práticas eclesiasticas, recomendo de coração a todos que quiserem e puderem ler.
Abaixo um comentário que li e me aguçou a curiosidade sobre a obra.
A obra está disponível em português em pdf, é só baixar e ler.

Claudio

Fonte: Blog opinião espiritualidade http://opiniaoespiritualidade.wordpress.com/2007/07/11/cristianismo-pagao-uma-farpa-em-nossas-mentes/

Em Matrix o filme, Morpheus diz a Neo algo como “…você tem vivido sua vida normalmente todos os dias, mas alguma coisa lhe diz que há algo errado, como uma farpa em sua mente, te deixando louco…”

É mais ou menos assim que tenho me sentido ao ler Cristianismo Pagão e Reconsiderando o Odre de Frank Viola, dois livros perturbadores, o primeiro mostra como práticas do judaísmo e principalmente do paganismo entraram na igreja e se perpetuam até hoje e o segundo mostra como eram as práticas usuais da igreja primitiva.

É pertubardor saber que a maior parte das nossas práticas eclesiáticas não tem origem bíblica, que vivemos um cristianismo muito distante daquele vivido pela igreja do primeiro século, que nos afastamos tanto da simplicidade da Igreja primitiva que hoje o que que vivemos é algo complexo, cheio de tradições, de fórmulas humanas e o que sobrou de original da Igreja é uma pequena centelha.

Mas aí reside a esperança, esta centelha não se apagou, é pequena, mas é possível vê-la em praticamente todas igrejas, “continuamos com nosso modo viver a Igreja normalmente, mas Algo nos diz que estamos errados, nos incomodando, como uma farpa em nossas mentes nos deixando loucos“, em todos lugares há um clamor por uma volta da Igreja ao primeiro amor e arrisco dizer que ainda neste século teremos uma nova reforma cristã.

Talvez pensem que eu estou exagerando, mas mesmo eu que tenho pensado assim nos últimos tempos e por isso buscado este tipo de informação, tenho me estarrecido diante de tamanha distorção nas nossas práticas eclesiásticas, é complicado se dar conta de que boa parte daquilo que tenho vivido nos últimos anos não tem origem cristã. Aqui cabe um esclarecimento não me refiro às doutrinas essenciais, mas a práticas usuais e liturgia basicamente, coisas como sermão, pastor, templo, etc.

Alguem pode perguntar: Porque se preocupar com coisas assim ? volto a bater na mesma tecla, não se trata de julgar o passado, mas de refletir, de pensar e repensar nossa maneira de ser, ter, fazer e viver igreja.Não podemos mais nos dar ao luxo de repetir os erros do passado em nome da tradição, reproduzir um comportamento herdado sem questionar seu valor, aderir a novas modas evangélicas sem consultar o modelo da Igreja cristã primitiva.

Particularmente gosto de uma abordagem das escrituras que interpreta o VT e o NT a partir da cruz e de Cristo, creio que tambem devemos analisar nossas práticas eclesiais a partir do modelo da igreja primitiva, mas não apenas de boca, devemos estudá-la a fundo.Tambem não significa que devemos ter uma liturgia rígida sem espaço pra criatividade, que não podemos fazer uso de novas tecnologias ou que não podemos nos contextualizar a cultura local, muito pelo contrário, significa dar espaço para a igreja agir como o Espírito Santo a conduzir, livres das amarras de tradições humanas que nos prendem.

Para finalizar tomo emprestadas as palavras do autor para fazer um convite assustador - Agora convido o leitor seguir-me por uma estrada inédita. Trata-se de uma terrível jornada onde você será obrigado a responder questões que provavelmente nunca entraram em seu pensamento consciente. Questões bem difíceis de responder, recorrentes, surpreendentes. Você será confrontado com respostas perturbadoras. Respostas que deixarão você diante das melhores coisas que um cristão pode conhecer… …Se você não está disposto a examinar seriamente seu cristianismo, não mais leia estas páginas. Doe imediatamente este livro a algum sebo! Livre-se do incômodo de ter sua vida cristã virada de cabeça para baixo.

Não obstante, se você opta por “tomar a pastilha rubra” e averiguar “até onde vai a toca do coelho”, Se você quer aprender a verdadeira história das origens de suas práticas cristãs, se está disposto a desvendar o véu da igreja moderna e desafiar fortemente suas tradicionais pressuposições, então você encontrará aqui uma obra perturbadora, informativa e possivelmente transformadora de vida.

15/10/2007

Autoridade Espiritual

Ariovaldo Ramos

Liderança Autoridade Espiritual

Fala-se muito, nos dias de hoje, sobre autoridade espiritual; alguns há que creditam tanto sua pretensa autoridade que a oferecem como "cobertura" para outros. Mas qual é a nossa autoridade para pastorear as ovelhas de Cristo? Entendo que a forma mais segura de responder a essa questão é observar Jesus Cristo concedendo essa autoridade para alguém.

Pedro, o apóstolo é o nosso homem. Jesus avisara a seu discípulo que Satanás pedira para cirandá-lo, para peneirá-lo como se faz com o trigo quando de separá-lo das impurezas e que Cristo havia rogado por ele para que sua fé não desfalecesse (Mc 14.27-31). É interessante Satanás se oferecendo para tirar de Pedro todas as impurezas, ele devia pensar que só encontraria impurezas e nenhum trigo. Bem, Pedro foi peneirado e, embora tivesse dito que estava pronto a morrer por Jesus, que o mestre jamais lhe seria um tropeço, ainda que o fosse para os demais, negou a Jesus Cristo, tal como fora avisado (Mc 14.66-72). Parece que só havia impurezas e nenhum trigo.

Como prometera Cristo ressuscitou ao terceiro dia e, entre as orientações que ultimou de seus anjos, convocou a Pedro para encontrar-se com ele na Galiléia ((Mc 16.7). A convocação foi nominal, não havia como o recalcitrante discípulo entender que não era consigo que o Ressurreto queria conversar. Encontraram-se no lugar combinado e, para surpresa geral, o Senhor, ao invés de aplicar ao moço uma severa advertência, perguntou-lhe se este o amava, por três vezes repetiu-lhe a pergunta, recebendo resposta afirmativa em todos os casos. É verdade que o Mestre, por duas vezes, usou para o verbo amar a palavra de descreve um amor incondicional, e que Pedro, o tempo todo, usou a palavra que descreve amizade, termo que o Salvador também usou na terceira inquirição. Pedro, contra todas as expectativas continuou afirmando que era mais amigo de Cristo que os demais, e, finalmente, chamou como testemunha, em sua defesa, a onisciência de Cristo, reconhecendo-o, implicitamente, como Deus (Jo 21.15-22).

Jesus, surpreendentemente, não contestou a Pedro e, mais, a cada uma de suas respostas comissionou-o, em relação ao seu próprio rebanho, para cuidar, alimentar e guiar as suas ovelhas; após o que ordenou-lhe que o seguisse por onde ele o desejasse. Concedeu-lhe o que hodiernamente é chamado de autoridade espiritual.

Com que autoridade Pedro exerceria o pastorado? Como ele lograria não ser denunciado pelo rebanho como falastrão, mentiroso, covarde e traidor? No que consistia a sua autoridade, afinal?

A autoridade de Pedro consistia em ser um pecador perdoado. Sua autoridade era o seu testemunho. Ele podia dizer sem medo: - Ele me perdoou e restaurou e pode fazer isso com qualquer ser humano. A autoridade de Pedro consistia no fato de ser ele portador de um milagre, pois, com todas as suas incoerências e inconstâncias ele amava a Jesus.

E isto é um milagre, pois, naturalmente, não há quem busque a Deus (Rm 3.11). Ser salvo é voltar a amar a Deus e atingir o ápice da salvação é a amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Tem Autoridade Espiritual aquele que pode testemunhar do perdão de seus pecados, de ter sido alvo do milagre de voltar a amar a Deus, e ter passado a seguir a Jesus sem prévias condições.

Alguém poderia objetar: - Se é isso! Então qualquer pessoa o pode! Contesto: - E não foi isso que os reformadores quiseram dizer ao ensinar sobre o sacerdócio universal dos santos?

Todos os cristãos podem e todos os cristãos devem.

Fonte http://www.ariovaldoramos.com.br/

08/10/2007

DEUS HABITA ENTRE QUE LOUVORES?

Deus habita nos louvores de Seu povo.

No entanto, tais louvores não são cânticos como cânticos, mas adoração proveniente de corações quebrantados e contritos.

O louvor no qual Deus habita é toda expressão do ser (do coração) tomado de amor e gratidão; e que faz isso em humildade e simplicidade, pois, Deus não se “empolga” com cânticos sem coração, posto que o único instrumento que faz a voz do homem ouvida por Deus é o coração.

Deus habita entre louvores como louvor de passarinho.

Sim! O louvor que agrada a Deus é aquele que se assemelha à gratidão de passarinhos cantantes — só que como somos humanos, seria como o cantar de passarinhos conscientes da Graça que lhes trás provimento todos os dias.

Assim, quando se diz que Deus habita entre os louvores de Seu povo, não se fala de outro povo que não o povo quebrantado e contrito, e que louva não como o faziam os soldados de Alexandre, o Grande, ou de César, ou de qualquer outro conquistador.

O louvor a Deus é o gorjeio da alma simples e grata!

Na gritaria de canções para “Deus” que se assemelham à jactância dos que ganharam porque derramaram o sangue do inimigo, Deus mesmo não está.

Podem-se ajuntar milhões cantando e gritando, mas, se neles não houver a singeleza do louvor do gorjeio dos passarinhos, tais vozes não chegarão ao coração de Deus.

O louvor que enche o coração de Deus é simples, quebrantado, singelo, espontâneo, e não conhece performance.

O que passar disso é apenas exercício vocal feito pelo entusiasmo da carne e estimulado pela ufania da religião que diz: “Cante; pois Deus gosta de música e de canções que digam que “Ele” é o “máximo”.”.

Bobagem!


Caio

13/07/07

Fonte: Site Caio Fábio

03/10/2007

Como ludibriar o rebanho com entretenimento e prosperidade (3)

Regra Número 3

- Fique papagueando o jargão que somente os ungidos costumam usar: “Clame pelo sangue de Jesus”.

a) Não importa o fato de que não haja qualquer precedente na Bíblia para a frase acima. Como a mesma soa espiritual, então que seja usada constantemente. Repetida sempre e sempre ela pode dar a impressão de algum ingrediente mágico no sangue de Jesus, ficando no mesmo nível da água benta, do incenso, das velas acesas e do uso do crucifixo [NT: Hábitos muito comuns aos católicos], como proteção para o rebanho. (Esses itens supracitados poderão ser vendidos com um bom lucro, se forem “ungidos”).Conhecer o linguajar dos “ungidos” poderá elevar você ao reconhecimento e colocá-lo na posição de ludibriar o rebanho pelo entretenimento e pela profecia, de maneira mais rápida.Falar diretamente com Satanás é muito impressionante, mas você deve evitar que eles vejam que isso não é bíblico. Juntar palavras e frases capciosas à mímica deve ser feito conforme abaixo e JAMAIS esqueça de “invocar o nome de Jesus” (Tente falar “Jesus” o mais longo possível: Jeeeeeeesuuuuusssss. Quanto mais longo, melhor).
“Satanás, estou aqui em nome de Jesus”.
“Satanás, você está amarrado em nome de Jesus”.
“Satanás, eu ordeno que você volte para o inferno, em nome de Jesus”.
“Satanás, eu repreendo você em nome de Jesus”.
(Não esqueça de enfatizar o pronome EU. Isso vai colocar você em foco como alguém com poder para fazer essas coisas. Isso também coloca o foco em Satanás e não esqueça de invocar o nome de Jesus para um toque de religiosidade, que vai dar a impressão de poder. Se você conseguir desviar o foco de Jesus, então isso vai convencer o rebanho de como ele precisa dos que ocupam a posição de “ungidos”. Apontar para Jesus vai atrapalhar a posição de ungido e de continuar com o engodo; portanto, todo cuidado nessa área é pouco!)b) Mais algumas palavras e frases capciosas:
* Afirmar, confessar e exigir a cura em nome de Jesus é bom, mas retira a atenção de sua unção. Mais uma vez, quanto mais arrogante você for, mais chamará a atenção das ovelhas sobre a sua “unção”.
* Aleluia, Louvai ao Senhor, glória e amém. (repita sempre e sempre, e para mais ênfase, um assobio às vezes é bom. Quanto mais alto melhor, para que escutem a sua unção).
* Gritos de glória e “vivas ao Espírito Santo, devem ser atirados às vezes. Se você for vencido pelo riso, será fácil engodar o rebanho, afirmando que se trata do “riso santo” e todos irão a você (o que vai levá-lo a rir mais fortemente; mas não se preocupe, pois eles vão rir muito, o tempo todo).
* Cantar, dançar, falar e andar no Espírito são certamente fogo nas palavras “ungidas”, as quais serão notadas!c) - Semente de fé. Este termo indica que os crentes estão plantando uma semente de fé e vão conseguir uma colheita em dinheiro por causa dela. Usando essa idéia, você pode conseguir que as pessoas lhe enviem grandes somas de dinheiro sob a promessa que receberão de volta o valor centuplicado. As pessoas são ambiciosas por natureza e a ilusão da promessa de receber milhares de dólares de volta é uma poderosa indução.
(Tenha a certeza de que elas ficarão longe da leitura de Marcos 10:29-30, porque você não vai querer dar a elas um lampejo sequer de que as perseguições também poderão acontecer em suas vidas. Livre-as de qualquer idéia de que o estilo de vida que você está promovendo poderia algum dia causar-lhes problemas). Isso também vai dar-lhe uma excelente oportunidade de usar a culpa e a intimidação para coagir as pessoas a lhe mandarem grandes somas como “ofertas de amor”. Obviamente, se elas não quiserem lhe enviar esse tipo de “oferta de amor”, então é porque não têm bastante fé para plantar. Termos acusatórios sobre a sua falta de fé, se não lhe enviarem dinheiro, neste caso funciona bem e vai lhe garantir um proveitoso ministério para muitos anos futuros.
Resumo:
Lembre-se que a natureza corrupta do homem o conduz à busca de fama e fortuna para si mesmo, excluindo o próximo. Pode ficar certo da continuação, caso se lhe ofereça a possibilidade de conseguir riqueza e poder. Tendo isso em mente, continue a apelar para a sua natureza corrupta, espiritualizando-a, a fim de que as ovelhas pensem que as coisas que elas desejam são as que Deus quer que elas possuam.
Repita constantemente frases como “Deus deseja que vocês sejam ricos, saudáveis e felizes, acima de todas as cosias”. Evite as pessoas que afirmam que a maturidade espiritual é mais importante aos olhos de Deus que o sucesso financeiro. Conserve o seu rebanho longe desses tipos. Eles podem ser devastadores para o seu ministério.
Se o rebanho falhar em alguma coisa, use a intimidação e o medo para que ele continue intacto. Essa tática vai garantir a continuidade do seu próprio bem-estar financeiro. Lembre-o de que se ele falhar nessas coisas será pela falta de fé, a qual está evitando que as bênçãos de Deus aconteçam.
Lembre-se que você tem de andar conforme fala, a fim de conservar a credibilidade. Isso quer dizer: nunca mencionar que você pode pegar um resfriado, pode deixar de se sentir feliz e que está com problemas financeiros. Cometer um erro assim seria uma rápida maneira de destruir o ministério de levar o rebanho no papo. Você é o exemplo de tudo que Deus deseja para ele e demonstrar qualquer sinal de fraqueza humana vai minar tudo que você esperava conseguir. A ilusão é tudo.
Se você descobrir que alguém está querendo sair, use depressa o medo e a culpa para conservá-lo no rebanho. Uma tática muito eficiente é a de ameaçá-lo com a perda da salvação, caso ele saia. Ameace também os seus filhos, dizendo que se ele sair, seus filhos vão pagar pela sua falta de fé. Esta é uma boa maneira de conservá-lo na linha, pois a maioria dos pais ama demais os filhos.
(artigo “Official Handbook Of How To Fleece The Flock For Fun And Profit”) © 1998 -2002 - do OAIM (Ministério Internacional Braços Abertos).

fonte: site do CPR (Centro de Pesquisas Religiosas)

Como ludibriar o rebanho com entretenimento e prosperidade (2)

Regra Número 2

Para um ministério prosperar, o dinheiro deve ser regularmente extorquido do rebanho. Não tome todo o dinheiro dele, de uma vez, porque isso poderia fazer a fonte secar e você deve ter a certeza de receber ofertas durante muito tempo, a fim de aumentar o seu lucro. Continue fazendo com que os seus seguidores tenham esperança de que os ensinos recebidos funcionam de fato.Isso pode ser conseguido, mostrando como o Senhor o tem abençoado, quando você dirige a sua limusine. Assegure-os de que eles também podem tornar-se servos ungidos de Deus, recebendo as mesmas bênçãos.Alguns dos truques seguintes podem funcionar muito bem; eles têm sido tentados e testados. Contudo, quando esses truques começarem a falhar, use um pouco de imaginação para conservá-los atuais e excitantes.

a) Oração ungida sobre roupas e acessórios. Isso tem sido uma boa novidade e com muito sucesso. Esse truque não funciona bem com as ovelhas mais idosas, mas existem muitas ovelhas novas que ainda acham isso excitante. Você pode ter uma variedade de roupas e adereços ungidos que as conservará freqüentando, por enquanto. Roupas e acessórios podem servir para unção, riqueza e poder. As possibilidades são quase ilimitadas com uma imaginação fértil. A margem de lucro pode ser muito grande porque as roupas e acessórios são baratos na compra e podem dar um bom lucro, quando vendidos por preços mais altos do que valem, por causa da “unção”.

b) Orar sobre cartas. Esta é outra maneira de atrair lucro. Uma vez que o seu investimento financeiro é quase nulo. Faça com que os membros enviem cartas com pedidos de oração e você pode estabelecer o preço para orar sobre as mesmas. Quanto você cobra depende do quanto você deve ter convencido as ovelhas de sua unção. Um bom profeta ungido pode receber 20 pratas ou mais por oração, se esta for manejada corretamente. Tenha a certeza de que tem uma maneira de se livrar das cartas, a fim de que estas não entulhem o seu espaço particular no escritório.

c) Se alguém optar pelo ministério de libertação como um meio de lucro e gratidão, você pode oferecer acessórias ungidos para afugentar os espíritos, fixando o preço conforme a severidade do demônio. Eu não recomendaria o uso do termo “dólares contra os demônios”, porque isso poderia não soar muito espiritual. Contudo, esse ministério garante lucro e reconhecimento, porque os demônios não ficam presos por muito tempo e logo voltam. Então, você será chamado sempre e sempre para exorcizar os mesmos demônios das mesmas pessoas. Evite muito trabalho nessa área, porque as pessoas depressa ficarão dependentes de você para conservar os demônios longe. Se elas se tornarem insatisfeitas e o questionarem, chegou o tempo de você as despachar como cães que continuam voltando ao seu próprio vômito. Lembre-se que sua imagem precisa ser protegida e jamais aceite perguntas tolas, como: “Por que não funciona?” A chave para um ministério bem sucedido é jogar a culpa sobre a ovelha. A arrogância será sua melhor aliada para o manter a salvo do rebanho.

d) A era eletrônica é maravilhosa e não se pode negligenciar este meio de lucro e gratidão. Você pode convencer o rebanho de que Deus está sempre presente em toda parte, inclusive na Internet. Faça com que os possessos dos demônios ou enfermos coloquem as mãos e a testa diante da tela, convencendo-os de que Deus está tocando-os através de você, pelo monitor.Coloque em seu website um desenho em que você apareça com a mão estendida para eles. Isso os convencerá de que você realmente está orando em seu favor. Declare que as orações só irão funcionar se eles tiverem remetido dinheiro. Sua reputação é que vai determinar o preço a ser fixado por essas orações. O poder de sugestão funciona bem; os hipnotizadores têm usado esse princípio por muitos anos. O importante é que o cliente esteja mentalmente convencido de que a “unção” está fluindo para ele através da tela do monitor. Então, você pode pedir mais ofertas para futuros toques ungidos.

fonte: site do CPR (Centro de Pesquisas Religiosas)

01/10/2007

Como ludibriar o rebanho com entretenimento e prosperidade (1)

Regra Número 1
a) - Aprenda a falar as palavras capciosas dos cristãos “ungidos”. Você pode começar repetindo a palavra “ungido” em sua conversa, fazendo com que as pessoas de fato acreditem que você possui essa unção especial. (Veja a regra 3, para ter uma completa lista dessas palavras capciosas). Congregar pessoas na audiência para serem “curadas” é uma boa maneira de captar a confiança do rebanho. Contudo, tenha a certeza de que o incômodo do qual elas desejam ser curadas é invisível, não podendo ser constatado pela Medicina. Enxaquecas e outras dores e incômodos são excelentes motivos para uma boa capitalização. Esteja certo de escolher de antemão as pessoas, de modo que elas não publiquem o que está acontecendo.Persuadir as pessoas de que você vai lhes dar um conhecimento secreto, o qual outras pessoas não conhecem, pode atraí-las como moscas para o mel. Isso vai encorajá-las a ficar maravilhadas diante do seu conhecimento. Quando as pessoas reconhecerem que você possui essa “unção”, você logo poderá afirmar o seu apostolado ou se estabelecer como um “profeta de Deus”. Isso funciona muito bem porque as pessoas preferem ouvir um “profeta” que escutar a voz de Deus através do estudo de Sua Palavra. Lembre-se de evitar que elas descubram que você se “ungiu” a si mesmo. Isso é vital. Se elas virem que você é o único a afirmar que foi “ungido”, você jamais conseguirá a afluência do rebanho, e não vai conseguir o entretenimento e o lucro que vão chegar, quando você conseguir ludibriar as ovelhas.

b) - Estabeleça-se como um profeta de Deus, fazendo algumas predições. Não importa se estas não se cumprirem, pois você sempre vai poder afirmar a falta de fé como a razão para que estas não tenham se cumprido. O segredo do sucesso é jogar a culpa sobre os outros, quando estiver num local apropriado. O que quer que aconteça, jamais assuma a responsabilidade pelo fracasso da profecia, pois isso poderá manchar a sua imagem e atrapalhar a tosquia do rebanho para o entretenimento e a prosperidade. Você também deve evitar que o rebanho chegue perto de passagens da Bíblia, as quais dizem que um profeta deve ter 100% de acerto, conforme Deuteronômio 18. É necessário conservá-lo longe dessas passagens, lembrando-o de que todo mundo pode falhar. Se você mantiver o foco sobre as pessoas falíveis, seu rebanho não vai saber que as profecias supostamente vindas de Deus são infalíveis.

c) - Se alguém o desafiar como um profeta de Deus, faça com que ele se lembre do verso “Não toqueis nos meus ungidos” e as conseqüências sobre quem “blasfema contra o Espírito Santo”. Nunca os deixe perceber que essas passagens nada têm a ver com você ou com a situação em pauta. Vai soar muito espiritual se você lhes falar essas passagens em voz alta, olhando-os severamente nos olhos... É essencial que você sempre amedronte o rebanho, o máximo possível, para ter a certeza de que as ovelhas têm medo de você. O medo é uma grande ferramenta a ser usada, a fim de garantir a tosquia do rebanho.

d) - Desencoraje o rebanho de ler a Bíblia sozinho. Relembre-o sempre de como o Espírito Santo tem falado com você, o que reduz a necessidade de suas ovelhas estudarem a Bíblia, visto como os seus conhecimentos são até superiores aos da Bíblia. Não esqueça de injetar um verso, aqui e ali, de modo que elas pensem que isso é de Deus. Procure versos obscuros, de modo que o rebanho não descubra que eles nada têm a ver com o que você tem ensinado. É aconselhável usar a Versão da Bíblia King James, pois a maioria das pessoas hoje em dia não entende o seu Inglês clássico e você pode fazer com que elas entendam os versos exatamente como você deseja. Se alguém o desafiar, invoque o seu “divino conhecimento da revelação” e repita as clássicas frases do item “c”. Se alguém no rebanho tentar ler a Bíblia por conta própria, tenha a certeza de interpretar as Escrituras para ele [NT: como os hierarcas romanos têm feito há muitos séculos], dizendo o que elas “realmente” significam. Será proveitoso que você escreva o seu próprio estudo bíblico, com as suas próprias anotações nas margens. As versões em couro podem ser vendidas por mais de 80 dólares cada uma e podem oferecer uma fonte de lucro por muitos anos.

e) - As pessoas mais chatas são aquelas que ficam insistindo na sã doutrina e é preciso ficar alerta quanto a esse tipo de gente, a qualquer custo. Seu lucro e reputação estão em jogo neste ponto. Contudo, isso pode ser facilmente superado com a frase capciosa: “Será que podemos continuar? Todos nós amamos Jesus”. Convença o rebanho de que a doutrina é divisora e o que importa é amar o Senhor. Isso funciona bem, pois os que insistem no assunto são rotulados como divisores e isso questiona a sua espiritualidade. Quando se chega a esse ponto, fica fácil deixar de lado o que eles estavam falando.

f) - O emocionalismo é essencial para o ministério de engodar o rebanho. Imite os mais bem sucedidos enganadores e pratique isso, até que se torne um hábito. Ande agressivamente para a frente e para trás, no palco, acenando amplamente com os braços, com a certeza de estar falando rápido e em voz alta. Para dar mais ênfase, sussurre algumas vezes para que todos se esforcem para escutar você e em seguida dê um forte gemido, para que eles pulem de suas cadeiras.Verter lágrimas e ficar ensopado de suor na fronte e no queixo, enquanto está pregando, ajuda bastante a demonstrar “unção”, garantindo que o rebanho está recebendo uma mensagem “ungida”. Dance bastante e fale “Uuuuh! Sinto a unção chegando sobre mim... Ó glória!” Esteja certo de fazer barulhos estranhos, às vezes, e diga que está falando nas línguas do Espírito. Isso impressiona demais e assegura a admiração do rebanho sobre você.

fonte: site do CPR (Centro de Pesquisas Religiosas)

Aguadem em breve as regras 2 e 3. O pior que não é para rir e sim chorar.